ECONOMIA

Equipe de Lula quer fim de subsídios para cortar gastos; entenda

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Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e líder da transição
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Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e líder da transição

A equipe de transição do governo eleito busca formas de cortar gastos e conseguir bancar a camada de proteção social entendida como necessária para contornar a grave crise econômica enfrentada pelo país. A chamada PEC da Transição furaria o teto em quase R$ 200 bilhões por ano , então buscam-se gastos que podem ser cortados, de modo a garantir um rombo menor. Uma das opções seria acabar com alguns incentivos fiscais .

Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), os subsídios têm peso anual de cerca de R$ 400 bilhões, o dobro da PEC da Transição, cujo valor iria quase todo para garantir o pagamento do Bolsa Família de R$ 600 + R$ 150 por criança.

“Não é só isenção tributária. Tudo tem que ser permanente avaliado. É preciso avaliar permanentemente o gasto e a receita”, afirmou o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin .

“Vocês viram aqui o TCU, R$ 400 bilhões de subsídios, incentivo fiscal. Uma revisão nisso dá um ganho importante e há outras propostas bem interessantes que serão apresentadas no momento oportuno. Teremos belas surpresas nessa área”, reforçou Aloizio Mercadante , ex-ministro de Lula que hoje é responsável pela coordenação dos grupos temáticos da transição.

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“Tem uma discussão aprofundada sobre corte de despesas, sobre aumento de eficiência do gasto público, sobre combater desperdícios, que nós estamos identificando para poder atacar áreas prioritárias (…) é aumento de receita que não significa aumento de carga tributária “, reforçou Mercadante.

Para conseguir cortar os subsídios atuais, porém, será preciso entrar em acordo com os setores beneficiados e convencê-los de que, de algum jeito, aquilo será viável e precisa ser feito. Não é uma tarefa simples.

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Fonte: IG ECONOMIA

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