POLÍCIA

Antes de espancar namorada, advogado usou cocaína

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A juíza Glenda Moreira Borges, da Segunda Vara de Violência Doméstica de Cuiabá, converteu a prisão em flagrante do advogado Nauder Júnior Andrade, de 28 anos, em preventiva na audiência de custódia realizada no último sábado (19). Ele é acusado de ter agredido a namorada com golpes de barra de ferro por ela ter recusado ter relações sexuais com ele.

O advogado foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na sexta-feira (18), pelo crime de tentativa de feminicídio tentado contra sua namorada, uma engenheira de 29 anos, ocorrido dentro de um condomínio na Capital. A vítima chegou a ficar desacordada após ser brutalmente agredida pelo companheiro. 

 

O relacionamento conturbado do casal foi levado em consideração pela magistrada ao negar o pedido da defesa, que apresentou pela concessão de liberdade provisória, com aplicação de medidas cautelares e, ainda, o encaminhamento do custodiado para a clínica de reabilitação, local inclusive onde foi localizado pela Polícia Civil, em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá). “É necessário lembrar, que a vítima relatou perante a autoridade policial que o relacionamento do casal era conturbado e que, na data de ontem, o autuado, após fazer uso de cocaína, tentou manter relações sexuais com ela e, diante de sua recusa, iniciou a discussão, seguida das agressões físicas, como socos e chutes. Além disso, afirmou que o custodiado a espancou utilizando uma barra de ferro, provocando lesões em seu corpo”, destacou a juíza. 

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A magistrada justificou que é necessário manter Nauder Júnior em custódia para garantir a ordem pública, bem como proteger a integridade física e psíquica da vítima, “diante da gravidade dos fatos e do modus operandi do autuado”. “Ante o exposto, o Estado-juiz converte a prisão em flagrante de Nauder Júnior Alves Andrade em prisão preventiva. Observe o Sistema Prisional que o preso provisório deverá ser mantido separado dos que já tiverem condenação definitiva”, traz a decisão.

 

Além disso, a juíza Glenda Moreira Borges impôs medidas protetivas em favor da vítima, quando o acusado deixar a custódia. O advogado não poderá se aproximar da engenheira, de seus familiares ou de qualquer testemunha, nem poder se comunicar com eles.

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Foi determinado também o comparecimento do jurista no “Grupo Reflexivo de Gênero: boas práticas – uma proposta ressignificativa e responsabilizante para os autores da violência”, localizado Fórum de Cuiabá. 

 

 

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