AGRONEGÓCIO

Projeções para o mercado da soja: o que esperar?

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. . . . . . . . . . . . . . . 17 de September de 2024

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3 horas ago

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Conforme a análise da plataforma Grão Direto desta segunda-feira (16), o relatório de oferta e demanda da soja mostrou uma leve redução na safra norte-americana, de 124,9 para 124,8 milhões de toneladas. Enquanto isso, a produção global registrou aumento, passando de 428,73 para 429,2 milhões de toneladas, afetando os estoques finais globais.

Além disso, os números apontam que as vendas dos Estados Unidos superaram expectativas, totalizando 2,11 milhões de toneladas, com a China sendo o principal destino.

A safra brasileira 2024/25 está atrasada devido ao tempo seco, com semeaduras ainda isoladas em diferentes áreas do país. Em Chicago, o contrato de soja para setembro de 2024 fechou a US$ 10,06 o bushel (+1,72%).

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No mercado brasileiro, os preços foram positivos, apesar do recuo de 0,36% do dólar, que terminou a R$ 5,57. O contrato com vencimento em março de 2025 também teve uma leve alta de 0,29%, fechando a US$ 10,39 o bushel.

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Afinal, o que esperar do mercado?

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Foto: Agência Brasil

Decisões importantes sobre taxas de juros nos EUA e no Brasil estão previstas para quarta-feira (18). Nos EUA, espera-se uma redução mínima de 0,25 ponto percentual, a primeira desde o início da pandemia. No Brasil, há possibilidade de aumento das taxas devido às projeções de inflação. Essas decisões podem enfraquecer o dólar de forma global, fortalecendo o real e impactando o mercado da commodity.

Além disso, o Festival de Outono na China que vai até quarta-feira, reduzirá a atividade de compras no país, o que pode afetar negativamente as exportações brasileiras e americanas de soja.

Enquanto isso, as exportações de soja do Brasil mostram sinais de desaceleração, com queda de 15,5% em relação ao ano passado. Ainda assim, o total exportado deve alcançar cerca de 5 milhões de toneladas até o final do mês.

O início da safra no Brasil gera preocupações devido à escassez de chuvas, o que pode atrasar o plantio e aumentar os prêmios de risco. As condições climáticas serão cruciais para o desempenho da safra e para as cotações do grão.

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Produtores paulistas sofrem com destruição na cana e no seringal causada pelos incêndios

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49 minutos ago

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16 de setembro de 2024

O ano de 2024 está prestes a se tornar o ano com o maior número de focos de incêndio da história de São Paulo. De acordo com o Instituto de Pesquisas Espaciais, já são quase 7.200 focos registrados no estado.

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Na propriedade do produtor Jorge Toledo, na região de Monções, no oeste paulista, por exemplo, o fogo se alastrou rapidamente. Por lá, 100 hectares de Áreas de Preservação Permanentes (APPs) e 200 hectares de cana-de-açúcar foram queimados.

“Quanto às APPs, é um prejuízo que eu não sei mensurar e nem sei como retornará. Na cana, a perda de produtividade foi entre 30% e 40%. Além disso, vamos ter de reformar toda a pastagem, porque foi toda queimada […]. Financeiramente ainda não sei falar o número certo [de prejuízo], mas foi muito alto”.

Cana vira pó

De acordo com a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), mais de 181 mil hectares da cultura foram queimados em São Paulo até agora. O prejuízo já supera um bilhão de reais, incluindo manejo e custos de replantio.

O CEO da entidade, José Guilherme Nogueira, as plantas de cana maiores, com mais idade, ainda são possíveis de colher, mesmo com uma perda de biomassa estimada em cerca de 50%. “Mas na palhada, se perde totalmente a cana; aquela cana de dois, três, quatro meses vira pó”.

Seringal perdido

A temperatura acima de 30ºC, a unidade relativa abaixo de 30% e as rajadas de vento estão contribuindo para que os incêndios se propaguem facilmente.

O fogo se espalhou da propriedade do Jorge Toledo para a fazenda vizinha, em Turiúba. Assim, atingiu o seringal do produtor Juliano Bini.

“Seis alqueires de mato queimou em cerca de 20 minutos e se alastrou. Minha seringueira é plantada em volta do mato e se espalhou. Não tivemos o que fazer. Teve gente que precisou cuidar de salvar pasto, gado, benfeitoria, mas a seringueira, como é mais difícil de combater o fogo porque não dá para andar com o caminhão e com o trator em volta da árvore, não teve como salvar”.

