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Pastora é presa por tentar atrapalhar investigação de estupro em MT

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Homem é acusado de abusar de adolescente desde 5 anos

Uma pastora do distrito Primaverinha localizado às margens da BR-163 foi presa nesta terça-feira (23) por atrapalhar as investigações da Polícia Civil contra um padrasto que cometeu violência psicológica e abuso sexual contra uma adolescente de 17 anos desde os cinco anos da vítima. A religiosa não teve a identicidade divulgada.

Conforme o site JK Notícias, a pastora tentou atrapalhar o trabalho dos policiais durante a diligência na casa do suspeito, omitindo informações. Ela acabou sendo conduzida a delegacia.

 

O padrasto é um operador de máquinas de Sorriso (397 km de Cuiabá). Ele foi preso em flagrante por violência psicológica cometida contra a enteada, que atualmente tem 17 anos.

O homem de 36 anos foi detido no sábado (20), pela Polícia Militar, no Distrito de Primaverinha, em Sorriso, e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil que representou pela conversão do flagrante em prisão preventiva. Conforme a apuração, a PM foi acionada no distrito para atender uma situação de crime de estupro.

A empregadora da adolescente contou aos policiais que a menor lhe confidenciou que era abusada sexualmente pelo padrasto desde os cinco anos de idade. Em depoimento na Delegacia de Sorriso, a empregadora da vítima relatou que a menor era constantemente vigiada pelo suspeito no local de trabalho, que sempre pedia dinheiro à menor.

Além disso, ele dizia que tinha intenção de se mudar de cidade com toda a família e que, inclusive, queria obrigar a enteada a ir junto. Diante das informações colhidas, a delegada Jéssica Assis, do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, autuou o agressor em flagrante por violência psicológica e representou pela prisão preventiva pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável, que foi decretada pelo juízo plantonista.

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O suspeito foi interrogado e ficou em silêncio.“A vítima relata que chegou a ser até dopada. E provavelmente, esse foi primeiro episódio de estupro com conjunção carnal cometido contra ela. Esses abusos aconteceram em diversas cidades do Mato Grosso do Sul e São Paulo, porque se mudava muito. Passava poucos meses nas cidades que em residia. Essa menina conseguiu buscar ajuda graças a uma entregadora na empresa que ela trabalha, que deu força e coragem para ela”, destacou a delegada. “Infelizmente a mãe sabia dos abusos que ela sofria e não fez nada. Tanto essa mulher e esse homem serão indiciados pelos crimes de estupro de vulnerável, dentro do que cabe a nós investigar”, emendou.

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CALCINHA

Ouvida em escuta especializada, a vítima relatou os abusos sexuais e violências físicas sofridos, que começaram quando ela tinha cinco anos, e ocorreram em diversas cidades onde a família morou, nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, até ela completar 16 anos, quando começou a se defender das investidas. Entre os episódios que sofreu, ela contou que foi agredida fisicamente por ter se recusado a mostrar a calcinha para o abusador.

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A adolescente relatou ainda que o padrasto é violento com a mãe dela, com quem ele consumia drogas e bebidas e cometia agressões na frente dos filhos. A menina contou à mãe sobre os abusos sexuais sofridos, mas, ela não tomou nenhuma atitude e que em virtude da violência a que foi submetida ao longo dos anos, tentou contra a própria vida.

A vítima relatou ainda que os irmãos também sofrem com os atos violentos do suspeito. Diante das informações colhidas, a delegada Jéssica Assis, do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, autuou o agressor em flagrante por violência psicológica e representou pela prisão preventiva pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável, que foi decretada pelo juízo plantonista.

O suspeito foi interrogado e ficou em silêncio. “No relato de tudo que ouvimos, podemos entender que a adolescente só conseguiu amparo e credibilidade ao conquistar um pouco de autonomia financeira e se desabrigar do manto criminoso de abandono familiar”, destacou a delegada.

A Polícia Civil apurou que membros da família da vítima estão tentando coagi-la e culpá-la por denunciar os crimes para fazê-la desistir da ação penal. “Todos serão investigados e devidamente indiciados pelos crimes cometidos contra a menor”, acrescentou a delegada.

 

 

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