AGRONEGÓCIO

Empresário abandona carreira na cidade grande para produzir iogurte no campo

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. . . . . . . . . . . . . . . 11 de May de 2024

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5 horas ago

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Ricardo Sampaio Pinto era empresário em Belo Horizonte, mas mudou sua rota profissional após os negócios na capital mineira não darem certo.

Devido à falta de perspectiva de melhorias na indústria de produtos plásticos, a família decidiu morar no interior e foi viver em São Sebastião do Oeste, na região centro-oeste de Minas Gerais, onde tinha uma casa de campo.

Ricardo Sampaio encontrou no campo uma oportunidade para desenvolver um novo negócio. Aventurou-se em várias possibilidades, entre elas a criação de gado de corte, comercialização de leite e produção de queijo. Mas nenhuma proporcionou o resultado esperado.

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Para aproveitar o leite que retirava do gado, ele teve a ideia de iniciar a fabricação de iogurte. A orientação da Emater-MG (empresa vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura de Minas Gerais) foi fundamental para a construção e, posteriormente, a regularização da agroindústria.

A coordenadora regional de bem-estar social da Emater-MG em Divinópolis, Andreia Faria Moraes, conta que tem dado suporte ao produtor, desde o início da jornada dele na área. Ela destaca a importância de ter um produto regularizado para aumentar as vendas

“Procure registrar no órgão estadual para ampliar o mercado. O iogurte é um produto interessante, pois aproveita todo o leite, além de ter boa aceitação no mercado, proporcionando melhoria de renda”, finaliza.

Selo

Em 2022, a agroindústria do produtor obteve o selo do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Com este selo, o produtor conseguiu um aumento nas vendas, que inclusive é realizada para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Segundo Ricardo, a produção ainda é pequena, aproximadamente 700 litros de iogurte por semana. Para dar conta da demanda, ele conta com a ajuda dos dois filhos.

O produtor ressalta que o diferencial dos seus produtos são os ingredientes. “Utilizamos apenas leite aqui da fazenda, fermento lácteo, açúcar e sabor, não usamos conservantes. É um produto saboroso, que atende nutricionalmente a demanda das escolas”, diz. Com o negócio dando certo, o produtor já pretende diversificar a produção da agroindústria, com a fabricação de manteiga.


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Oferta derruba preços da arroba do boi gordo no Brasil

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31 minutos ago

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11 de maio de 2024

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O mercado físico do boi gordo registrou preços estáveis a mais baixos ao longo da semana.

Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, houve queda das cotações no Sudeste e em parte do Centro-Oeste, como consequência do avanço da oferta pela falta de chuva nessas regiões, levando a um desgaste das pastagens e menor capacidade de retenção pelos pecuaristas.

Os frigoríficos conseguiram ampliar bem as escalas de abate durante a semana, pressionando as cotações da arroba.

Preços da arroba do boi gordo

  • São Paulo (Capital) está vendendo a arroba a R$ 228, com queda de 2,15% em relação aos R$ 225 da semana passada.
  • Goiás (Goiânia) mantém o preço da arroba em R$ 215, sem alterações em comparação com a semana anterior.
  • Minas Gerais (Uberaba) registra o valor de R$ 228 por arroba, com recuo de 0,87% em relação ao encerramento da última semana, que estava em R$ 230 por arroba.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados) está vendendo a arroba a R$ 223, com baixa de 0,85% em relação ao fechamento da última semana, que era de R$ 225.
  • Mato Grosso (Cuiabá) mantém o preço da arroba em R$ 220, em comparação com a última semana.
  • Rondônia (Vilhena) está vendendo a arroba a R$ 190, com queda de 1,04% em relação aos R$ 192 registrados na semana passada.

Atacado

O mercado atacadista apresentou preços firmes ao longo da semana. O quarto traseiro do boi subiu 1,16%, passando de R$ 17,30 por quilo para R$ 17,50 por quilo. O quarto dianteiro do boi foi mantido em R$ 13,90.

Segundo Iglesias, a demanda vem se mostrando aquecida ao longo da primeira quinzena do mês, considerando que, além da entrada dos salários na economia, há também o adicional de consumo relacionado ao Dia das Mães, data comemorativa que representa o segundo melhor ponto de consumo em todo o ano.

Exportações

Em abril de 2024, o Brasil exportou 236.842 toneladas de carne bovina. Trata-se do maior volume já registrado nas exportações mensais do país. O faturamento foi de US$ 1,043 bilhão, cifra que também coloca o mês entre os melhores em resultados. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados e analisados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

A China, com embarques de 101.031 toneladas, segue como principal mercado. Em faturamento, os números atingiram em abril USD 454 milhões. O segundo maior comprador da carne bovina brasileira foram os Emirados Árabes, com 23.719 toneladas em abril. Em faturamento, as exportações somaram USD 109,7 milhões no último mês. Já Hong Kong foi o terceiro maior parceiro do Brasil, importando 11.327 toneladas, com 38,9% de crescimento em relação a março de 2024, sendo a maior parte dos produtos os miúdos bovinos.

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Chuva afeta mais de 2 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul

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2 horas ago

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11 de maio de 2024

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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que já passa de 2 milhões o número de pessoas afetadas pelas enchentes que assolam o estado.

