A Secretaria de Estado da Saúde informou que morreu nesta quarta-feira (12) o primeiro paciente de Monkeypox , a varíola dos macacos, no Estado.
O paciente tinha 26 anos, era da Capital, estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto, possuía diversas comorbidades e passava por tratamento com antivirais para uso emergencial em pacientes graves.
Ainda segundo a pasta, São Paulo tem 3.861 casos confirmados da Monkeypox, com redução do registro de novos casos nas últimas semanas.
Este é o sexto óbito causado pela doença no Brasil. Até agora, todas as vítimas possuíam histórico de comorbidades. Além da morte em São Paulo, há três casos no Rio de Janeiro e dois em Minas Gerais.
Em todo o país, 8.461 pessoas já foram diagnosticadas com a doença. São Paulo (3.847) e Rio de Janeiro (1.137) lideram o ranking, seguidos por Minas Gerais (527), Goiás (509), Ceará (377), Santa Catarina (302) e Distrito Federal (267).
A Secretaria de Saúde de SP ressalta que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.
Prevenção contra a Monkeypox (MPX):
Anúncio
– Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
– Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
– Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;
– Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
– Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
Sintomas da Monkeypox (MPX):
– O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;