OMISSÃO E DESMANDOS

Mauro afirma que vereadores aliados de Emanuel terão o “troco” nas urnas

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Governador avalia que a população não vai reelegê-los em outubro

O governador Mauro Mendes (União) prevê uma renovação na Câmara Municipal de Cuiabá nestas eleições de outubro deste ano. Na visão do gestor estadual, que já foi prefeito da Capital entre janeiro de 2013 e dezembro de 2016, a maioria do Parlamento foi ‘omisso’ durante os sete anos de gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e a população deve estar insatisfeita.

A avaliação do chefe do Paiaguás não está destoante da realidade, considerando que em pesquisa do Instituto Percent divulgada nesta semana nomes de novatos aparecem bem pontuados. Mesmo achando cedo para cravar um resultado, Mendes acredita na oxigenação na Casa das Leis Municipal pela omissão em fiscalizar o prefeito Emanuel Pinheiro.

“Não tem como dizer que não foi. Quantos escândalos tivemos na prefeitura? 19 operações policiais. Qual o momento que a Câmara se posicionou sobre isso? Alguém viu? Eu digo: a Câmara na sua maioria, embora tenha alguns vereadores que se posicionaram e parabéns a eles. Muito provavelmente eles vão ter o troco agora nessas eleições”, avaliou Mendes nesta quinta-feira (2).

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De acordo com a pesquisa, o trio de vereadores do União Brasil ocuparia as três primeiras posições, caso as eleições fossem realizadas hoje. Cezinha Nascimento seria o mais votado para a Câmara Municipal de Cuiabá, com 2,8% das intenções de voto, seguido pela vereadora Michelly Alencar (União), que aparece com 2% do eleitorado.

Fecha o ‘pódio’ o também o vereador Dilemário Alencar (União), lembrado por 1,8% dos entrevistados. Michelly e Dilemário fazem oposição ferrenha ao atual prefeito e são do mesmo partido do governador e do pré-candidato ao Alencastro, deputado Eduardo Botelho, líder nas pesquisas de intenção de voto já divulgadas até o momento.

Apesar disso, Mendes prega cautela e observa que as pesquisas refletem apenas um momento, ou seja, não há clima de “já ganhou” entre os apoiadores de Botelho. “Grande parte da população não vive essa agonia que os políticos e parte da imprensa vivem. A população está preocupada com isso, com obras, ações, que melhorem a vida delas. Continuo não olhando pesquisa. Quanto mais se aproxima o período eleitoral a pesquisa dá orientação, mas se está muito distante ela pode não retratar o que vai acontecer em outubro”, ponderou o governador.

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