POLÍCIA

Motivada por disputa em garimpo, chacina resulta na prisão de assassinos em Operação Policial

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A Polícia Civil, por meio da Operação Garimpo do Inferno, cumpriu mandados de prisão preventiva nesta quinta-feira (16) relacionados a uma chacina ocorrida em novembro de 2020 no município de Aripuanã, onde quatro pessoas foram brutalmente assassinadas. A ação criminosa, ocorrida na saída de um garimpo ilegal, teve como motivação uma disputa territorial.

 

Os suspeitos, identificados durante investigações conduzidas pela Delegacia de Aripuanã, enfrentam acusações de quatro homicídios triplamente qualificados, envolvendo recompensa, meio cruel e emboscada. Um dos investigados também responde por estupro de uma quinta vítima, que, por estar grávida, escapou da morte.

 

As vítimas incluem Leoncio José Gomes, conhecido como “Malhado”, sua esposa Elziene Tavares Viana, apelidada de “Babalu”, o filho do casal, Luiz Felipe Viana Antonio da Silva, e um amigo da família, Jonas dos Santos. Este último, mesmo liberado da morte, foi vítima de sequestro e estupro.

 

O crime, segundo as investigações, teve origem na disputa por espaço dentro do garimpo, envolvendo quatro participantes, incluindo os líderes da ação criminosa, que foram mortos durante as investigações.

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Os mandados de prisão foram cumpridos nas cidades de São Paulo (SP) e Goiânia (GO) nesta quinta-feira (16). Durante a operação, foram apreendidas armas e munições em posse de um dos alvos em Goiás.

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A execução dos mandados contou com a participação de policiais da Regional de Juína e de Cuiabá, junto à equipe da Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol), sob a coordenação do delegado Eric Márcio Fantin.

 

Relembrando o caso, a chacina ocorreu em novembro de 2020, quando as vítimas foram abordadas por quatro homens armados enquanto se dirigiam ao garimpo. Os criminosos seguiram com as vítimas até uma área de mata, onde foram assassinadas. A gestante foi poupada, sendo levada pelos criminosos, que posteriormente a mantiveram em cárcere e a estupraram em um hotel da cidade, antes de liberá-la após o abuso.

 

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Lucas do Rio Verde

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