CARA DE PAU

Ladrões agem repetidamente e alvejam os mesmos alvos

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Apesar de ser classificado como um crime de menor potencial ofensivo, o furto perturba a paz, gera insegurança e indignação na sociedade, que se vê obrigada a investir em sistemas de segurança, mesmo sem conseguir deter os ladrões.

 

Alguns desses problemas são praticamente “clientes frequentes”, pois operam de forma sistemática nos mesmos locais. De janeiro a agosto deste ano, a Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf) da Capital registrou 6.356 ocorrências de furtos, com 6.245 deles concretizados e 111 tentativas.

 Esses crimes ocorrem em diversas situações, mas o furto de veículos tem se destacado como um problema crescente. Em algumas áreas da Capital, esses delitos estão diretamente relacionados à presença de moradores de rua ou usuários de drogas. Entre 2021 e 2022, os registros aumentaram em 18% na Capital.

 

As câmeras de segurança se tornaram aliadas das vítimas ao mostrar as ações dos crimes, mas o fato dos crimes se repetirem indica que não são suficientes para impedir os ataques.

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Um exemplo disso é a área que abriga o templo da Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Cuiabá, no bairro Araés. As invasões frequentes de ladrões levaram a comunidade a investir mais de R$ 7 mil em cercas elétricas e câmeras de segurança na esperança de dissuadir os criminosos. Além da igreja, o terreno abriga casas pastorais, escritórios e um alojamento para membros da igreja que vêm do interior para tratamento de saúde.

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Nos últimos meses, ocorreram quatro ataques, e as imagens mostram que o autor do furto é sempre o mesmo invasor. Informações de vizinhos apontam para um “cuidador de carros” conhecido como “Japão”, que atua na avenida do CPA.

 

Ele foi visto destruindo uma cerca elétrica, percorrendo o terreno e se apropriando de objetos. Em um dos veículos estacionados, ele levou um equipamento multimídia, mas também furtou diversas ferramentas, roupas de cama, uma mangueira de 45 metros para ver o jardim, e outros objetos.

 

A cada invasão, o prejuízo não fica abaixo de R$ 400, incluindo os custos dos reparos nos equipamentos, conforme informado pelo pastor Adriel Raach.

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Um conjunto empresarial familiar vizinho à igreja relata que investe consideravelmente em segurança, com a presença de policiais militares. Além de proteger o patrimônio da empresa, a vigilância está atenta aos veículos dos clientes, pois os ataques a carros estacionados na via são frequentes e são apontados a usuários de drogas que vagam pela região.

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Lucas do Rio Verde

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