GERAL

Sem médicos e técnicos legistas, família espera horas por necropsia

Publicado em

Familiares de vítima de homicídio passam a madrugada diante do Instituto de Medicina Legal (IML) de Juína (735 km a Noroeste), aguardando médicos para necropsia no corpo de Cláudio Adão da Silva, 36, o “Negão do Funk”.

Ele estava hospitalizado desde o dia 29 de setembro, quando foi esfaqueado na casa de shows de sua propriedade. Cerca de 15 familiares permaneceram a noite toda diante do IML, para onde o corpo foi levado no final da tarde de quarta-feira (16).

Pela falta de médicos legistas e técnicos em necropsia, os exames só foram realizados na manhã desta quinta-feira (17), quando o corpo foi liberado para sepultamento.

Para Roberto Alves Pereira, tio da vítima, a demora deve-se ao fato da família ser pobre. Disse que se a vítima fosse pessoa rica, com certeza levariam profissional de outra região, de avião, para liberar o corpo.

A família buscou apoio do Ministério Público, Defensoria Pública mas, apenas um vereador da cidade foi até o local dar apoio.

Leia Também:  Fundo de Segurança é sancionado e MT vai receber R$ 71 milhões

O atentado contra Cláudio ocorreu na casa de festas de sua propriedade, no domingo (29). Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, desferiram pelo menos 17 golpes de canivete na vítima.

Outro lado

Por meio da assessoria, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) informou que a Gerência de Medicina Legal de Juína conta atualmente com dois médicos legistas e dois técnicos em necropsia em atividade na escala de plantão.

Como não haviam profissionais na escala, o corpo foi recolhido na câmara fria para aguardar o procedimento. Os outros 2 médicos lotados na unidade estariam de férias e licença.

Anúncio

O Bom da Notícia

Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA