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Nélida Piñon, primeira mulher a presidir a ABL, morre aos 85 anos

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A escritora Nélida Piñon, ocupante da cadeira 30 da Academia Brasileira de Letras
Divulgação 17/12/22
A escritora Nélida Piñon, ocupante da cadeira 30 da Academia Brasileira de Letras

A escritora e acadêmica brasileira Nélida Piñon morreu, aos 85 anos, em Lisboa, neste sábado (17). Ocupante da Cadeira 30 da Academia Brasileira de Letras (ABL), ela foi a primeira mulher a presidir a entidade em 100 anos. A causa da morte não foi divulgada.

Segundo o atual presidente da ABL, Merval Pereira, ela teve problemas nas vias biliares e passou por uma cirurgia de emergência, mas não resistiu ao procedimento.

Segundo a ABL, o sepultamento será no mausoléu da entidade, que fará uma Sessão da Saudade no dia 02 de março de 2023, no Salão Nobre.

Perfil 

Nélida Piñon nasceu no Rio de Janeiro em 1937 e se formou em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Segundo o site da ABL, ela foi a primeira mulher no mundo a presidir uma academia de letras.

Com mais de 20 livros publicados, suas obras foram traduzidas em mais de 30 países, entre eles, romances, contos, ensaios, discursos, crônicas e memórias.

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Entre os prêmios ganhos, está o Prêmio Internacional Juan Rulfo de Literatura Latino-Americana e do Caribe, em 1995 (primeira vez dado a uma mulher e para um autor de língua portuguesa).

Nélida foi titular da Cátedra Henry King Stanford em Humanidades, da Universidade de Miami, no período de 1990 a 2003. Em 1998, foi primeira mulher a receber o Doutor Honoris Causa da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha.

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Fonte: IG Nacional

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