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Polícia suspeita de segundo homicídio e exumará corpo de avô de garota envenenada pela madrasta

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A Polícia vai exumar o corpo do avô paterno de Mirella Poliane Chue de Oliveira, envenenada pela madrasta Jaira Gonçalves Arruda, 42, em junho deste ano, em Cuiabá. A suspeita é de que ela também tenha matado o homem, identificado como Edson Emanoel, que cuidava da criança enquanto ainda estava vivo.

Notícias / Cidades

Polícia suspeita de segundo homicídio e exumará corpo de avô de garota envenenada pela madrasta

Da Redação – Isabela Mercuri

07 Nov 2019 – 22:55

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Polícia suspeita de segundo homicídio e exumará corpo de avô de garota envenenada pela madrasta

A Polícia vai exumar o corpo do avô paterno de Mirella Poliane Chue de Oliveira, envenenada pela madrasta Jaira Gonçalves Arruda, 42, em junho deste ano, em Cuiabá. A suspeita é de que ela também tenha matado o homem, identificado como Edson Emanoel, que cuidava da criança enquanto ainda estava vivo.
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Jaira foi indicada pela Polícia Judiciária Civil, que concluiu o inquérito da morte da menina Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos. No curso das diligências, a Deddica solicitou exames que constataram a possibilidade da morte de Edson – ocorrida em março de 2018 – ter sido causada por envenenamento. Mirella morava com o avô e, com a morte dele, ela passou a ficar com a indiciada.

Para confirmar essa suspeita, será necessária a exumação do corpo de Edson, para coleta de material e exames que possam apontar vestígios de veneno. Devido ao tempo, no entanto, isso pode não ser possível.

A Deddica solicitou à justiça a autorização para que uma cópia do inquérito seja encaminhada à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, para investigar a suspeita de envenenamento do avô de Mirella.

Jaira foi indiciada por homicídio duplamente qualificado, praticado por envenenamento e motivo torpe. As investigações da Deddica concluíram que ela teria cometido o crime sozinha, sem auxílio de outra pessoa, que o pai da vítima não teve envolvimento direto e que ele teria sido induzido a erro pela mulher. A madrasta conduzia e tinha controle de todas as situações na família – financeira, educação, saúde e demais cuidados com a criança.

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Ela teve a prisão temporária convertida em prisão preventiva pela Justiça e permanece em uma unidade penitenciária feminina. O inquérito será remetido ao Ministério Público Estadual.

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Crime

Mirella Poliane morreu em junho deste ano, de causa inicialmente indeterminada. A criança deu entrada em um hospital privado de Cuiabá, já em óbito, e como o hospital não quis declarar a morte, foi acionada a DHPP para liberação do corpo. Foi solicitada a perícia por precaução, diante da falta de evidência de morte violenta. A princípio houve suspeita de meningite e de abuso sexual, mas o exame de necropsia feito pelo Instituto Médico Legal descartou o abuso.

Olhar Direto

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