POLÍCIA

Advogada, que atuava em Sorriso, reclama de levar filho ao médico usando tornozeleira eletrônica

Publicado em

A advogada Jéssica Daiana Maróstica, alvo da Operação Gravatas, deflagrada em março, permanecerá utilizando tornozeleira eletrônica. A jurista havia pedido a revogação da medida cautelar junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), alegando estar com a liberdade de locomoção prejudicada, mas os desembargadores negaram a solicitação.

De acordo com as investigações, Jéssica Daiana Maróstica é apontada como informante de lideranças do Comando Vermelho em relação a rivais. Prints de conversas obtidos pelos agentes da Polícia Civil revelam que um dos membros da cúpula da organização criminosa, preso em uma cadeia, solicitou a ela informações sobre um desafeto.

 

Após uma solicitação para que ela levantasse a ‘ficha’ de três homens, a advogada respondeu dizendo que irá averiguar. Segundo a decisão judicial que levou a sua prisão, a jurista teria debochado e demonstrado falta de empatia dom três vidas que estavam sujeitas a um ‘tribunal do crime em andamento’, tendo atuado como consultora jurídica da facção.

 

Leia Também:  Homem envolvido em furto e estelionato é descoberto após ser detido por embriaguez ao volante

Jéssica Daiana Maróstica morava em Sinop e atuava nas cidades de Tapurah, Itanhangá, Ipiranga do Norte e Sorriso. Ela chegou a ser presa no dia 12 de março, data em que a operação foi deflagrada, mas acabou sendo solta, mediante o uso de tornozeleira eletrônica. No recurso, ela pedia a retirada do dispositivo, alegando que estaria sendo submetida a constrangimento ilegal e estaria com a liberdade de locomoção prejudicada.

 

Os desembargadores negaram o pedido, alegando que a tornozeleira não restringe a liberdade de locomoção da advogada, muito menos a impede de levar o filho a consultas médicas. Por fim, os magistrados destacaram que o uso da tornozeleira é menos grave do que a prisão preventiva, rejeitando assim o pedido. “Assim, o monitoramento eletrônico mostra-se compatível com a prisão domiciliar estabelecida, visto que auxilia na identificação do local onde a beneficiária se encontra, de modo a avaliar o cumprimento da segregação domiciliar”, diz a decisão.

 

Anúncio

 

COMENTE ABAIXO:
Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA