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Fábrica de etanol e farelo deve reduzir necessidade de importação do Rio Grande do Sul

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‘Fundo do poço já passou’, diz analista sobre preços da soja

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26 minutos ago

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30 de março de 2024

O mercado brasileiro de soja segue trabalhando com um cenário de depreciação nos preços. A avaliação é do analista e consultor de Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque, que fez, durante palestra na 7a edição do Safras Agri Week, uma avaliação do mercado no primeiro trimestre desse ano.

“Esse movimento já foi observado ao longo do ano passado, muito embora haja uma perspectiva de recuperação, especialmente a partir do segundo semestre”.

Segundo ele, o “fundo do poço” em termos de preço já foi atingido.

Real tamanho da safra

Gutierrez disse que uma grande discussão em voga no momento está no real tamanho da safra brasileira de soja.

O mais recente número de Safras & Mercado, que já contempla as perdas registradas em vários estados, aponta uma produção de 148,6 milhões de toneladas, abaixo do potencial inicial previsto, acima de 160 milhões de toneladas.

“A baixa umidade no centro-norte do Brasil nos meses de outubro, novembro e dezembro foi um destaque negativo, comprometendo a produção, especialmente em Mato Grosso. Como ponto positivo da safra é possível apontar a recuperação da produção no Rio Grande do Sul”, analisa.

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“Não teremos mais perdas”

O consultor acredita que não deve haver uma perda ainda maior na produção brasileira de soja, haja vista que a colheita já está próxima de 70% no Brasil.

“Há inclusive números interessantes na região do Matopiba, onde a produtividade pode surpreender positivamente”, informa.

Além do cenário de boa oferta global, outro fato que ajuda a explicar o ambiente de preços baixos no Brasil é o ritmo de comercialização da safra, que se mostra atrasado, atingindo pouco mais de 36% até o dia 8 de março.

“Quando o produtor segura a venda de soja e começa a negociá-la no momento da colheita, isso acaba impedindo com que haja uma recuperação dos preços”, explica.

Exportações de soja

Nas exportações, por outro lado, o desempenho vem se mostrando bastante positivo no primeiro trimestre, com 26,8 milhões de toneladas de soja indicadas para embarques, segundo o line-up, a programação de embarques dos portos brasileiros.

Para todo o ano, Safras estima que as exportações devam ficar ao redor de 94 milhões de toneladas, abaixo das 102 milhões de toneladas remetidas ao exterior em 2023.

“Como teremos uma produção menor, deixando de colher entre 10 a 15 milhões de toneladas de soja, não haverá tanta oferta para atender a indústria esmagadora e a demanda externa”, justifica.

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prazo para semeadura em Goiás termina amanhã

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34 minutos ago

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30 de março de 2024

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta o produtor rural que o prazo para a semeadura do girassol em Goiás termina no próximo domingo (31). O período para o fim do plantio da oleaginosa está previsto na instrução normativa nº 01/2022.

O prazo foi estabelecido com o objetivo de conter as plantas voluntárias de soja que germinam no meio do cultivo do girassol e controlar a proliferação da ferrugem asiática, doença que afeta a produção de soja. Isso ocorre porque o cultivo de girassol é uma atividade típica da safrinha, geralmente semeado em sucessão à soja, e não existem herbicidas seletivos para a cultura registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, ressalta que é importante o agricultor ficar atento aos prazos para assegurar as ações fitossanitárias necessárias à atividade agrícola.

“A agência adotou medidas, como o calendário de semeadura do girassol até o dia 31 de março, com o objetivo de reduzir a presença de plantas voluntárias de soja no meio da cultura do girassol e garantir que o período do vazio sanitário da soja seja respeitado. As tigueras podem vir a hospedar o fungo causador da ferrugem asiática, causando, assim, danos para a próxima safra de soja”, explica.

A gerente informa ainda que a IN nº 01/2022 estabelece também a obrigatoriedade da destruição de toda e qualquer planta voluntária de soja nas imediações das lavouras de girassol, permitindo que apenas aquelas no interior da cultura permaneçam sem obrigação de destruição até a colheita do girassol.

Nos casos em que a semeadura é feita após o dia 14 de março, as cultivares devem ser de ciclo curto (até 105 dias), porque a colheita final deve ser feita até 15 de julho. Outro aspecto que precisa ser observado, de acordo com a gerente, é o cadastro das lavouras no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) em até 15 dias após o término da semeadura.

Maior produtor de girassol do Brasil

Goiás se mantém na liderança isolada na produção de girassol no país. Conforme estimativa divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2023/2024 deve somar 47,3 mil toneladas em produção de girassol, superando em 0,9% a produção da safra 22/23, que resultou em 46,9 mil toneladas e foi a maior entre os estados brasileiros produtores de girassol.

“É uma cultura versátil e de fácil adaptação. Tornou-se boa opção de cultivo após a safra principal e por isso agricultores têm investido cada vez mais na atividade. É utilizada como fonte de óleo comestível, mas também na produção de farelo e silagem, entre outros”

José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa

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Você viu? Inmet mostra a previsão do tempo para o mês de abril

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3 horas ago

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30 de março de 2024

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê para o mês de abril chuvas acima ou próximas da média na parte oeste da Região Norte.

Enquanto isso, no centro-leste do Pará, Tocantins e em grande parte do Nordeste, a previsão é de precipitações abaixo da média.

Já a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e o aquecimento do Atlântico Tropical podem influenciar a ocorrência de chuvas na parte norte e leste do Nordeste.

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