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STF volta a julgar réus do 8/1 nesta segunda; veja quem são

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Fachada do STF
Reprodução: Flipar
Fachada do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta segunda-feira (2) o julgamento de cinco réus acusados pelos ataques golpistas em oito de janeiro . O placar já está em seis votos a zero, ou seja, dando maioria pela condenação.

Neste domingo (1º), o ministro Cristiano Zanin proferiu seu voto e formou a maioria. Além dele, eguiram o relator do caso Alexandre Moraes os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, e Rosa Weber.

Ainda precisam votar os ministros André Mendonça, Nunes Marques, Luiz Fux, Luiz Roberto Barroso e Cármen Lúcia.

Serão julgados os réus Davis Baek, João Lucas Vale Giffoni, Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, Moacir José dos Santos e Nilma Lacerda Alves.

As penas, se somadas, acumulam 71 anos em regime fechado. Conheça quem são:

Davis Baek tem 41 anos e foi preso na Praça dos Três Poderes portando dois rojões não disparados, munições de gás lacrimogêneo, balas de borracha, uma faca e dois canivetes. Ele foi condenado a 12 anos de prisão acusado de incitar e executar atos golpistas.

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Moacir José dos Santos tem 52 anos e é morador de Cascavel, no Paraná. Ele teria ido à Brasília em ônibus fretado, com outros 60 passageiros, e não teria pago pela viagem de quase 1.500 quilômetros. Ele se diz autônomo. Também foi condenado por executar atos golpistas, sob pena de 17 anos de prisão.

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João Lucas Valle Giffoni tem 26 anos e foi preso após invadir o Congresso. Ele é acusado de integrar um grupo que invadiu a sede do Legislativo para depredar as instalações, quebrando vidraças, móveis, computadores, obras de arte, câmeras de circuito fechado de TV. A pena aplicada a ele foi de 14 anos de prisão.

Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, de 57 anos, é servidora pública aposentada e foi presa no interior do Palácio do Planalto após a polícia encontrar material genético dela em uma garrafa esquecida no local. A pena foi de 14 anos de prisão.

Nilma Lacerda Alves, de 47 anos, foi presa no Palácio do Planalto. A PGR diz que ela integrou um grupo que destruiu obras de arte e bens públicos no Planalto. A pena é de 14 anos de prisão.

As duas últimas são as primeiras mulheres a enfrentarem julgamento no Supremo pelo 8 de janeiro.

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Em setembro, o STF condenou os primeiros réus pelos ataques sob os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado.

Fonte: Nacional

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