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Justiça marca audiência para ouvir procuradora aposentada acusada de atropelar gari que teve perna amputada

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A audiência de instrução da procuradora aposentada Luíza Farias Correa da Costa, acusada de atropelar um gari que estava trabalhando e precisou amputar a perna devido ao acidente foi marcada pela Justiça para o dia 12 de dezembro deste ano. A decisão é do juiz Lídio Modesto da Silva filho, da 4ª Vara Criminal de Cuiabá.

O gari, identificado como Darliney Silva Madaleno, de 41 anos, estava na traseira do caminhão de coleta de lixo na madrugada de 20 de novembro de 2018 quando o veículo conduzido pela servidora pública bateu contra o caminhão, esmagando o gari.

O caminhão, que era conduzido por Aldo Murilo Brito Barbosa, estava estacionado na faixa esquerda da Avenida Getúlio Vargas, enquanto o trabalhador recolhia os sacos de lixo. O veículo de passeio trafegava pela pista central, quando bateu na traseira direita do caminhão, onde estava a vítima.

A Delegacia de Trânsito (Deletran) esteve no local e realizou o teste de alcoolemia nos motoristas. Luiza apresentou 0,66 mg/l de álcool no sangue.

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Darliney foi encaminhado por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Pronto-Socorro de Cuiabá.

Luiza Farias Correa da Costa foi denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE) por lesão corporal culposa de natureza gravíssima.

De acordo com a denúncia, Luiza praticou lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e conduziu o carro “com capacidade psicomotora alterada em razão da ingestão de álcool”. Em razão do impacto, a vítima sofreu lesões corporais de natureza gravíssima, com a amputação de uma perna.

Assessoria

Na hora do crime, investigadores de polícia foram acionados e, durante a abordagem, constataram que a denunciada estava “em visível estado de embriaguez alcoólica”.

A procuradora aposentada foi autuada em flagrante delito e encaminhada à delegacia, onde confessou ter ingerido bebida alcoólica antes de conduzir o veículo.

Contudo, posteriormente, retificou em parte o interrogatório, negando a ingestão de bebida alcoólica e afirmando não se lembrar de ter realizado o teste de bafômetro no dia do acidente.

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G1 MT
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