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CNI fala em ‘expectativa de solução racional’ com avanço em entendimentos em MP

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. . . . . . . . . . . . . . . 10 de June de 2024

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Depois de o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, divulgar uma nota dura e interromper viagem à China com o governo para tentar reverter a medida provisória do crédito de PIS/Cofins, a entidade publicou, nesta segunda-feira (10), um novo comunicado sobre o assunto em tom mais apaziguador.

A CNI afirma que, desde a última sexta-feira (7) tem avançado em diversos entendimentos sobre a proposta, que deixaram a entidade “motivada e na expectativa de encontrar uma solução racional e pró atividade econômica”.

A confederação também prevê uma reunião nesta terça-feira (11), em Brasília, com diversos representantes dos setores produtivos para debater o assunto.

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“Em seguida, faremos um bom e construtivo diálogo com o Senado Federal e com a Câmara dos Deputados. Simplesmente queremos o melhor para o nosso Brasil. E o melhor para o Brasil é o crescimento das atividades produtivas de forma sustentável e sinérgica com toda a sociedade”, diz a CNI.

Segundo a entidade, já foram feitas algumas reuniões envolvendo o governo e os diversos setores produtivos para “melhor compreensão” dos efeitos da MP 1.227 sobre a atividade econômica, de forma a mitigar “possíveis entendimentos equivocados”.

“Sempre dentro do princípio de buscar efetividade nas entregas, e menos protagonismo midiático, isso tem nos permitido evoluir em possíveis entendimentos. Acredito que estamos construindo um caminho para uma boa convergência”, afirma a nota.

Embora não tenha assinatura do presidente da CNI, há trechos escritos em primeira pessoa, em que o texto diz crer estar se obtendo consenso de que foi atingido o limite na carga tributária.

“Precisamos construir, em conjunto, outros caminhos para o equilíbrio fiscal e, consequentemente, o melhor para o crescimento econômico. E nesses caminhos temos muitas opções, como o controle dos gastos públicos em geral, combate a toda economia ‘marginal’, justiça tributária, segurança jurídica, racionalidade das despesas obrigatórias do orçamento público, compreensão do setor financeiro de que as atividades econômicas devem ser o ‘norte’ básico da intermediação financeira, entre outros”, aponta a entidade.

A CNI defende ainda que nem o setor público, nem a sociedade civil e “muito menos o setor financeiro” podem não estar alinhados e não serem “cúmplices” de todo o setor produtivo.

“Creio que podemos iniciar uma honesta e efetiva discussão do que queremos para o nosso futuro e do nosso Brasil. Definitivamente, não existe mais espaço para ônus sobre o setor produtivo e todos, digo todos mesmo, precisam dar a sua contribuição. Somos e sempre seremos a ‘alavanca’ do crescimento econômico e, consequentemente, do desenvolvimento social sustentável e contínuo do país. E, para tanto, todos os atores econômicos são igualmente importantes”, conclui o documento.

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No período da manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse querer aproveitar a semana para explicar e esclarecer os efeitos da MP. Ele afirmou também que, desde sexta, já tem conversado com alguns líderes empresariais e que a pasta está preparando um material para apresentar em reuniões com lideranças do setor produtivo, sobretudo das confederações setoriais.

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Exportações de carne suína crescem; China compra menos

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47 minutos ago

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10 de junho de 2024

As exportações de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 104,4 mil toneladas em maio, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 2,7% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 101,7 mil toneladas.

A receita gerada pelas exportações de maio totalizou US$ 225,2 milhões, saldo 10,4% menor que o total efetivado no mesmo período do ano passado, com US$ 251,4 milhões.

No ano (janeiro a maio), as exportações de carne suína totalizaram 506,6 mil toneladas, número 5,3% superior ao total acumulado no mesmo período de 2023, com 481,1 mil toneladas. A receita gerada pelos embarques nos cinco primeiros meses do ano chegou a US$ 1,064 bilhão, saldo 7,3% menor que o total acumulado no mesmo período do ano passado, com US$ 1,149 bilhão.

“O ritmo das exportações segue paralelo positivo em relação ao recorde obtido em 2023. A Ásia e nações das Américas seguem como ‘motor’ das vendas internacionais do setor, porém, com mudanças no tabuleiro dos principais importadores. A expectativa é que tenhamos resultado equivalente ou superior aos registrados no ano passado, porém, com maior presença de outros destinos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Principal importador de carne suína, a China foi destino de 111,4 mil toneladas do produto entre janeiro e maio, número 36,7% menor do que o total embarcado no mesmo período do ano passado. Em fluxo diferente, as Filipinas importaram 70,2 mil toneladas, com crescimento de 84,8% em relação ao mesmo período de 2023. Em seguida estão Chile, com 43,017 mil toneladas (+25,7%), Hong Kong, com 43,006 mil toneladas (-16,2%), Singapura, com 32,3 mil toneladas (+11,2%) e Japão, com 27,4 mil toneladas (+92,8%).

“O fluxo de exportações para a Ásia está ganhando novos contornos, com o notável crescimento das vendas para Filipinas, Cingapura e Japão, assimilando as quedas das importações chinesas e ampliando a capilaridade das exportações brasileiras. Ao mesmo tempo, vemos um antigo parceiro do Brasil, a Rússia, retomando as importações do produto”, destaca Luís Rua, Diretor de mercados da ABPA.

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No levantamento por estado, Santa Catarina segue como principal exportador, com 280,5 mil toneladas exportadas entre janeiro e maio, número 7,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida está o Rio Grande do Sul, com 106,2 mil toneladas (-4,1%), Paraná, com 65,3 mil toneladas (-1,75%), Mato Grosso, com 14,8 mil toneladas (+46,3%) e Mato Grosso do Sul, com 11 mil toneladas (+1,4%)

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Polícia apreende mais de 760 garrafas de cachaça na Paraíba

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2 horas ago

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10 de junho de 2024

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou no último domingo (9), em Mamanguape, no litoral norte da Paraíba, a apreensão de 768 garrafas de cachaça, que estavam sendo transportadas sem a comprovação fiscal necessária.

As bebidas ilegais estavam em um caminhão Mercedes-Benz L 1114, que foi abordado pelos policiais na BR-101, km 40. Além de cachaça, o veículo estava carregado com outros produtos se nota: 4.650 pacotes de salgadinho, 2.750 unidades de sabão em barra, 564 unidades de molho de tomate e 80 unidades de mostarda.

Um homem compareceu no local e se apresentou para a equipe policial como proprietário de toda a mercadoria. Foram solicitados os documentos fiscais necessários para o transporte, porém o condutor e o proprietário informaram não possuir. 

Segundo a PRF, a mercadoria foi entregue para o auditor da Receita Estadual que dará prosseguimento às medidas cabíveis pelo transporte de mercadoria nacional sem nota fiscal.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 9 estados e no DF

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2 horas ago

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10 de junho de 2024

O etanol esteve mais competitivo em relação à gasolina em 9 estados e no Distrito Federal no período de 2 a 8 de junho. Na média dos postos pesquisados no país, no período o etanol tinha paridade de 65,13% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados:

Acre (67,92%),

Amazonas (68,37%),

Espírito Santo (69,63%),

Goiás (65,92%),

Mato Grosso (60,52%),

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Mato Grosso do Sul (64,20%),

Minas Gerais (67,92%),

Paraná (65,45%) e

São Paulo (64,71%), além do Distrito Federal (65,87%).

No restante dos estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Agro MT

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