POLICIAL PENAL

Estado mantém demissão de agente que favoreceu fuga em presídio em Nova Mutum

Agentes prisionais foram amarrados e deixados sem roupa após serem enganados por mulheres de detentos

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O governo do Estado negou recurso administrativo para anular a demissão do ex-policial penal Fabian Carlos Rodrigues Silva, desligado em definitivo do serviço público após um processo disciplinar concluir pela facilitação de fuga de detentos no presídio de Nova Mutum (264 km de Cuiabá).

 

 

O episódio aconteceu em fevereiro de 2015 e 28 detentos fugiram. O então policial penal Fabian Carlos Rodrigues Silva foi dopado durante uma festa dentro da cadeia pública. Na ocasião, duas mulheres, uma delas namorada de um detento, foram até a cadeia levar bebidas alcoólicas para o companheiro preso. Em seguida, ficaram na frente do presídio, já pela madrugada, conversando com os agentes que foram dopados com alguma substância.

 

A investigação da Polícia Civil apontou que o plano das mulheres era seduzir os agentes prisionais. Após oferecerem whisky “batizado” aos agentes e dopá-los, as mulheres pegaram as chaves da grade central de acesso às celas e libertaram 28 presidiários. Os agentes prisionais ainda foram amarrados e deixados sem roupa.

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O autor do plano seria o detento Bruno Ojeda Amorim, que respondia por crimes de roubo, tentativa de homicídio, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo. O suspeito, em posse da chave repassada pela namorada, abriu as cinco celas da unidade, dando fuga aos reeducando.

 

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Da cadeia, os detentos furtaram três espingardas calibre 12, dois revólveres calibre 38 e várias munições.

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