POLÍCIA

Juiz Recusa Pedido de Liberdade ao Irmão do Líder do Comando Vermelho em MT

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Cuiabá, terça-feira (12) – O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, em decisão divulgada no Diário de Justiça de hoje, optou por manter a prisão de Emerson Miranda dos Santos, irmão de Leandro Miranda dos Santos, identificado como o líder da facção criminosa Comando Vermelho na região de Primavera do Leste, situada a 231 km ao sul da capital.

 

A defesa de Emerson alegou insuficiência de evidências relacionadas à materialidade e autoria do crime, argumentando que medidas cautelares alternativas à prisão seriam adequadas para preservar a ordem pública.

 

De acordo com as informações registradas nos autos, Leandro Miranda dos Santos é tido como líder do Comando Vermelho em Primavera do Leste, enquanto outros indivíduos denunciados são identificados como membros da facção, desempenhando diferentes funções e tendo níveis de participação variados. Todos estariam submetidos diretamente às ordens de Leandro, as quais visam a fortalecer financeiramente a organização criminosa.

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Emerson é acusado de desempenhar um papel relacionado às finanças dentro da facção, facilitando a lavagem de dinheiro, sob a liderança de seu irmão, Leandro.

 

O magistrado destacou a existência de diversos indícios, provenientes de diversas fontes, que corroboram a participação dos denunciados, incluindo apreensões de drogas, cadernos com anotações relacionadas ao tráfico, registros de conversas por celular e comprovantes bancários. Portanto, segundo o juiz, não seria justificado, pelo menos em uma análise inicial, a falta de indícios de materialidade.

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O juiz também ressaltou que, com base nas investigações da “Operação Alter Ego”, o funcionamento de organizações criminosas como o Comando Vermelho depende da atuação de indivíduos como Emerson Miranda, ou seja, pessoas que, por meio da lavagem de dinheiro, coletam e repassam os valores ilícitos provenientes da prática de crimes, tais como tráfico de drogas, homicídios, roubos, tortura, ameaças, lesões corporais e outros delitos que abalam significativamente a ordem pública.

 

Com base nessas constatações, o juiz negou o pedido de liberdade de Emerson e manteve sua prisão preventiva, justificando que Leandro Miranda de fato envolvia vários membros de sua família na organização criminosa que supostamente liderava, o que reforça a necessidade de manter a prisão preventiva de Emerson.

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