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Mato Grosso registra a 2ª maior taxa de mortes em acidentes com motocicletas

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Dados são do Ministério da Saúde

Ato Grosso tem a 2ª maior taxa de mortalidade de motociclistas no país e tem a 9ª maior taxa de hospitalização entre essas vítimas. Os números são do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, lançado essa semana, e que aponta o cenário brasileiro das lesões de motociclistas no trânsito em 2021. Os dados mostram que em Mato Grosso, a taxa de óbitos chega a 14,7 por 100 mil habitantes e são 8 internados a cada 10 mil indivíduos.

Em nível nacional, a taxa é de 5,7 óbitos por 100 mil habitantes e de hospitalização foi 6,1/10mil. O tema é tratado como uma questão de saúde pública, já que os aumentos nos números impactam diretamente a população e a economia. Para o especialista em trânsito, Miguel Amaral, é necessário um conjunto de ações e união de órgãos para uma solução.

Ele lembra que assim como os dados do Ministério mostram, o maior custo desses acidentes são as vidas que se perdem e os impactos que isso gera no atendimento na rede de saúde, na estrutura das famílias. Assim, afirma que muito além da importância da conscientização, outras mudanças também são fundamentais para a construção de um trânsito seguro.

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“Para se ter um trânsito seguro, com a redução de acidentes e mortes é preciso, claro, além de conscientizar, modernizar o trânsito, investir em infraestrutura, segurança, sinalização e não menos importante fazer valer as punições previstas nas leis”. Segundo o especialista, esse ainda é um “ideal” a ser alcançado já que envolve muitos órgãos, poderes, mas lembra que para isso é preciso vontade e organização.

Lembra que se cada um, tanto motoristas quanto pedestres, cumprirem com seu papel, é possível ter um trânsito mais próximo do ideal e salvar vidas.

Dados nacionais

Segundo o documento, o estado do Piauí apresenta a maior taxa de mortalidade (17,6 óbitos/100 mil). Em terceiro lugar aparece o Tocantins (13,8/100 mil), seguido do Maranhão (11,2/100 mil). Os menores índices são verificados no Rio de Janeiro (1,9/100 mil), Distrito Federal (2,0/100 mil) e no Acre (2,1/100 mil). Quanto às internações de motociclistas, a maior é taxa é verificada no Piauí (17,4 internações/10 mil) e a menor no Rio Grande do Sul (1,7/10mil).

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