. . . . . . . . . . . . . . . 26 de September de 2024
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3 minutos ago
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O mercado brasileiro da soja apresentou uma jornada de preços mistos nesta quinta-feira, com uma comercialização marcada pela tranquilidade.
As cotações variaram, refletindo o cenário do mercado interno, onde as ofertas superaram as paridades de exportação devido à demanda por soja disponível por parte da indústria.
A Bolsa de Chicago registrou uma queda e o dólar também se desvalorizou, resultando em uma redução nos preços no porto e impactando as negociações internas.
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Preços da soja no país
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 135,00
A cotação na Região das Missões (RS) permanece em R$ 134,00
No Porto de Rio Grande, o preço da saca continua em R$ 142,00.
Em Cascavel (PR), a saca valorizou, passando de R$ 137,00 para R$ 138,00
No Porto de Paranaguá (PR), o preço da saca caiu de R$ 143,00 para R$ 142,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca teve uma queda de R$ 134,00 para R$ 131,00.
O preço em Dourados (MS) se manteve em R$ 132,00.
Em Rio Verde (GO), o preço da saca caiu de R$ 131,00 para R$ 130,00.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a quinta-feira em baixa, em um dia marcado por intensa volatilidade. Após uma abertura positiva, impulsionada por preocupações climáticas nos Estados Unidos e reações a medidas de estímulo da economia chinesa, o mercado acabou cedendo à pressão provocada pela queda do petróleo e a um cenário fundamental menos otimista para o médio prazo.
A escassez de chuvas tem potencial para impactar a produtividade da safra americana em diversas regiões. No Brasil, o clima seco está atrasando o plantio. Apesar dessas dificuldades, a expectativa é de que a produção americana atinja um recorde, e as estimativas iniciais para o Brasil também indicam uma safra recorde.
Os participantes do mercado começam a se posicionar para o relatório de estoques trimestrais dos Estados Unidos, que será divulgado na próxima segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com uma baixa de 12,25 centavos de dólar, ou 1,16%, cotados a US$ 10,41 por bushel. A posição de janeiro teve uma cotação de US$ 10,59 1/4 por bushel, com uma perda de 12,50 centavos ou 1,16%.
Nos subprodutos, a posição de dezembro do farelo fechou com uma baixa de US$ 1,40, ou 0,42%, a US$ 326,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro encerraram a 42,90 centavos de dólar, com uma queda de 1,25 centavo ou 2,83%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,57%, sendo negociado a R$ 5,4447 para venda e a R$ 5,4426 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4041 e a máxima de R$ 5,4538.
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Soja: calmaria e preços mistos no Brasil
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1 hora ago
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26 de setembro de 2024
O mercado brasileiro da soja apresentou uma jornada de preços mistos nesta quinta-feira, com uma comercialização marcada pela tranquilidade. As cotações variaram, refletindo o cenário do mercado interno, onde as ofertas superaram as paridades de exportação devido à demanda por soja disponível por parte da indústria.
A Bolsa de Chicago registrou uma queda e o dólar também se desvalorizou, resultando em uma redução nos preços no porto e impactando as negociações internas.
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Preços da saca no país
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 135,00
A cotação na Região das Missões (RS) permanece em R$ 134,00
No Porto de Rio Grande, o preço da saca continua em R$ 142,00.
Em Cascavel (PR), a saca valorizou, passando de R$ 137,00 para R$ 138,00
No Porto de Paranaguá (PR), o preço da saca caiu de R$ 143,00 para R$ 142,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca teve uma queda de R$ 134,00 para R$ 131,00.
O preço em Dourados (MS) se manteve em R$ 132,00.
Em Rio Verde (GO), o preço da saca caiu de R$ 131,00 para R$ 130,00.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a quinta-feira em baixa, em um dia marcado por intensa volatilidade. Após uma abertura positiva, impulsionada por preocupações climáticas nos Estados Unidos e reações a medidas de estímulo da economia chinesa, o mercado acabou cedendo à pressão provocada pela queda do petróleo e a um cenário fundamental menos otimista para o médio prazo.
A escassez de chuvas tem potencial para impactar a produtividade da safra americana em diversas regiões. No Brasil, o clima seco está atrasando o plantio. Apesar dessas dificuldades, a expectativa é de que a produção americana atinja um recorde, e as estimativas iniciais para o Brasil também indicam uma safra recorde.
