Ele era chefe de uma organização criminosa, junto com Luciano Mariano da Silva, conhecido como Marreta, também líder de facção. Depois da morte de Paulo, Luciano foi isolado em uma cela dos demais presos.
De acordo com Secretaria Estadual de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), a medida ocorre como forma de segurança para assegurar a integridade física dele.
Em 2017 a polícia descobriu que Marreta trocava mensagens, postava foto e se exibia em redes sociais. Ele cumpre pena após ser condenado a 56 anos por tráfico de drogas e roubo.
A DHPP informou que as investigações apuram a morte do preso estão em andamento e os detalhes não serão divulgados. A delegada responsável pelo caso, Eliane Moraes, faz oitivas na penitenciária para ter informações que possam auxiliar o esclarecimento do crime.
Segundo a Sesp, Paulo estava supostamente enforcado com um lençol no banheiro de uma das celas. No entanto, o corpo também apresentava ferimentos e outras evidências de luta corporal como peles nas unhas.
Paulo estava preso na PCE há um ano e já havia sido condenado a cumprir mais de 30 anos de prisão.
Ele havia sido ouvido no Fórum de Cuiabá três dias antes de ser encontrado morto na madrugada de domingo (27) na capital. Ele era chefe de uma facção criminosa.
Paulo foi ouvido pela juíza Ana Cristina Silva Mendes na última quinta-feira (24) na Sétima Vara Criminal de Cuiabá. Ele seria interrogado novamente pela juíza em outra audiência.
Ele foi alvo da operação ‘Assepsia’ em junho deste ano depois que um freezer ‘recheado’ com celulares foi enviado para a PCE.
A audiência era sobre essa operação, que também prendeu dois diretores da PCE e três policiais militares da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam). Todos respondem a processos na justiça sobre o episódio na unidade prisional.
O freezer seria entregue a Paulo. Ele e Mariano da Silva, conhecido como Marreta, são líderes de uma facção e dividiam a mesma cela.
Câmeras de segurança da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, registraram o momento em que um freezer ‘recheado’ de celulares chegou até a unidade, no dia 6 de junho. As imagens também mostram a chegada e o encontro de três policiais militares e os diretores da PCE.
Os agentes públicos são acusados de facilitar a entrada de celulares na unidade.
Imagens que mostram uma reunião entre os investigados em que, segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), teria sido tratada da entrega dos aparelhos.
G1 MT