PERÍCIA

Perícia é realizada no carro de advogada mort4 em Cuiabá

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Equipe de peritos realizaram, na tarde desta quarta-feira (16), perícia complementar no veículo Jeep da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48, vítima de feminicídio na madrugada do domingo (13), em Cuiabá.

 

O corpo da advogada foi localizado no banco do passageiro, já sem vida, pelo irmão dela, no estacionamento do Parque das Águas. De acordo com a Polícia Civil, no veículo apreendido desde a data do crime, há grande quantidade de sangue da vítima, oriunda das lesões sofridas durante o espancamento praticado pelo ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, 49, preso em flagrante, menos de 24 horas após o crime.

 

Segundo o delegado Ricardo Franco, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os laudos complementares realizados no veículo pela Perícia Oficial e Identificação Técnica vão subsidiar o inquérito policial do crime que será encaminhado à Justiça na próxima quarta-feira (23). Também é uma peça importante dentro do conjunto probatório contra o suspeito.

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O laudo de necropsia já foi encaminhado à DHPP que ainda faz a análise das conversas dos celulares do autor do crime e da vítima. No caso do celular do ex-PM, poderá revelar a dinâmica e sequência dos atos praticados por ele. Além de responder pelo homicídio agravado pela qualificadora do feminicídio, Almir responde pela fraude processual, por tentar apagar os vestígios de sangue da vítima de sua casa. Responderá ainda por estupro, já que ficou constatado que a vítima sofreu violência sexual.

 

Na manhã de ontem, foi ouvida a mulher de 50 anos, que mantinha um relacionamento recente com o acusado e que na tarde do domingo foi chamada para ir à casa dele, logo depois que Almir abandonou o corpo de Cristiane. Quando ela chegou na casa ele já estava lavando o chão, móveis e as roupas de cama que tinham vestígios de sangue da advogada.

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O delegado Edson Pick, que assumiu a investigação do crime, realizou diligências em Chapada dos Guimarães, para ouvir o acusado do crime na cadeia pública. Cristiane foi vista com vida pela última vez por um primo, que se despediu dela por volta das 23h30 do sábado, no bar em que ela conheceu o assassino. De lá, a vítima seguiu com o feminicida para a casa dele, onde foi estuprada, espancada e morta por asfixia.

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