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Brasil teve queda nas exportações de soja e milho no primeiro trimestre de 2024

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8 minutos ago

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10 de abril de 2024

O Brasil enfrentou um cenário de desafios que resultaram em queda nas exportações de soja e milho no primeiro trimestre de 2024. Uma análise detalhada das exportações de soja e milho, dois dos principais produtos da pauta agrícola brasileira, revela mudanças significativas que podem ter implicações a longo prazo tanto para a economia nacional quanto para o mercado global.

De janeiro a março de 2024, o Brasil exportou um total combinado de 29,1 milhões de toneladas de soja e milho, registrando um incremento marginal de 300 mil toneladas em comparação com o mesmo período do ano anterior. Apesar desse aumento global, os números ocultam tendências preocupantes que se manifestaram principalmente no mês de março.

Segundo dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), as exportações de soja em março de 2024 atingiram 13,56 milhões de toneladas, marcando uma redução de 6% em relação aos 14,44 milhões de toneladas exportadas no mesmo mês do ano anterior. A situação do milho é ainda mais dramática, com uma queda de 65% nas exportações de março de 2024 comparativamente ao mesmo período em 2023.

Especialistas apontam para a colheita ainda em andamento como um dos fatores críticos que influenciam essas oscilações. Há uma ampla especulação em torno do tamanho da safra atual, com estimativas variando significativamente – de 133 a 156 milhões de toneladas para a soja. As exportações de ambos os produtos são projetadas para diminuir nos meses seguintes, refletindo as incertezas em torno da produção e, em particular, as consequências de uma possível quebra de safra.

No primeiro trimestre, contudo, as exportações de soja mostraram uma face mais otimista, saltando de 19,1 milhões de toneladas em 2023 para 22,1 milhões de toneladas em 2024, o que indica um crescimento notável e um sinal de robustez em meio às adversidades. Por outro lado, o milho seguiu uma trajetória oposta, com uma redução de exportações de 9,7 milhões de toneladas em 2023 para apenas 7 milhões de toneladas no mesmo período de 2024.

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Diante deste cenário misto, o mercado agrícola brasileiro se encontra em um ponto de inflexão. A necessidade de monitoramento contínuo da evolução da safra se torna ainda mais crítica, uma vez que qualquer variação pode ter um impacto significativo nas exportações futuras. Os produtores nacionais, por sua vez, preparam-se para os desafios que os próximos meses poderão trazer, conscientes de que o dinamismo do mercado agrícola requer tanto resiliência quanto capacidade de adaptação.

A situação atual destaca não apenas a importância estratégica do Brasil no fornecimento global de alimentos mas também os desafios inerentes à dependência de fatores climáticos e mercadológicos. Enquanto o país navega por essas incertezas, o resto do mundo observa atentamente, ciente de que as flutuações no mercado agrícola brasileiro podem reverberar através das cadeias globais de suprimento de alimentos.

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BNDES anuncia mais R$ 1,4 bilhão destinado ao Plano Safra

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49 minutos ago

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10 de abril de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com o Governo Federal, anunciou nesta quarta-feira (10.04) um novo aporte de R$ 1,4 bilhão para o Plano Safra 2023-2024. O montante, que estará disponível a partir de 11 de abril, o BNDES eleva o total de recursos destinados ao setor agropecuário no âmbito do plano para R$ 38,4 bilhões, um recorde histórico.

Com a nova parcela, o total de recursos disponíveis nos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF) a serem repassados pelo BNDES chega a R$ 4,6 bilhões, com prazo de utilização até junho de 2024. O Banco já aprovou mais de R$ 28 bilhões, em mais de 120 mil operações, para o Plano Safra 2023-2024, um crescimento de 23% em relação ao mesmo período da safra passada.

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o aporte adicional demonstra o compromisso do governo com o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro. “São recursos importantes que poderão ser utilizados por produtores rurais, inclusive agricultores familiares, e cooperativas agropecuárias, para custeio e investimento em diversas finalidades”, afirma.

Mercadante destaca que os recursos podem ser utilizados para ampliar a produção, adquirir máquinas e equipamentos, investir em armazenagem e inovação. “Com esse apoio, o BNDES contribui para a competitividade do agronegócio brasileiro e para a geração de renda e emprego no campo”, complementa.