Segundo boletim divulgado há pouco pelo órgão, foram incluídas, neste grupo, mais 87.682‬ pessoas, desde o primeiro balanço divulgado neste sábado (11). Com isso, já são 2.039.084 pessoas afetadas no estado que desde o final de abril vive os problemas decorrentes do excesso de chuva.

Aumentou também, de 444 para 445, o número de municípios afetados pelos fortes temporais. Os demais números ficaram estáveis: 71.398 pessoas em abrigos, 339.925 desalojados, 756 feridos, 125 desaparecidos, 136 mortes, e 74.153 pessoas e 10.348 animais resgatados.

Maiores volumes

De acordo com o monitoramento hidrológico divulgado pela Sala de Situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Defesa Civil estadual, os maiores volumes de precipitação observados nas últimas 24 horas ocorreram na região hidrográfica do Rio Guaíba e no Litoral Norte. Nessas localidades, os acumulados chegaram a superar a marca dos 100 milímetros (mm).

“Em função dessas chuvas e dos solos ainda com muita umidade, os rios Taquari e Caí apresentaram respostas hidrológicas atingindo limiares de alerta, apesar disso a tendência é que ambos rios entrem em estabilidade ainda hoje”, informou por meio de nota.

Tanto o Rio Guaíba como a região do Delta do Jacuí apresentam declínio. A expectativa é de que o Rio Uruguai atinja ainda hoje seu pico de cheia em Uruguaiana, próximo a 4 metros acima da cota de inundação. Já a Lagoa dos Patos registra “níveis elevados e segue em elevação próximo a Pelotas e região”. Os demais rios do estado apresentam declínio ou estabilidade.

ANA

De acordo com a Superintendência de Operações e Eventos Críticos da Agência Nacional de Águas (ANA), ao meio-dia deste sábado, o nível da água no Cais Mauá estava em 4,59 metros. No início da manhã (às 8h45), estava em 4,71 metros. O pico da cheia de 2024 ficou em 5,35 metros; superando o recorde anterior, observado no ano de 1941, que foi 4,7 metros.

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Consumidores temem aumento de preços do arroz

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2 horas ago

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11 de maio de 2024

No fim da tarde de quinta-feira passada, Jair Andrade de Almeida, dono do restaurante Nova Frei Caneca, na região da Avenida Paulista, foi às compras em um atacarejo da capital paulista para repor os estoques de arroz, mas foi pego de surpresa.

Planejava levar 30 fardos de arroz de 30 quilos, o que ele normalmente gasta por mês no seu estabelecimento.

No entanto, conseguiu comprar apenas dez fardos porque a loja visitada passou a limitar a venda de volume por cliente.

“Vou ter de percorrer outros atacarejos para ver se pego mais 20 fardos”, disse ele, ao Estadão. Ele diz não ter notado aumento de preço, mas teme mudanças. “Tudo pode acontecer, como eles estão limitando (a venda)”, afirmou.

Em outra rede, o pintor autônomo de veículos César Augusto Geraldo conseguiu comprar três pacotes de arroz com o argumento da precaução. “Estou comprando arroz porque está sendo prevista a escassez.”

A história de ambos resume o que muitos consumidores têm encontrado nos últimos dias na hora de repor a despensa.

Das sete lojas de varejo e atacarejo visitadas pela reportagem na quinta-feira, em São Paulo, cinco estavam racionando a venda de produtos (Extra, Assaí, Spani, Giga e Carrefour). Não havia falta dos itens e as prateleiras estavam cheias, porém avisos indicavam a limitação de volumes por cliente.

Procurado, o Giga não respondeu à solicitação do Estadão. A reportagem não conseguiu entrar em contato com o Spani.

Já o Assaí informou que limitou temporariamente a venda de arroz e que as quantidades variam conforme a loja e a cidade. A medida é válida em todas as unidades da rede.

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Safra de arroz

Diretor financeiro e de relações com investidores da Camil (que é a maior fabricante de arroz do País), Flávio Vargas afirma que aproximadamente 85% da safra do grão produzido no Rio Grande do Sul já estava colhida antes das fortes chuvas, com a produção concentrada na indústria ou nos armazéns de produtores.

“Nossa avaliação preliminar é de baixo impacto do fenômeno climático na produção de arroz gaúcho em virtude da colheita avançada”, disse o executivo.

Segundo o executivo, neste momento há um movimento de antecipação de compras por parte do consumidor em volume superior ao seu padrão de consumo usual. “Isso gera a percepção de desabastecimento, quando, estruturalmente, não vai faltar arroz no ano. O volume de arroz produzido no Brasil, somado ao acesso ao mercado internacional, garante a disponibilidade de consumo.”

De acordo com Vargas, há uma dificuldade de abastecimento do arroz gaúcho no curto prazo, em virtude das questões logísticas de escoamento.

“Conseguimos suprir o varejo do Nordeste pelo arroz importado ou pelo Porto de Rio Grande. Atendemos ao mercado de São Paulo por meio da fronteira oeste do Rio Grande do Sul, região de Itaqui. O maior desafio de atendimento é na região ao norte de Porto Alegre, por conta de rodovias bloqueadas”, citou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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