Ao todo, Bini perdeu 15 mil pés de seringueira, uma árvore que demora cerca de nove anos para começar a produzir o látex. “O fogo corre pelo chão, ‘cozinha’ a árvore e fecha os seus vasos. Com isso, ela para de produzir. Por isso o prejuízo é tão grande, porque não tem o que fazer, é preciso arrancar”.

Incêndios sem precedentes

A história dos produtores se repete em outros pontos do estado de São Paulo. Entre 22 e 24 de agosto, os focos de calor se concentraram em áreas de uso agropecuário, conforme o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

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“Em um curtíssimo espaço de tempo, apareceram dezenas de focos de incêndio no estado de São Paulo. Esse é um um fenômeno que não existe precedente e também não tem explicação na natureza. Fogo em geral acontece no estado de São Paulo, na região central do Brasil, muitas vezes causados por raio, por outros fenômenos, além das queimadas provocadas para reformar pastagem, mas nunca nessa intensidade e em um prazo tão curto de tempo”, diz o diretor do órgão, André Guimarães.

Dano emocional

As cenas do fogo consumindo as lavouras representam uma ameaça à oferta de alimentos e energia, mas também à saúde pública, fauna e flora, bem como ao equilíbrio do ecossistema. Além disso, têm impacto emocionalmente os produtores que há anos estão instalados na mesma propriedade, assistindo a tudo se destruir.

“Pela primeira vez na vida eu achei bom meu pai não estar lúcido para ele não enxergar isso aqui. Ele não está sabendo o que que está acontecendo. É triste demais chegar e ver a propriedade destruída. Não sobrou nem cobra aqui, não tem mais nada”, relata o produtor Jorge Toledo.

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veja as condições das lavouras norte-americanas

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2 horas ago

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16 de setembro de 2024

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras norte-americanas de soja, milho e algodão com avaliações recolhidas até o último domingo (15).

A começar pela soja, 64% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 11% em entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 65%, 25% e 10%, respectivamente.

Sobre as lavouras de algodão, o órgão aponta que 39% estavam entre boas e excelentes condições, 35% em situação regular e 26% entre ruins e muito ruins. Uma semana antes, a situação era a seguinte, respectivamente: 40%, 32% e 28%.

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O USDA também divulgou dados sobre as plantações de milho no país: 65% estavam entre boas e excelentes condições, 23% em situação regular e 12% entre ruins e muito ruins. Anteriormente, eram 64%, 24% e 12%, respectivamente.

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Soja: queda do dólar e volatilidade de Chicago afastam produtores dos negócios no Brasil

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3 horas ago

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16 de setembro de 2024

O mercado brasileiro da soja esteve travado nesta segunda-feira (16). Os preços ficaram de estáveis a mais baixos, com o dólar recuando e a Bolsa de Chicago com volatilidade. Os produtores se afastaram do negócio e a disparidade entre os preços segue grande.

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Números

  • Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de $ 135,00 para R$ 133,00
  • Na região das Missões (RS), a cotação baixou de R$ 134,50 para R$ 132,00 a saca
  • No Porto de Rio Grande (RS), o preço recuou de R$ 141,00 para R$ 138,00
  • Em Cascavel (PR), a saca desvalorizou de R$ 135,00 para R$ 134,00
  • No porto de Paranaguá (PR), o preço decresceu de R$ 140,00 para R$ 139,00
  • Em Rondonópolis (MT), a saca estabilizou em R$ 130,00
  • Em Dourados (MS), o preço decresceu de R$ 129,00 para R$ 128,00
  • Já em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 127,00 para R$ 126,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em baixa. O início da colheita da maior safra da história dos Estados Unidos e as perdas dos mercados vizinhos pressionam as cotações, em um dia de muita volatilidade.

O bom desempenho do petróleo e a baixa do dólar frente ao real limitaram as perdas. O mercado financeiro ajuda as commodities, em meio à expectativa que o banco central americano inicie na quarta o ciclo de corte na taxa básica de juros do país.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 158,008 milhões de bushels em agosto, ante 182,881 milhões no mês anterior. Este é o menor patamar desde setembro de 2021. A expectativa do mercado era de 161,453 milhões. Em agosto de 2023, foram 165,023 milhões de bushels.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 401.287 toneladas na semana encerrada no dia 12 de setembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 365.003 toneladas.

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Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 132.000 toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues na temporada 2024/25.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 1,75 centavo de dólar, ou 0,17%, a US$ 10,04 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,23 1/2 por bushel, com perda de 1,25 centavo ou 0,12%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,90 ou 0,27% a US$ 323,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 39,11 centavos de dólar, com alta de 0,18 centavo ou 0,46%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,01%, negociado a R$ 5,5095 para venda e a R$ 5,5075 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4975 e a máxima de R$ 5,5805.

   

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