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Uma tragédia familiar na Colômbia envolve o presidente e seu filho

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O futuro do governo de Gustavo Petro está ameaçado pelo filho mais velho do presidente, Nicolás, preso desde a semana passada, acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

Nicolás, em delação premiada que negocia com a Justiça, afirmou que a campanha do pai à Presidência recebeu dinheiro de um homem condenado por tráfico de drogas.

 

Gustavo Petro negou saber de atividades ilegais e disse nunca ter pedido a seus filhos que cometessem crimes:

 

“Sou o primeiro presidente a dizer à justiça que julgue seu filho”.

 

Segundo o procurador Mario Burgos, o herdeiro de Gustavo “recebeu altas somas de dinheiro por parte do senhor Samuel Santander Lopesierra, conhecido como ‘o homem Marlboro’”

 

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Uma parte do dinheiro teria sido utilizada pelo próprio Nicolás, ex-deputado; outra pela campanha do pai em 2022. Lopesierra deu a Nicolás 400 milhões de pesos colombianos (cerca de R$ 500 mil).

 

Ex-deputado e ex-senador, Lopesierra foi extraditado para os Estados Unidos e condenado por contrabandear cocaína. Foi sentenciado a 10 de prisão e a uma multa de US$ 4 milhões.

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Outro suposto criminoso, acusado de financiar grupos paramilitares e planejar homicídios, Alfonso Hilsaca também teria entregado ao filho de Petro 400 milhões de pesos colombianos.

 

A denúncia de Nicolás recoloca o presidente da Colômbia no centro de acusações de financiamento ilegal de campanha que vieram à tona em junho último.

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Lucas do Rio Verde

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