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Objetivo não é afrontar produtores, diz presidente da Conab sobre importação de arroz

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. . . . . . . . . . . . . . . 29 de May de 2024

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O governo federal não quer afrontar os produtores de arroz com a autorização para a importação do cereal, afirmou o presidente da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.

Pretto explicou que as importações são necessárias para equilibrar a oferta interna após o desastre climático no Rio Grande do Sul, estado que concentra cerca de 74% da produção nacional deste alimento básico.

“Levamos em consideração o conjunto do nosso país. Tivemos aumento nos preços do arroz nos últimos dias, de 30 a 40%, desde as enchentes no Rio Grande do Sul. Muitos produtores foram afetados, mas também temos que dar atenção aos consumidores, pois o arroz, junto com o feijão, é o alimento mais consumido pelo povo brasileiro”, disse Pretto.

O presidente da Conab garantiu que o governo federal vai lançar medidas para apoiar o setor produtivo diante da tragédia climática que assola o Rio Grande do Sul.

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Segundo Pretto, o próximo Plano Safra será generoso para os orizicultores.

“Estamos preparando medidas potentes para favorecer a produção de alimentos, e o arroz terá uma atenção muito especial em função do equilíbrio que temos entre a oferta e a demanda nacionais. Queremos garantir preços justos e compensadores aos agricultores, de todos os tamanhos, e estamos avaliando a possibilidade de lançarmos medidas mais arrojadas, como contratos de opção de venda para os produtores de arroz na próxima safra (2024/25)”, enfatizou.

Pretto destacou que a produção de arroz deve crescer em 2023/24, com a área cultivada aumentando pela primeira vez em 13 anos.

“É por tudo isso que o governo autorizou a importação de até um milhão de toneladas de arroz. Obviamente que não compraremos toda essa quantidade de uma vez só. O primeiro edital, lançado hoje, é para a importação de 300 mil toneladas. Nosso objetivo é garantir preços justos aos consumidores. Todo esse arroz importado será vendido a no máximo 4 reais por quilo aos consumidores finais”, concluiu Pretto.

Arroz no Brasil

O oitavo levantamento da Conab prevê que a produção de arroz em 2023/24 será de 10,495 milhões de toneladas, 4,6% a mais que em 2022/23. No sétimo levantamento, esperava-se 10,567 milhões de toneladas.

Estimaram a produtividade das lavouras em 6.664 quilos por hectare, o que é 1,7% inferior aos 6.780 quilos por hectare da temporada passada.

O Rio Grande do Sul deve ter uma safra de 7,274 milhões de toneladas, um avanço de 4,9%. A área prevista é de 900,6 mil hectares, ante 862,6 mil em 2022/23. O rendimento esperado é de 8.077 quilos por hectare, ante 8.039 quilos da anterior.

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Brasil atualiza regulamentação de inspeção de produtos para alimentação animal

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9 minutos ago

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29 de maio de 2024

A nova regulamentação também implementa um sistema de autocontrole para as empresas, baseado em ferramentas como Boas Práticas de Fabricação e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle.

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Com isso, o setor de alimentação animal é o primeiro a atualizar sua legislação para se alinhar à Lei do Autocontrole (Lei nº 14.515/2022).

“Trata-se de uma atualização do regramento da área animal voltada para a modernização da fiscalização, desburocratização e informatização”, afirmou Allan Alvarenga, secretário adjunto de Defesa Agropecuária.

Segundo ele, as novas regras visam à segurança e inocuidade de toda a cadeia alimentar, protegendo a saúde animal e humana e combatendo fraudes econômicas.

O Brasil ocupa a terceira posição na produção global de produtos para alimentação animal, é o terceiro maior exportador de alimentos para animais de companhia e o segundo maior produtor de farinhas de origem animal.

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Quantos litros de fungicida combatem as três maiores doenças da soja?

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45 minutos ago

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29 de maio de 2024

As lavouras de soja de Mato Grosso do Sul são afetadas, principalmente, por três doenças: mancha-alvo, ferrugem-asiática e crestamento foliar de cercospora.

O impacto delas na maior cultura agrícola do país foi pesquisado pela Fundação MS e divulgado pela pesquisadora Ana Ruschel. De acordo com ela, o experimento da entidade foi feito em plantações nos municípios de Maracaju, Anaurilândia, Naviraí e Ponta Porã.

A especialista afirma que os danos à produtividade da soja foram evidentes, com as seguintes perdas:

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  • Mancha-alvo: 15 sacas por hectare
  • Crestamento foliar de cercospora: 10,4 sacas por hectare
  • Ferrugem-asiática: 6,6 sacas por hectare

Aplicação de fungicidas

Para a pesquisa, foram definidos vários ensaios com diferentes fungicidas, em contextos climáticos adversos. Além disso, avaliou-se diferentes volumes de caldas (mistura de água, adjuvante e fungicida) a fim de comprovar a efetividade no controle das doenças.

Assim, a aplicação base foi de 50 litros de fungicidas por hectare, com produtividade de 69 sacas por hectare. A pesquisa mostrou que o aumento do volume de produto contribui para a redução de perdas (em comparação aos 50 litros):

  • 80 e 100 litros por hectare: redução de perdas de 7,2 sc/ha e 6,4 sc/ha, respectivamente;
  • 120 e 150 litros por hectare: diminuição de perdas de 10,3 sc/ha e 10,9 sc/ha, respectivamente;

“Conhecemos produtores que chegam a aplicar 30 litros por hectare. Em uma área de 10 mil metros quadrados, distribuir 30 litros de produto é um volume muito baixo. E o que chama a atenção neste trabalho é que apenas variando esse volume de calda, do mesmo produto, pode impactar em uma redução de até 10 sacas por hectare”, explica Ana.

Com isso, ela observa que apenas com melhorias operacionais, o produtor pode gastar o mesmo valor, em termos de produto, e evitar uma perda de 10 sacas.

Dificuldades no manejo de doenças

Em relação aos relatos de produtores rurais que buscam a Fundação MS para soluções quanto às doenças na soja, a pesquisadora conta que, nesta última safra, houve relatos diferentes dos tradicionais.

“O produtor nunca mandava fotos de cercospora. Este ano eu comecei a receber, relatando que estão com dificuldades de manejo com essa doença. A partir disso, a gente enxerga novos indicativos; essa doença começa a chamar mais atenção”, destaca.

Ela lembra que a cercospora causa mancha púrpura na soja, trazendo coloração arroxeada para o grão. “Um problema sério que reduz a qualidade do grão e seu teor de proteína”, conclui Ana Ruschel.

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Produtores de leite reivindicam alíquota zero na reforma tributária

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47 minutos ago

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29 de maio de 2024

Em meio às comemorações do Dia Mundial do Leite, em 1º de junho, produtores de leite de todo o país mobilizam-se por alíquota zero para seus produtos na cesta básica, como parte da reforma tributária.

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A reivindicação inclui também um crédito presumido de 100% para produtores não contribuintes.

A Câmara dos Deputados sediará dois eventos sobre o tema: o 3º Encontro dos Produtores Brasileiros de Leite, em 4 de junho, e o “Grito da Cadeia Láctea”, em 5 de junho. Atualmente, 99% dos municípios brasileiros estão envolvidos na produção de leite.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), vice-líder do governo no Congresso e coordenador do grupo de trabalho que trata desse tema na Câmara dos Deputados, defende a importância das reivindicações para fortalecer o setor.

Atualmente, 22 produtos lácteos já possuem alíquota zero, com crédito presumido de 50% para os produtores.

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