AGRONEGÓCIO

Conab recebe quase R$ 1 bi para compra de até 500 mil toneladas de arroz

Publicado em

conab-recebe-quase-r$-1-bi-para-compra-de-ate-500-mil-toneladas-de-arroz

. . . . . . . . . . . . . . . 30 de September de 2024

Tech

Published

40 segundos ago

on

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou, em nota, que os R$ 998 milhões em crédito extra disponibilizados para a companhia por meio da Medida Provisória 1.260/2024 serão destinados para o lançamento dos contratos de opção de venda de arroz.

A cifra é destinada à formação de estoques públicos, segundo a MP publicada no Diário Oficial da União.

Segundo a Conab, a partir da MP, a companhia está autorizada a lançar os mecanismos de opção para compra de até 500 mil toneladas de arroz.

Anúncio

“A medida é mais uma ação dentro da retomada dos estoques públicos no país e visa incentivar a produção do grão, bem como apoiar os agricultores e as agricultoras”, disse a estatal.

Leilões de arroz

A Conab deve divulgar nos próximos dias os critérios que serão adotados nas operações, como preços e volumes a serem ofertados em leilões. A ideia do governo é diversificar e estimular a produção de arroz no país, em meio à elevada concentração das lavouras no Rio Grande do Sul.

Com os contratos de opção firmados com os produtores, na prática, o governo vai garantir ao produtor preço de compra do produto com margem de lucro. Se no momento da operação o preço de mercado for mais remunerador, o produtor tem a opção de não exercer o direito de vender ao governo (opção de venda) e negociar o produto no mercado.

Já no caso inverso (preços de mercado inferiores ao custo), o produtor exerce a opção de venda ao governo, que compra o cereal para os estoques públicos.

Os valores dos contratos de opção tendem a ser a um preço médio 10% acima do valor mínimo de garantia (estipulado pelo governo para cada cultura e que cobre os custos de produção) e mais custo de carregamento, o que alcançaria entre 12% e 15% sobre o mínimo

Tech

Brasil tem segunda-feira de poucos negócios e preços de estáveis a mais baixos

Published

1 hora ago

on

30 de setembro de 2024

O mercado brasileiro da soja enfrentou uma segunda-feira de poucos negócios, com preços variando entre estáveis e mais baixos. As cotações internas continuam firmes em relação à paridade de exportação, mas a combinação de uma queda na Bolsa de Chicago e um movimento lento do dólar impactou negativamente a atividade comercial.

Anúncio

Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!

Preços da saca no país

  • Em Passo Fundo (RS), o preço da saca de 60 quilos recuou de R$ 136,00 para R$ 135,00
  • Na região das Missões (RS), o valor caiu de R$ 135,00 para R$ 134,00
  • No Porto de Rio Grande (RS), a saca passou de R$ 143,00 para R$ 142,00
  • Em Cascavel (PR), a cotação recuou de R$ 139,00 para R$ 138,00
  • No Porto de Paranaguá (PR), o preço se manteve em R$ 143,00
  • Em Rondonópolis (MT), o preço da saca caiu de R$ 133,00 para R$ 132,00
  • Dourados (MS) também registrou uma queda, passando de R$ 135,00 para R$ 133,00
  • Em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 132,00 para R$ 131,00

Contratos futuros

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em baixa devido a um movimento de realização de lucros e previsões de clima mais úmido no Brasil, o que deve beneficiar o plantio. Um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) gerou uma rápida mudança de direção na parte da tarde, mas a tendência não se consolidou.

Os estoques trimestrais do grão nos EUA, em 1º de setembro, totalizaram 342 milhões de bushels, um aumento de 29% em comparação ao ano anterior, embora abaixo da expectativa de 350 milhões de bushels. A produção norte-americana em 2023 foi revisada para cima, agora estimada em 4,162 bilhões de bushels.

Exportações e preços dos contratos

As inspeções de exportação da soja dos EUA chegaram a 675.749 toneladas na semana encerrada em 26 de setembro, superando as 498.586 toneladas da semana anterior. Recentemente, exportadores privados relataram a venda de 116.000 toneladas para a China para a temporada 2024/25.

Leia Também:  Pecuária faz as contas e estima que 2023 tenha sido ano de recordes

Na CBOT, os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam a US$ 10,57 por bushel, uma queda de 8,75 centavos ou 0,82%. A posição para janeiro teve uma cotação de US$ 10,75 1/4, com perda de 7,75 centavos ou 0,71%. Nos subprodutos, o farelo para dezembro fechou em US$ 341,60 por tonelada, com uma redução de US$ 2,50 ou 0,72%, enquanto o óleo registrou uma alta de 0,95 centavo, fechando a 43,31 centavos de dólar.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,21%, negociado a R$ 5,4478 para venda e R$ 5,4459 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre a mínima de R$ 5,4030 e a máxima de R$ 5,4728. No mês e no trimestre, o dólar teve quedas de 3,28% e 2,55%, respectivamente.

Tech

método é capaz de detectar substância tóxica nos grãos

Published

1 hora ago

on

30 de setembro de 2024

Cientistas da Embrapa e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um método inovador para detectar a presença de uma substância tóxica, a fumonisina, em grãos de milho sem a necessidade de moagem e de reagentes químicos. Isso reduz custos e torna o processo ambientalmente mais saudável.

Anúncio

A técnica utiliza imagens hiperespectrais de infravermelho próximo (NIR-HSI), integrando preceitos de química e agricultura de precisão, para identificar e quantificar essa micotoxina (substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos), considerada um dos maiores entraves à produção de milho no Brasil porque contamina os grãos ainda no campo e não é destruída por processamento térmico.

