REPERCUSSÃO

Justiça solta donos de berçário suspeitos de maus-tratos e mantém presos dono de garagem e bando que liderou esquema milionário em Sorriso

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O casal proprietário de um berçário, preso após denúncias de maus-tratos de crianças, em Sorriso, foi solto depois de um pedido de habeas corpus acatado pela Justiça. Eles vão cumprir medidas cautelares

Os proprietários foram presos pela Polícia Civil pelos crimes de tortura e castigo, ameaça, maus-tratos e a omissão perante à tortura. Oito crianças de até 5 anos teriam sido vítimas do casal.

Eles vão ter que cumprir medidas cautelares como comparecer à Justiça em cada etapa do processo, sempre que solicitado, e estão impedidos de manter contato com as vítimas e testemunhas. O casal também não pode sair de Sorriso sem autorização judicial.

 

Os pais de uma das crianças disseram ao MT1, da TV Centro América, que perceberam mudanças no comportamento da filha e suspeitaram que algo poderia ter ocorrido.

O casal foi preso no dia 14 de abril. Segundo a Polícia Civil, foram ouvidos 17 pais e responsáveis legais pelas crianças que frequentavam a creche. A polícia também apurou que o casal procurou as mães que denunciaram as agressões na tentativa de manipular, dissuadir e intimidar.

Diversas testemunhas relataram ameaças feitas pelo marido da dona da creche. As investigações continuam.

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Por outro lado, a justiça mantém a prisão do bando que liderou esquema milionário em Sorriso

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A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve a prisão de Valdelírio Krug, dono de uma revenda de carros em Sorriso, supostamente utilizada para a lavagem de dinheiro obtido da “venda” de agrotóxicos roubados. Ele é um dos alvos da operação “Xeque-Mate”, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil (PJC) em novembro de 2022, que
revelou o esquema.

Os magistrados seguiram o voto do desembargador José Zuquim Nogueira, relator de um habeas corpus ingressado pela defesa de Valdelírio Krug, que também representa o atendente de farmácia Danilo Pereira de Lima, outro alvo da operação “Xeque-Mate”. Ambos tiveram o pedido de liberdade negado. A sessão de julgamento ocorreu na manhã desta quarta-feira (7). A defesa dos réus alegou “excesso de prazo” para a prisão, apontando um suposto atraso no trâmite processual, que ainda depende da citação de um dos réus para responder às acusações.

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Segundo informações da PJC, os alvos da operação “Xeque Mate” são suspeitos de crimes de associas criminosa, receptação qualificada e lavagem de capitais, movimentando quantias equivalentes a R$ 70 milhões. Foram presos na operação João Nassif Massufero Izar, David dos Santos Nascimento, Danilo Pereira Lima, Vadelírio Krug, Viviane Menegazzi e Rodrigo Calca.

Estão foragidos Sandoval de Almeida Júnior, Ângelo Marcosi da Cunha e Mauri Moreira Silva. A apuraçã realizada pela Delegacia de Sorriso identificou que a associação criminosa armada possuía um líder que em diversas frentes, especialmente na receptação de agrotóxicos e de cargas de grãos roubados.

O bando também atuava na lavagem de dinheiro de crimes de diversas naturezas. A investigação apurou ainda que os agrotóxicos eram comprados de diversas associações criminosas especializadas neste tipo atividade e que eram posteriormente revendidos a outros receptadores, que figuravam como “consumidor finais”.

Outra atividade utilizada pelo grupo criminoso para diluir o dinheiro angariado com as atividades ilícitas era a compra e venda de joias, oferecidas a traficantes de drogas.

 

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Lucas do Rio Verde

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