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Jornalista explica que valor do projeto Lucas 30 Anos engloba mais ações além da produção de livro

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Os últimos dias foram marcados por uma polêmica envolvendo o projeto Lucas 30 Anos desenvolvido pela Prefeitura Municipal para marcar as comemorações do 30º aniversário de Lucas do Rio Verde. Por meio das redes sociais, internautas compartilharam ‘print’ de um empenho de R$ 230 mil provocando uma série de comentários negativos acerca do assunto. O documento extraído do site da Prefeitura justifica que o valor seria para quitar a produção do livro escrito pela jornalista Vera Carpenedo, ‘Lucas 30 Anos, uma construção coletiva’.

Na tarde desta sexta-feira, a jornalista e o Secretário de Desenvolvimento Humano, Gunter Bif Stechert, falaram à imprensa sobre o assunto. Vera explicou que o valor empenhado será quitado em seis parcelas e servirá para quitar a produção do livro e a exposição de fotos do Memorial Histórico, alem de embasar a web série sobre as três décadas do município e que foi apresentada em 30 capítulos ao longo do mês de agosto o site institucional da Prefeitura e sua página na rede social. Segundo ela, o projeto Lucas 30 Anos nasceu em julho do ano passado e teve como intenção apresentar a trajetória do município por meio de fatos jornalísticos relatados pelo Jornal Folha Verde, de propriedade de sua família.

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“Com o acervo do jornal de 32 anos que nenhuma outra empresa tem aqui, nem Câmara, nem Prefeitura, ninguém dispõe desse acervo histórico. A partir disso, montamos o projeto”, explicou, citando que o material fotográfico (369 delas inseridas no livro e outras 120 que fazem parte da exposição itinerante) passam a fazer parte do acervo público, assim como as informações do livro que passa a fazer parte do acervo de escolas e prédios públicos para pesquisa. Em breve ele será disponibilizado em PDF de forma gratuita.

“É um projeto grande, não é apenas um livro, como algumas pessoas falaram, é o livro que contempla a história de Lucas do Rio Verde”, ressaltou a jornalista, reclamando que é difícil estabelecer o conceito do valor do trabalho ou produto alheio. ” A gente sabe de situações de municípios, inclusive em Mato Grosso, de projetos que estão em andamento desse tipo, que foi encaminhado um projeto pra Lei Rouanet de R$ 1 milhão pra desenvolver projeto semelhante. Eu não vou entrar no questionamento se é caro ou barato, se é merecido ou não é merecido”, acrescentou.

O secretário de Desenvolvimento Humano justificou que o projeto foi implementado para trazer ao conhecimento da população que passou a integrar Lucas do Rio Verde a partir de 2005. Gunter diz que a partir da edição desses materiais o município passa a ter um material histórico para atender estudantes e os moradores que não conseguiram acompanhar os primeiros anos da cidade. “Com isso vem o sentimento de pertencimento maior a Lucas do Rio Verde. Acho que o livro retrata isso”, relatou.

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Questionado sobre o motivo do empenho constante no site não discriminar os serviços prestados, Gunter assinalou que o sistema não permite uma discriminação detalhada do serviço. “Infelizmente há uma limitação de caracteres no empenho, então foi colocado apenas ‘o óbvio’, somente a parte sintética”, declarou, citando que no processo as informações são mais completas, detalhando todos os parâmetros do que foi esse projeto.

“Eu não gostaria de que a história de Lucas do Rio Verde, da identidade de Lucas do Rio Verde, ser maculada por pensamentos de pessoas que infelizmente não têm sentimento de pertencimento a essa sociedade”, conclui Stechert.

 

 

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FONTE: EXPRESSOMT

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