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PLANO SAFRA – O volume total de recursos do Plano Safra 2023/24 é de R$ 435,8 bilhões. Esse montante representa um aumento de 18,3% em relação ao Plano Safra anterior, demonstrando o compromisso do governo federal em impulsionar o agronegócio brasileiro.

Distribuição dos recursos:

Agricultura familiar: R$ 188,7 bilhões (43,3%)
Agricultura empresarial: R$ 247,1 bilhões (56,7%)

Destaques do Plano Safra 2023/24:

Maior volume de recursos da história: R$ 435,8 bilhões, um aumento de 18,3% em relação ao Plano Safra anterior.
Foco na agricultura familiar: R$ 188,7 bilhões destinados à agricultura familiar, o que representa 43,3% do total de recursos.
Ampliação do crédito para custeio e investimento: Aumento de 26% nos recursos para custeio e de 28% para investimento, visando impulsionar a produção e a competitividade do agronegócio brasileiro.

Novas linhas de crédito: Criação de novas linhas de crédito para áreas estratégicas, como agricultura digital, inovação e sustentabilidade.
Maior prazo de pagamento: Ampliação dos prazos de pagamento das linhas de crédito, proporcionando maior flexibilidade para os produtores rurais.

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A disponibilidade dos recursos:

Os recursos do Plano Safra 2023/24 estão disponíveis nas instituições financeiras participantes, como bancos e cooperativas de crédito. Os produtores rurais podem acessar o crédito através da apresentação de projetos e documentações comprobatórias.

Fonte: Pensar Agro

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FPA faz alerta que crise de rentabilidade pode aprofundar dificuldades do agronegócio

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2 horas ago

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10 de abril de 2024

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), alertou para a crise de rentabilidade que assola o setor agropecuário brasileiro. Os preços dos grãos, como soja e milho, não têm coberto os custos de produção, levando os produtores a enfrentar dificuldades financeiras crescentes.

Lupion ressaltou que os produtores estão vendendo a soja a preços muito abaixo do necessário para cobrir os gastos de produção. Essa situação tem corroído os lucros dos agricultores desde 2023, levando muitos a desistir da atividade ou optar por culturas alternativas, como o milho.

O ex-presidente da FPA, deputado Alceu Moreira (MDB-RS), alertou que a crise atual do setor deve se prolongar até 2025 e 2026, caso medidas efetivas não sejam tomadas. Ele destacou a necessidade de uma ação conjunta entre o governo federal e o setor para reequilibrar a situação.

O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) salientou a importância da participação do governo na busca por soluções, incluindo a implementação de políticas de preço mínimo e o fortalecimento do setor junto às instituições financeiras.

O deputado Sérgio Souza (MDB-PR) expressou preocupação com o papel do setor agropecuário na sustentação da economia brasileira diante da crise atual, destacando a necessidade de buscar soluções no âmbito parlamentar.

Em relação aos números do setor, o PIB da agropecuária brasileira teve um aumento de 39% na última década, superando o crescimento do PIB geral do país. No entanto, as expectativas para 2024 são menos otimistas, com estimativas de safra diminuindo devido a mudanças climáticas.

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a produção de soja em 2024 deverá ser próxima de 145 milhões de toneladas, abaixo do recorde alcançado em 2023. O milho também não deve atingir os níveis anteriores.

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A queda na receita agrícola tem impacto tanto dentro quanto fora das fazendas, afetando os investimentos e a margem de lucro dos produtores. Na pecuária leiteira, por exemplo, a margem de lucro dos produtores foi significativamente reduzida devido ao aumento dos custos e à retração de preços.

Diante das incertezas para 2024, a CNA ressaltou a importância de aumentar os recursos para o seguro rural, visando proteger os produtores de possíveis perdas causadas por eventos climáticos adversos.

A crise na agropecuária brasileira representa um desafio significativo não apenas para os produtores, mas também para a economia como um todo. Medidas urgentes são necessárias para garantir a sustentabilidade do setor e sua contribuição para o desenvolvimento do país.

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Lucas do Rio Verde

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