Os participantes do mercado começam a se posicionar para o relatório de estoques trimestrais dos Estados Unidos, que será divulgado na próxima segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com uma baixa de 12,25 centavos de dólar, ou 1,16%, cotados a US$ 10,41 por bushel. A posição de janeiro teve uma cotação de US$ 10,59 1/4 por bushel, com uma perda de 12,50 centavos ou 1,16%.
Nos subprodutos, a posição de dezembro do farelo fechou com uma baixa de US$ 1,40, ou 0,42%, a US$ 326,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro encerraram a 42,90 centavos de dólar, com uma queda de 1,25 centavo ou 2,83%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,57%, sendo negociado a R$ 5,4447 para venda e a R$ 5,4426 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4041 e a máxima de R$ 5,4538.
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Entidades repudiam fala de pesquisadora sobre bioinsumos on farm
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4 horas ago
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26 de setembro de 2024
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A Associação Brasileira de Bioinsumos (Abbins) e o Grupo Associado de Agricultura Sustentável (Gaas) divulgaram nota de repúdio na última terça-feira (24) sobre a manifestação da pesquisadora da Embrapa Soja, Mariângela Hungria, a respeito da produção de bioinsumos on farm.
Em reportagem publicada pelo Canal Rural na segunda-feira (23), a especialista citou que há cinco anos são feitas análises dos biológicos que são produzidos dentro da fazenda por produtores e que os resultados são, em geral, insatisfatórios.
“Posso falar que até hoje a gente não encontrou sequer um produto ‘on farm’ que não tivesse um problema, seja de contaminação, de baixa concentração de células etc.”, disse. Na matéria, Mariangela ressalta a necessidade de regulamentação da preparação desses compostos pelos produtores.
Nota de repúdio
Para as entidades, a fala de Mariangela foi preconceituosa, de caráter alarmista e irreal. “A responsabilidade do agricultor com a qualidade de sua produção não é menor do que a responsabilidade do pesquisador com a qualidade do seu laboratório, das suas pesquisas”, diz a nota.
Ainda de acordo com o texto, desde 2009 os agricultores brasileiros têm o direito de produzir bioinsumos para uso próprio amparado pelo decreto nº 6.913.
Assim, para a Abbins e o Gaas, o salto nas exportações do agronegócio brasileiro, que eram de aproximadamente US$ 65 bilhões em 2009 e fecharam 2023 com o valor de US$ 166,78 bilhões, “ocorreu concomitantemente à adoção da prática de produção de bioinsumos para uso próprio nas mais diversificadas lavouras brasileiras”.
A nota continua: “alguns produtores de frutas na Região Nordeste conseguiram manter seus contratos de exportação para países europeus adotando o sistema de produção de bioinsumos para uso próprio, que permitiu a redução do uso de agrotóxicos e, consequentemente, a redução do Limite Máximo de Resíduos (LMR) exigido pelos clientes”.
As entidades defendem, também, que “manuais e cursos para aprimoramento da prática sejam disponibilizados de Norte a Sul do Brasil. Quanto mais conhecimento e preparação, melhor para todos”.
Bioinsumos on farm pelo mundo
A nota das duas entidades ressalta, ainda, que na Áustria; no Japão; na Inglaterra; no estado do Missouri, Estados Unidos; na Nova Zelândia e no México “os agricultores produzem seus bioinsumos para uso próprio, essa não é uma peculiaridade do Brasil. No México, o governo desenvolveu Manuais de Produção para orientar os agricultores, nos outros países e no Missouri são as indústrias que fornecem o concentrado de microrganismos para o agricultor fermentar seu bioinsumo na propriedade”.
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A nota da Abbins e do Gaas finalizada dizendo que nos países e estado supracitado “não tem terrorismo nem empresas gananciosas querendo retirar o direito do agricultor de produzir bioinsumos para uso próprio. Ao contrário, as empresas estão aproveitando esse mercado de fornecimento de insumos para o agricultor que fez a opção por produzir seu próprio bioinsumo”.
