AGRONEGÓCIO

Ventos intensos no RS causaram acamamento nas lavouras de canola

Publicado em

ventos-intensos-no-rs-causaram-acamamento-nas-lavouras-de-canola

. . . . . . . . . . . . . . . 28 de September de 2024

Tech

Published

3 minutos ago

on

A cultura da canola está em pleno desenvolvimento no Rio Grande do Sul, com 33% das lavouras em florescimento, 59% em enchimento de grãos, 7% em maturação e 1% já colhido, de acordo com a Emater-RS.

O estado geral das plantações é considerado adequado, porém, ventos intensos na região das Missões e noroeste do estado causaram acamamento em algumas lavouras na fase final de enchimento dos grãos.

Apesar disso, o terço inferior das plantas não foi afetado, garantindo boas perspectivas para a colheita e sem grande impacto na produtividade.

Anúncio

Situação da canola nos municípios

São Luiz Gonzaga: maior área plantada da região. Um levantamento das perdas devido ao vendaval estimou acamamento em 5% das lavouras.

Bagé: lavouras estão nas fases de floração e enchimento de grãos, com uma pequena área em maturação. O potencial produtivo é satisfatório, exceto nas áreas semeadas no final do período recomendado, que foram afetadas pela estiagem em julho, resultando em estande de plantas desuniforme. A baixa incidência de doenças é um ponto positivo, apesar das chuvas intensas em agosto.

Frederico Westphalen: cerca de 60% das lavouras estão em florescimento e 40% em enchimento de grãos. As áreas mais tardias têm maior potencial produtivo devido às condições ambientais favoráveis, com produtividade estimada em 1.540 kg/ha.

Ijuí: a cultura avança da floração para o enchimento de grãos, mantendo bom potencial produtivo. No entanto, algumas áreas não conseguiram compensar totalmente o potencial devido ao mau estabelecimento inicial das plantas. Atualmente, 1% da área foi colhida e 6% está em maturação.

Passo Fundo: lavouras em floração (30%) e enchimento de grãos (70%), com produtividade esperada de 1.500 kg/ha.

Santa Maria: lavouras apresentam ótimo desenvolvimento e boa situação fitossanitária. Cerca de 40% das lavouras estão em enchimento de grãos e 9% em maturação, com produtividade média estimada em 1.646 kg/ha.

Santa Rosa: cerca de 18% das lavouras estão em floração, 66% em enchimento de grãos, 14% em maturação e 2% já foram colhidas. A produtividade nas áreas colhidas ficou entre 1.000 e 1.200 kg/ha, mas as lavouras semeadas mais tarde têm expectativa de atingir até 2.000 kg/ha.

Segundo a Emater-RS, a projeção para o estado é de 134.975 hectares cultivados, com uma produtividade média inicial de 1.679 kg/ha.

Tech

Veja os destaques do Cooperativismo em Notícia deste sábado

Published

1 hora ago

Anúncio

on

27 de setembro de 2024

O programa Revitalizar da Cooper A1, a expansão dos cereais de inverno no Alto Vale e a família Souza Netto no quadro Gente que Faz o Agronegócio serão os destaques da semana do programa Cooperativismo em Notícia:

Revitalizando o campo

O programa Terra Boa, parceria entre o governo do estado de Santa Catarina e a Fecoagro, injeta recursos nas lavouras em busca do aumento de produtividade ne milho e nos cereais de inverno. Porém, a iniciativa tem um limitador de recursos. Ao observar isso, a Cooper A1 decidiu criar um programa que pudesse aumentar os recursos disponíveis para seus cooperados.

Leia Também:  Comissão do Senado aprova PL do marco temporal

Isso, fora da cota do Troca-Troca. Chamado de Revitalizar, o programa tem espaço para injetar 15 milhões de reais em recursos neste ano. Nesse programa estão disponíveis o fósforo, o potássio, o geso agrícola, os corretivos minerais e todos os demais insumos que auxiliam no melhor desempenho das culturas.

Cada associado da Cooper A1, pode buscar investimentos para, no máximo, 30 hectares de área.

Cereais de inverno

Já que tocamos no assunto dos cereais de inverno, a nossa equipe esteve no Alto Vale do Itajaí para ver de perto com está o desenvolvimento do programa. Por lá, apoiados pela Cravil, os produtores tem melhorado suas lavouras e com mais dinheiro no bolso o programa se viabilizou de fato.

A ponte está construída. Para atender a demanda comercial, a Cravil tem selecionado produtores, como o seu Balduíno Schütz, para a produção de sementes. Na área dele, são dez hectares, de uma variedade, chamada de Guardião, a mais produtiva do país. Toda a assistência técnica é feita pela Cravil, inclusive com a indicação das cultivares e dos manejos produtivos.

Quadro Gente que faz

Se você não é rico e nem herdeiro, se contente em ter saúde e energia pra trabalhar. Porque só assim irá construir a sua história. E isso serve como uma luva para uma família que veio do Paraná, da cidade de Realeza, para trabalhar na cultura da cebola. Isso foi na década de 80.

E lá no Alto Vale, os agregados se tornaram donos das próprias terras. Não foi fácil. Foi heroico. A primeira propriedade, onde estão até hoje, tinha seis hectares. Isso era o suficiente pra alimentar todo mundo. Aí os piás foram crescendo, e a dona Gessi e o seu Amilton Souza Netto, sabiam que era preciso encaminhá-los.

