RACISMO

Médico é preso após xingar funcionária de clínica de “preta” em MT

Publicado em

Um médico de 78 anos foi preso nesta quinta-feira (13) sob a suspeita de cometer um crime de racismo contra uma gerente de uma clínica localizada no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. A vítima, uma mulher de 27 anos, relatou em boletim de ocorrência que o suspeito teria ficado irritado após ser informado de que sua esposa não seria submetida aplicação de gel na coluna durante um exame de ultrassom na coluna.

 

Com a negativa, o idoso disparou: “você não sabe o que está fazendo, você é preta, eu sou médico!” De acordo com informações do boletim de ocorrência, o suspeito chegou à unidade de saúde particular acompanhado de sua esposa.

 

Enquanto ela estava sendo atendida, o homem solicitou a aplicação de um gel para a realização de um procedimento. No entanto, a gerente informou ao suspeito que o serviço não poderia ser realizado naquele momento.

 

 CLIQUE AQUI, E FIQUE POR DENTRO DE TODOS OS FATOS QUE ACONTECEM EM TEMPO REAL

Leia Também:  Governador diz que não pode atender pedido do Nortão e alterar toque de recolher

Apesar disso, o homem insistiu no pedido. A vítima afirmou que, ao tentar explicar que o procedimento não poderia ser realizado, o idoso a chamou de preta e afirmou ser médico.

 

Anúncio

Nesse contexto, a vítima argumentou que era profissional e estava cumprindo ordens. Conforme o boletim, a esposa do suposto médico informou aos policiais que seu marido apenas pediu que a vítima passasse gel e realizasse um ultrassom em sua coluna e que ele não proferiu palavras ofensivas contra a vítima.

 

Ela também mencionou que o médico está em tratamento para bipolaridade. No entanto, no registro policial, constam informações de que, na presença da guarnição da Polícia Militar, o suspeito chamou a vítima de “preta” várias vezes.

Diante dessa situação, os envolvidos foram encaminhadas à Central de Flagrantes para o registro e demais providências legais. No Brasil, se comprovado o crime de injúria quando uma pessoa tem sua dignidade ofendida ou seu decoro atacado devido à raça, cor, etnia ou procedência nacional, a punição prevista é de dois a cinco anos de prisão, além de multa.

Leia Também:  Vazam fotos de plantio de maconha e homem acaba preso

COMENTE ABAIXO:
Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA