POLÍCIA

PC desmonta “delegacia fake” em condomínio em MT; idoso sofre extorsão sexual

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Quatro criminosos foram presos pela Gerência de Combate ao Crime Organizado, nesta quarta-feira (07.08), em um condomínio em Várzea Grande, após serem flagrados com um escritório de onde extorquiam e aplicavam golpes de estelionato contra vítimas. A equipe policial chegou aos suspeitos após receber informações de que uma vítima, da cidade de Barra do Garças, foi extorquida pelo grupo.

Um dos suspeitos, de 18 anos, se passou por um policial, usando uma imagem real. A vítima, de 65 anos, foi atraída pelo grupo após troca de mensagens de cunho sexual e depois extorquida.

Os suspeitos foram localizados em um condomínio de apartamentos no bairro Alameda, em Várzea Grande. O grupo confessou a participação na empreitada criminosa.

No apartamento foram apreendidos seis aparelhos celulares, 66 chips de operadoras de telefonia, notebook, uma camiseta e um banner com o brasão da Polícia Civil. A vítima, de 65 anos, procurou a 1ª Delegacia de Barra do Garças nessa quarta-feira e relatou que fez contato com uma suposta mulher, por rede social, e houve troca de fotos íntimas.

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Posteriormente, a vítima começou a receber mensagens de uma pessoa se passando por policial da cidade de Sorriso, onde havia sido registrada uma denúncia de assédio sexual. Contudo, tudo não passava de um artifício criminoso criado pelos golpistas para extorquir a vítima, que acabou pagando uma quantia em dinheiro via Pix para que, supostamente, fosse retirada a falsa denúncia.

Na quarta-feira, os golpistas tornaram a fazer contato com a vítima pedindo o restante do valor, que totalizaria R$ 4 mil. A Polícia Civil realizou diligências e identificou o titular da conta que recebeu os valores transferidos pela vítima.

O suspeito de 18 anos foi o primeiro a ser localizado pela equipe da GCCO no condomínio em Várzea Grande e confessou a participação na extorsão. Os demais foram flagrados na sequência, no apartamento.

Todos foram encaminhados à GCCO e autuados em flagrante pelos de crimes de extorsão e estelionato. A diligência contou com o apoio das Delegacias da Polícia Civil de Barra do Garças.

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