Mãe denuncia abuso sexual e agressões cometidas por professora de creche contra filho de 5 anos

Uma mãe cubana procurou as autoridades policiais para denunciar uma professora do Centro Educacional Infantil Cuiabano (CEIC) em Cuiabá, acusando-a de abusar sexualmente e agredir repetidamente seu filho de 5 anos. A denúncia inclui um incidente ocorrido na última sexta-feira (20), quando, durante o banho, uma criança teria sido vítima de abuso com a introdução de um objeto em suas partes íntimas.

A mãe, que optou por não se identificar, relatou que matriculou seu filho na Creche Municipal Naides Rodrigues Ribeiro Da Cruz no início de agosto e desde então ele vem relatando maus-tratos.

“Sempre me preocupei em saber o que estava acontecendo com meu filho, e toda vez que eu questionava, ele me contava que sofreu violência na creche. Infelizmente, todas as vezes que fui à instituição para abordar essas queixas, fui tratada com indiferença. Disseram-me que ele só queria ficar fora da sala e que eram coisas de criança”, explicou a mãe. Ela fez com que seu filho relatasse agressões por parte de outras crianças e também enfrentasse dificuldades para se alimentar devido às diferenças na dieta brasileira e cubana.

A situação tomou um boato mais grave na última sexta-feira (20), quando o menino chegou em casa e contou que, durante o banho, a professora o havia agredido nas costas e introduziu um objeto em seu ânus. Posteriormente, a professora pediu que ele mantivesse o ocorrido em segredo, principalmente da mãe.

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Desde então, o menino, que precisa frequentar uma creche para que a mãe possa trabalhar, não está mais comparecendo devido às preocupações com sua segurança.

Diante dos abusos relatados e das queixas frequentes de agressões, a mãe decidiu denunciar a professora e o caso às autoridades policiais. Ela também comunicou os problemas à Coordenadoria Técnica de Ensino, de Gestão e Legislação da Secretaria Municipal de Educação, exigindo medidas adequadas em resposta às suas preocupações. Um documento registra que o responsável tomaria ações relacionadas, incluindo o afastamento da professora, mas até o momento, o afastamento não foi confirmado à imprensa.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação, que informou que já tomou todas as providências possíveis e se decidiu a comentar mais sobre o assunto, que está sob sigilo judicial. A Polícia Civil está conduzindo a investigação da denúncia.