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Mistério na Bulgária: homem é encontrado mumificado 16 dias após ‘desaparecer’; cenas fortes

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Um caso misterioso na Bulgária está causando grandes problemas na internet: um homem desaparecido por 16 dias e, quando finalmente foi encontrado morto, seu corpo estava em um estado de “mumificação completa”. Essa descoberta extraordinariamente rara foi detalhada em um estudo publicado recentemente no periódico científico Cureus em 20 de setembro.

De acordo com cientistas citados pelo site de notícias científicas IFL Science, o cadáver apresentou características típicas de uma múmia, incluindo um cérebro, vísceras e outros órgãos desidratados, formando “massa sem estrutura”. No entanto, o mistério reside no fato de que não consegue explicar como o corpo alcançado esse estado em um período tão curto.

 

O corpo mumificado foi descoberto próximo a uma linha férrea em Sófia, em 3 de setembro. A polícia posteriormente confirmou a identidade do falecido, um homem de 34 anos com histórico de alcoolismo que estava desaparecido desde 16 de agosto, cerca de duas semanas antes de sua descoberta.

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Ao descrever o estado do corpo mumificado, os cientistas observaram que “a pele apresentava uma coloração que variava de marrom claro a escuro e estava rígida e coriácea”. Eles também documentaram fotografias do corpo no artigo recém-publicado.

Perplexos com o estado peculiar dos restos mortais, os pesquisadores apontam que a mumificação natural é um processo demorado, geralmente levando várias semanas a seis ou doze meses para ocorrer. Essa transformação costuma ser possível apenas sob condições extremas de calor e segurança, com temperaturas diurnas constantemente superiores a 30º C e uma umidade média inferior a 50%, conforme relatado pelo IFL Science.

 

A mumificação natural também requer níveis muito elevados de radiação solar, e velocidades do vento de aproximadamente 32 km/h podem acelerar o processo. No entanto, durante o período de 16 dias entre a morte do homem e a descoberta do seu corpo mumificado, as condições em Sófia variaram de temperaturas entre 16 e 33º C, com uma humidade relativa de 52% e uma radiação solar considerada média. A velocidade do vento também estava muito abaixo do necessário para que a mumificação ocorresse. Os cientistas especularam que a passagem dos trens pode ter criado condições de vento que desenvolvem para a evaporação dos fluidos corporais, ajudando a explicar o enigma.

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