O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT) disse em entrevista ao jornal O Globo nesta quarta-feira (22) que o governo federal estuda uma maneira de aumentar o valor do Bolsa Família por meio de um adicional para famílias com jovens de sete a 18 anos.
Esse valor seria um acréscimo aos R$ 600, valor mínimo pago pelo programa, e não tem relação com os R$ 150 que serão pagos a partir de março para crianças de até seis anos.
“No valor per capita, volta a ter um valor de acréscimo, por criança de sete anos até completar 18 anos. Estamos acertando o valor, que será além dos R$ 150 por criança de até seis anos”, declarou.
O ministro, no entanto, não detalhou previsão dos valores. Segundo ele, a equipe de técnicos da pasta passou o Carnaval fazendo simulações de quanto poderiam pagar.
“A definição de valor per capita com estas particularidades é o que permitirá voltar a ter melhores indicadores sociais. Veja que já chegamos a mais de 90% de crianças e adolescentes matriculados e caiu para até a casa de 60%”, disse.
Dias também ressaltou que esse pagamento volta a ser atrelado à manutenção do calendário de vacinação das crianças atualizado e dever de frequentar a escola.
O governo vai extinguir o bônus para famílias com crianças e adolescentes que tiram boa notas e se destacam nos esportes, criado no Auxílio Brasil pelo governo de Jair Bolsonaro.
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Durante as gestões petistas, o Bolsa Família não tinha valor mínimo e variava conforme o tamanho da família, o que mudou na gestão Bolsonaro.
Ele disse que no novo Bolsa Família, outras informações vão constar no Cadastro Único (CadÚnico), como habitação, água potável, energia, internet, documentação, esporte, cultura e capacitação.
“Mas a prioridade das prioridades são as novas gerações, não perder ninguém e abrir oportunidade para, com saúde e boa educação, alcançar um ofício, uma profissão, e alcançar uma oportunidade de trabalhar no setor público ou privado e empreendedorismo.”