CULTO

EM SINOP: Assassinos de enfermeira ganham liberdade para frequentarem cultos e faculdade

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Empresário Ronaldo da Rosa e o ex-policial militar Marcos Vinícius Pereira, réus pelo assassinato da enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, 43, ganharam afrouxamento das medidas cautelares para frequentarem cultos e faculdade. Ronaldo era marido da enfermeira e gerenciava um ponto de venda de comida na cidade, no qual o ex-policial trabalhava.

 

 

Decisão foi assinada pela juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop (500 km a norte de Cuiabá), magistrada Rosângela Zacarkim dos Santos, e divulgada no Diário de Justiça Eletrônico que circula nesta quarta-feira (8).

Conforme decisão, defesa do ex-pm ingressou com ação requerendo liberação para frequentar culto e faculdade no período noturno. Advogado de Ronaldo também acionou a Justiça para que seu cliente fosse liberado para frequentar cultos à noite.

 

 

Pedido foi feito após ambos ganharem liberdade com imposição de medidas cautelares, dentre elas o recolhimento domiciliar no período noturno e dos dias de folga, além de comparecimento em juízo e proibição de se ausentar da comarca.

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Após pedido dos réus, Ministério Público de Mato Grosso não apresentou contestação das demandas. Dessa forma, ao julgar os requerimentos a magistrada acatou os pedidos de liberação noturna e flexibilizou também a liberação para se ausentarem da comarca por até 5 dias.

 

 

“Em tempo, anoto que a imposição do recolhimento domiciliar noturno foi adaptado para possibilitar que os acusados frequentem aulas no ensino superior e cultos religiosos, conforme requerido, bem como foram mantidas incólumes as cautelares de proibição de manter contato com testemunhas e o monitoramento eletrônico”, narra trecho da decisão.

 

 

O caso

 

 

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Enfermeira foi dada como desaparecida por Ronaldo, que era marido da vítima, no dia 27 de setembro de 2019, até que foi encontrada morta no dia 8 de outubro em uma região de mata do município. O corpo estava sem a cabeça e em estado de decomposição.

 

 

Investigações da polícia apontaram que o crime foi executado pelo marido da enfermeira e o policial militar que trabalhava junto ao casal no estabelecimento da família. O assassinato teria sido motivado por constantes discussões entre o trio.

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O policial, que confessou o crime, afirmou que o objetivo inicial era dar um susto em Zuilda ao simular uma tentativa de roubo. Contudo, a situação saiu do controle e eles a mataram.

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