Outro lado
Após a divulgação da nota de repúdio das entidades, a pesquisadora Mariangela Hungria se manifestou em rede social:
“Relatei apenas os resultados de análises feitas em laboratório acreditado pela ISO 17025 e publicados em revista científica analisada por revisores. Não foi uma opinião. Foram resultados científicos. Com base nisso nos esforçamos muito e publicamos um Manual de Análise ricamente ilustrado, quase 200 fotos, para ajudar a verificar a qualidade dos bioinsumos produzidos. A agricultura brasileira merece bioinsumos de boa qualidade”.
A Associação Brasileira das Indústrias de Bioinsumos (Abinbio), por sua vez, também soltou nota em rede social:
“A Abinbio está do lado da Ciência, dos fatos e dos dados. Apoiamos e respeitamos o trabalho dos pesquisadores brasileiros e da Embrapa, que sempre foi uma força impulsionadora do agronegócio do País. Repudiamos qualquer ataque ou tentativa de descredibilizar pesquisas e resultados comprovados, sejam qual forem os interesses por detrás disso. O Brasil precisa basear sua legislação para os bioinsumos na Ciência, garantindo uma agricultura produtiva, sustentável e segura para todos”.
O Manual de Análise citado pela pesquisadora Mariangela pode ser acessado neste link.
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Com ou sem chuva? As expectativas do produtor baiano para o plantio da soja
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5 horas ago
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26 de setembro de 2024
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O estado da Bahia já pode iniciar a semeadura da soja. Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri), a região se destaca como o sétimo maior produtor de soja do Brasil.
Dados da Conab confirmam a Bahia como um dos principais estados produtores, ocupando a sétima posição no ranking nacional. Desde 2001, a soja é o segundo produto agrícola mais importante do estado, representando 44% do Valor de Produção das Lavouras (VBP) e 36% do VBP da Agropecuária, conforme calculado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Atualmente, cerca de 99% da soja da Bahia é cultivada na região Oeste. Essa produção corresponde a 52% do total colhido no Nordeste e aproximadamente 5,1% do volume nacional, segundo a Conab.
As condições de solo e clima da região são favoráveis à cultura, com estações bem definidas, topografia plana, índices pluviométricos adequados e uma extensa bacia hidrográfica que se beneficia dos rios perenes sobre o Aquífero Urucuia, otimizando a irrigação.
Conforme Darci Salvetti, presidente da Aprosoja-BA, os produtores estão prontos para iniciar a semeadura assim que as condições de umidade forem favoráveis. Apesar das altas temperaturas previstas e dos desafios do ano anterior, a confiança nas tecnologias e na adaptação é alta. As máquinas estão prontas, com foco em um plantio seguro e produtivo.
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Na linha de frente do plantio
A irrigação desempenha um papel importante, especialmente com a utilização de pivôs que já cobrem cerca de 250 mil hectares na região. O produtor rural José Silmar Nogueira destaca que os pivôs plantados indicam um bom começo, com a maioria das áreas já cultivadas.
O vazio sanitário, que terminou recentemente, permitiu que os primeiros brotos começassem a emergir. Entretanto, muitos agricultores optam por esperar até o dia 10 de outubro para evitar a pressão do calor, que no ano passado resultou em perdas significativas na produtividade.
”A pressão de pragas, como a mosca-branca e a cigarrinha, também influencia a decisão dos produtores. Aqueles que planejam cultivar feijão carioca ou milho preferem aguardar até o final de março ou início de abril para maximizar a produtividade”, destaca Nogueira.
Ele comenta que. com o cenário atual de custos elevados, os agricultores não desejam arriscar replantios que poderiam eliminar suas margens de lucro. Portanto, a prioridade é plantar soja em um momento mais seguro, entre 15 de outubro e 15 de novembro, quando as condições são mais favoráveis.
”O plantio em sequeiro tende a atrasar, pois muitos produtores hesitam em semear precocemente devido ao receio de replantios, como os do ano passado. Embora a safrinha tenha vantagens, a baixa rentabilidade leva a um planejamento cauteloso”, comenta o produtor. A expectativa é que o plantio ocorra no período padrão, a partir do final de outubro, conforme as chuvas permitirem.
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A estratégia para o plantio de soja na Bahia se baseia na cautela e no aprendizado do passado. A combinação de clima, custos e a necessidade de maximizar a produtividade molda a forma como os agricultores abordam esta safra. O foco está em reduzir riscos, controlar custos de irrigação e esperar pelas condições ideais para garantir uma colheita saudável e lucrativa.