ASSOCIAÇÃO

PM prende criminoso alvo de faccionados que mataram criança a tiros

Em audiência, magistrada não entendeu que ele fez a menina de escudo

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Emersson José Santos Silva, apontado como o criminoso que teria usado uma menina de três anos como escudo para não ser morto por membros da fação criminosa Comando Vermelho (CV) foi preso pela Polícia Militar nesta terça-feira (21), em Barra do Bugres (168 km de Cuiabá), mesma cidade onde a garotinha foi morta a tiros no último domingo (19). A prisão dele em flagrante foi pelos crimes de associação criminosa, resistência e desobediência.

 

 

Ele era o alvo de motoqueiros que invadiram um bar no domingo onde a criança estava juntamente com a mãe. Ágata Tauane da Silva Soares foi morta no lugar do criminoso. Segundo a mãe da garotinha, ela foi usada como “escudo” pelo suspeito que logo em seguida conseguiu correr e se esconder. Contudo, essa versão foi descartada pela juíza plantonista Cristhiane Trombini Puia Baggio, que conduziu a audiência de custódia do preso.

 

 

Em diligências à procura dos responsáveis pela morte de Ágata, a Polícia  obteve informações de que Ermerson estava no bairro Pronav. Quando uma viatura chegou ao local, ele pulou o muro de uma residência abandonada e caiu dentro do quintal em cima de entulhos de telhas e tijolos. Os militares adentraram no quintal e encontraram o fugitivo caído. Ele tentou escapar da prisão, reagiu e desferiu pontapés e socos nos policiais.

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Após imobilizado, o suspeito informou aos militares que após o ocorrido a morte da criança, ele foi para uma região de uma mata nas proximidades, mas estava com fome e saiu para se alimentar, quando acabou preso.

 

 

Disse ainda que quem tentou matá-lo e atirou na criança seria o suspeito Maxwell (Marximiliano Ferreira), também chamado de Guinho, Renan, vulgo Piloto e um terceiro desconhecido. Consta em seu relato que queriam matá-lo por conta de dívidas de drogas e que ele teria mudado de facção criminosa saindo do Comando Vermelho (CV) e ido para o Primeiro Comando da Capital (PCC).

 

 

Informou ainda que no último sábado (18), ele estava na casa de uma mulher juntamente com outras pessoas e que Maxwell, o Barata e o Piloto foram até lá com armas de fogo e no veículo Fiat Mobi usado n homicídio da criança, ocasião em que atiraram contra ele.

 

 

Policiais militares fizeram buscas aos suspeitos apontados por Emersson, mas não obtiveram êxito. O criminoso passou pela audiência de custódia e nesta quinta-feira (22) a juíza plantonista Cristhiane Trombini Puia Baggio homologou o flagrante e converteu em prisão preventiva. Entretanto, a magistrada entendeu que Ermersson não usou Ágata como escudo, pois os próprios pais da vítima desmentiram essa versão.

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