Anúncio

Com a segurança dos pais, os cinco filhos foram adquirindo propriedades por perto. Hoje, cada um tem o seu pedaço de terra. Mas o cordão umbilical jamais foi cortado. Porque muitas das operações, especialmente na seleção da cebola, ainda são feitas em conjunto. A família, planta 132 hectares, com produção de cinco mil toneladas/ano.

O programa Cooperativismo em Notícia é produzido pela equipe de comunicação da Fecoagro/SC e veiculado pelo Canal Rural aos sábados às 8h30, com reprises às terças feiras, às 13h30.

Tech

Veja os preços da soja na véspera do relatório de estoques do USDA

Published

2 horas ago

on

27 de setembro de 2024

O mercado brasileiro de soja registrou preços de estáveis a mais altos nesta sexta-feira (27). O mercado teve movimento moderado no dia, internamente pagando melhor do que a paridade de exportação em algumas regiões.

Com a alta forte de Chicago, o spread diminuiu um pouco. Porém, com estoques de soja mais apertados e a busca por soja disponível, houve o descolamento.

Preços médios da soja no país

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 135 para R$ 136
  • Região das Missões: avançou de R$ 134 para R$ 135
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 142 para R$ 143
  • Cascavel (PR): seguiu em R$ 139
  • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 142 para R$ 143
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 131 para R$ 133
  • Dourados (MS): passou de R$ 132 para R$ 135
  • Rio Verde (GO): cresceu de R$ 130 para R$ 132
Leia Também:  Primavera começa nesta quinta-feira e dá início ao plantio das principais culturas de verão

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com forte alta. A preocupação com o persistente clima seco no Brasil – a previsão é de poucas chuvas e temperatura em elevação na próxima semana – fez as cotações dispararem.

O farelo liderou os ganhos, com altas em torno de 5%. “A China está com estoques de farelo bem curtos e a perspectiva de um movimento acelerado de compras por parte daquele país justifica a alta de hoje”, disse o analista de Safras & Mercado, Gabriel Viana, que considera, no entanto, a alta de hoje exagerada e baseada em movimentos especulativos.

O mercado também digere positivamente o pacote de incentivo à economia chinesa, com uma série de medidas anunciadas ao longo da semana e que podem acelerar a demanda por commodities.

Anúncio

Relatório USDA

Para completar, os agentes de posicionam frente ao relatório de estoques trimestrais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “A China está com estoques de farelo bem curtos e a perspectiva de um movimento acelerado de compras por parte daquele país justifica a alta de hoje”, disse o analista.

Os estoques trimestrais norte-americanos de soja na posição 1º de setembro deverão ficar acima do número indicado pelo USDA em igual período do ano anterior.

A projeção é de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques trimestrais de 350 milhões de bushels. O relatório trimestral será divulgado às 13hs, nesta segunda (30). Em igual período do ano anterior, o número era de 264 milhões de bushels.

Contratos futuros da soja

reforma tributária soja dinheiro Plano Safra
Foto: Pixabay

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 24,75 centavos de dólar, ou 2,37%, a US$ 10,65 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,83 por bushel, com ganho de 23,75 centavos ou 2,24%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 17,30 ou 5,29% a US$ 344,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 42,36 centavos de dólar, com baixa de 0,54 centavo ou 1,25%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,15%, sendo negociado a R$ 5,4361 para venda e a R$ 5,4341 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4258 e a máxima de R$ 5,4582. Na semana, a moeda teve desvalorização de 1,52%.

Tech

Fortalecimento do agro paulista é firmado entre secretaria e universidade

Published

2 horas ago

on

27 de setembro de 2024

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo assinou, na noite desta quinta-feira (26), um protocolo de intenções com o Instituto Presbiteriano Mackenzie para incrementar a pesquisa agrícola paulista e desenvolver o agro.

Anúncio

O termo foi assinado pelo secretário Executivo de Agricultura e Abastecimento, Edson Fernandes e pelo diretor-presidente do Instituto Mackenzie, Milton Flávio Moura.

Entre as ações previstas, estão um projeto de qualificação e formação especializada de estudantes universitários para atender as demandas do setor agrícola e a transferência de conhecimento por meio de estágio.

Projeto Agrojovem

A ocasião também destacou o lançamento do Projeto Agrojovem. O deputado estadual Lucas Bove, presente na ocasião, comentou que o combate à doutrinação nas escolas contra o agro brasileiro é uma das ideias centrais da iniciativa.

“A ideia é justamente fazer com que esse tipo de problema não ocorra mais e que a gente possa, de fato, ter uma educação de qualidade que não prejudique o nosso agronegócio e também que ajude, obviamente, o produtor rural”.

De acordo com o parlamentar, no âmbito estadual, o ensino fundamental e médio são os alvos, mas a intenção é, também, levar o programa para as universidades.

“Mas, principalmente, para a Educação Básica junto aos municípios porque é desde cedo que a gente precisa formar esses jovens para que eles tenham uma real noção do que representa o agronegócio e, também, a liberdade de pensar e de criticar se tiver que criticar, mas também poder elogiar quando tem que elogiar”, frisa Bove.

A fundadora do projeto De Olho no Material Escolar, Leticia Jacintho, salienta que observa a atuação de jovens universitários que fazem parte do agronegócio ou desejam se inserir.

“Eles trazem inovação, força de trabalho, energia, então, realmente, é muito é muito interessante. […] tenho visto isso em diversas universidades, antes eram somente em algumas, mas hoje em dia várias têm aberto esse espaço para o agronegócio”, observa Leticia.

Agro MT

Anúncio
COMENTE ABAIXO:
Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA