INCÊNDIO NO CAMELÓDROMO

Destruição de shopping prejudica 600 trabalhadores; prefeito e presidente da AL se manifestam

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O Corpo de Bombeiros ainda trabalha para combater por completo o incêndio que destruiu o Shopping Popular, em Cuiabá, na madrugada desta segunda-feira (15). As imagens mostraram que o fogo deixou um rastro destruição pelo estabelecimento – teto desabado, entulhos e muita fumaça. Não houve feridos no incêndio.

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o presidente da entidade que representa os comerciantes, Misael Galvão, estão no local discutindo estratégias para mitigar a tragédia que afetou cerca de 600 trabalhadores. A Associação dos Camelôs do Shopping Popular não tem seguro contra incêndio. “Após a notícia sobre o incêndio no Shopping Popular, o prefeito Emanuel Pinheiro foi ao local com o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão. Pinheiro está consternado com a situação e prestou solidariedade aos comerciantes e às famílias. Além disso,  já convocou uma reunião emergencial com sua equipe para planejar as medidas a serem tomadas para minimizar os prejuízos dessas famílias e a reconstrução do local”, se manifestou o emedebista.

“A gente pede o apoio do Governo Estadual, Municipal, Federal e da sociedade, pois são muitas famílias aqui dentro. Muitos pais de famílias que trabalham dignamente”, completou Misael Galvão.

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (UB), afirmou que já entrou em contado com o governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), e o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, para executarem medidas efetivas de ajuda comerciantes. “Esse é um momento de União. Cuiabá acorda com a triste notícia do que ocorreu com o Shopping Popular. Uma tragédia para centenas de famílias que tiram seu sustento naquele lugar, que já faz parte da história de Cuiabá”, declarou.

Após a comoção gerada em torno do incêndio, começaram a circular nas redes sociais informações de que o Shopping foi alvo de um princípio de incêndio na semana passada. Em entrevista ao Bom Dia Mato Grosso, da TV Centro América, um bombeiro militar afirmou que as situações são distintas. “A gente não foi acionado para esse princípio de incêndio. Conversamos com a administração e o jurídico que vieram aqui, e pelas informações que nos passaram, esse princípio de incêndio não tem absolutamente nada a ver com o incêndio de hoje. Alguns populares mencionaram que foi uma panela quente com óleo que gerou as chamas e as pessoas controlaram a situação na hora. Isso não tem relação alguma com o incêndio de hoje”, informou o bombeiro militar.

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As ruas e avenidas ao redor do centro de compras foram fechadas, causando complicações no trânsito da região. Para amenizar a situação agentes da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), os amarelinhos, estão no local para controlar o fluxo de veículos que passam na região do Porto seguindo para o centro de Cuiabá. Viaturas do Corpo de Bombeiros também continuam no local enquanto os bombeiros trabalha no rescaldo dos destroços que restaram do prédio.

Informações iniciais indicam que o incêndio teve início por volta das 2 horas após um curto-circuito em uma barraca. Um vigilante do local ainda tentou conter as chamas com extintores, mas sem êxito, pois rapidamente, as chamas se alastraram para outras 300 barracas e parte do prédio inclusive desabou. Na sequência, ele acionou o Corpo de Bombeiros.

Recentemente, após uma intensa batalha judicial, o Shopping Popular lançou um ousado plano de expansão, incluindo a construção de cinemas para atender os clientes que frequentam o local.

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