A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), disse nesta segunda-feira (8) que a indicação do ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo , para a diretoria de Política Monetária do Banco Central (BC) foi uma “boa escolha” e representará “a voz do governo” dentro da autoridade monetária.
“Galípolo é aquele profissional experiente que está pronto para qualquer missão e que pode ocupar qualquer cargo. Vai contribuir e muito para pacificar essa pauta, que já deu o que tinha de dar em matéria de politização. Ele é uma pessoa preparada, que vai ser a voz do governo federal, também do Brasil dentro do Banco Central”, afirmou.
Em conversa com jornalistas, Tebet disse que Galípolo no BC “tem tudo para dar certo”, já que ele tem boa relação com o presidente da instituição, Roberto Campos Neto.
O nome ainda precisa passar por sabatina e ser aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos e no Plenário do Senado.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou que o governo “fará um esforço” para encaminhar os nomes ao Senado até esta terça-feira (9). Segundo ele, o nome “foi muito bem recebido” por senadores.
“Galípolo é visto como técnico, que conhece o mercado, conhece a política monetária, tem credibilidade, inclusive junto ao Congresso Nacional tem participado de diálogos, discussões e negociações de temas centrais da área da Fazenda, da política econômica do governo federal”, declarou Padilha a jornalistas.
O governo enviará também a nomeação de Ailton de Aquino Santos para a diretoria de Fiscalização da autoridade monetária. Santos é funcionário de carreira do BC e, se assumir, será o primeiro negro em uma diretoria da instituição.