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Vai ter frio e geada nos próximos dias; Inmet diz onde e quando

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Em contrapartida, a receita obtida com as exportações do mês apresentou um recuo de 3,8%, totalizando US$ 241,8 milhões.

No mesmo período de 2023, o valor havia sido de US$ 251,3 milhões.

Já no acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, as exportações de carne suína brasileira registraram um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, com um total de 402,1 mil toneladas.

No entanto, a receita no período apresentou queda de 6,5%, alcançando US$ 839,6 milhões, contra US$ 897,7 milhões em 2023.

Apesar da queda na receita, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, destaca que a demanda internacional tem influenciado positivamente os preços da carne suína ao longo do ano, com uma recuperação significativa entre janeiro e abril. Ele também projeta que o bom ritmo das exportações deverá se manter, com volumes acima de 100 mil toneladas por mês.

China segue como principal destino

A China se manteve como principal destino da carne suína brasileira em abril, com 21,5 mil toneladas importadas. No entanto, esse volume representa um decréscimo de 35,9% em relação ao mesmo mês do ano passado.

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Outros mercados que se destacaram foram as Filipinas, com um aumento de 66,5% nas importações, alcançando 16,7 mil toneladas; Hong Kong, com 9,1 mil toneladas (-34,7%); Singapura, com 8,1 mil toneladas (+3%); Chile, com 7,3 mil toneladas (+22,7%); Japão, com 7 mil toneladas (+82,4%); e Vietnã, com 5,3 mil toneladas (+99,1%).

Santa Catarina lidera as exportações por estado

O estado de Santa Catarina se manteve como o maior exportador de carne suína do Brasil em abril, com 62 mil toneladas embarcadas (+9,1%). Em seguida, vieram Rio Grande do Sul (21,6 mil toneladas; -7,5%), Paraná (17,1 mil toneladas; +15,4%), Mato Grosso (4 mil toneladas; +62,5%) e Mato Grosso do Sul (2,3 mil toneladas; +2,2%).

Expectativas positivas para os próximos meses

O diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, avalia que o aumento na capilaridade das exportações, com destaque para mercados de alto valor agregado como Japão e outros países da Ásia, é um ponto positivo. Ele também ressalta o crescimento das exportações para as Américas, especialmente para Estados Unidos, Porto Rico e Chile, impulsionado por novas habilitações conquistadas pelo setor.

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Com relação ao futuro, Rua se mostra otimista, principalmente em relação às Filipinas, que recentemente aceitou o sistema de pré-listagem do Brasil. Ele acredita que a diversificação dos destinos das exportações deve se manter ao longo deste ano.

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