As fumonisinas são produzidas, principalmente, por fungos do gênero Fusarium e, por
apresentarem ampla distribuição, grande ocorrência e alta toxicidade, são consideradas as piores entre as micotoxinas produzidas por esses microrganismos.

Associado ao modelo matemático de análise multivariada de imagem, o NIR-HSI permite
identificar e quantificar as fumonisinas diretamente nos grãos de milho, que são invisíveis a olho nu, de forma rápida e sem destruição das amostras.

“A tecnologia NIR-HSI funciona com base no princípio da reflectância difusa, que depende das
propriedades químicas e estruturais do material. É uma abordagem não destrutiva para obter
espectros distribuídos espacialmente, o que permite visualizar e localizar pixel a pixel as
alterações químicas em qualquer sistema complexo”, explica a pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo (MG) Maria Lúcia Simeone.

Inovação na detecção de micotoxinas

De acordo com a Embrapa, o método utilizado atualmente para quantificar fumonisinas é caro, complexo, demorado e requer a moagem da amostra e um alto nível de conhecimento técnico. Soma-se a essas desvantagens o fato de que os reagentes químicos utilizados para realizar a análise são tóxicos, o que resulta em prejuízos para a saúde do analista e o ambiente.

Segundo Simeone, o novo método é muito mais rápido, não utiliza produtos químicos, não destrói a amostra e possui custo inferior. “Funciona por meio de um algoritmo construído a partir de informações espectrais e espaciais, obtidas em um equipamento de NIR-HSI, utilizando diferentes amostras de milho, uma vez que os dados dependem da interação entre a radiação eletromagnética e átomos ou moléculas da amostra analisada”, completa.

A pesquisadora destaca ainda que os resultados obtidos com a técnica NIR-HSI foram
surpreendentes, especialmente porque possibilitaram identificar lotes contaminados e prevenir
infecção cruzada durante o armazenamento do milho. “Essa metodologia tem o potencial de
transformar a forma como quantificamos e controlamos a fumonisina, garantindo a qualidade e a segurança dos alimentos”, acrescenta.

A nova técnica traz diversos benefícios para toda a cadeia produtiva do milho:
  • Maior rapidez: a quantificação do teor de fumonisina é realizada de forma rápida, em apenas 30 segundos, permitindo que um número maior de amostras possa ser analisado em menor tempo com resposta mais ágil em caso de contaminação.
  • Redução de custos: a técnica é mais econômica que os métodos tradicionais, pois dispensa a moagem e o uso de reagentes químicos.
  • Não destrutiva: a análise não danifica a amostra, permitindo realizar a análise diretamente nos grãos e seu uso posterior.

Futuro mais seguro para o consumo de milho

A pesquisa, publicada na revista Brazilian Journal of Biology, representa um avanço significativo na área de segurança alimentar. “Ao permitir a detecção rápida e direta do teor de fumonisinas em grãos de milho, essa nova metodologia contribui para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos, protegendo a saúde de consumidores e animais”, observa Renata Pereira da Conceição, pós-graduanda da UFMG.

Leia Também:  Empresa Bom Futuro é a primeira a exportar soja rastreável, carbono mensurada e livre de desmatamento

Para Valéria Aparecida Vieira Queiroz, pesquisadora da Embrapa, “com essa tecnologia, é possível desenvolver estratégias mais eficientes para o controle de fumonisinas no milho, reduzindo as perdas na produção, possibilitando a segregação de lotes de amostras e garantindo um alimento mais seguro para a população”.

Espectometro
Foto: Edna Santos/Embrapa

O pesquisador da Embrapa Algodão (PB) Everaldo Medeiros afirma que a técnica gera uma
espécie de “imagem química do objeto”, combinando técnicas quimiométricas de tratamento de dados. Isso possibilita explorar aplicações inovadoras para a agricultura, a partir de conceitos de química verde e de agricultura de precisão, que colocam a Embrapa e parceiros na fronteira da inovação de aplicações com imagens NIR-HSI.

“Nossa participação no trabalho foi estudar as melhores configurações de imagens nas medidas de fumonisinas diretamente nas sementes de milho. Os resultados permitiram detectar e quantificar as micotoxinas de forma automática com maior sensibilidade e rapidez do que as técnicas atualmente utilizadas”, conclui Medeiros.


Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no Google News.

Anúncio

Tech

Novo marco regulatório para Fiagro é lançado pela CVM

Published

3 horas ago

on

30 de setembro de 2024

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou nesta segunda-feira (30) a Resolução CVM 214, que regulamenta definitivamente os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro). Após cerca de três anos de regulamentação experimental com a Resolução CVM 39, a nova norma traz regras específicas para os Fiagro, estabelecendo padrões de conduta, transparência e governança.

O objetivo é facilitar o acesso do setor agropecuário aos recursos da poupança pública brasileira por meio desses fundos de investimento.

Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!

O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, destacou a importância da iniciativa: “Os Fiagros vêm crescendo e se consolidando como uma importante ferramenta para o agronegócio captar recursos no Mercado de Capitais. A nova resolução reforça o compromisso da CVM em tornar o mercado cada vez mais propício para ofertantes e investidores do agronegócio, reconhecendo a relevância desse segmento para o nosso país”.

Período de adaptação

A Resolução CVM 214 entra em vigor em 3 de março de 2025. Os Fiagro que já estão em funcionamento devem se adaptar à nova regulamentação até 30 de junho de 2025. Essa medida visa facilitar o processo de transição para os agentes de mercado, coincidindo com a conclusão da adaptação dos demais fundos de investimento à Resolução CVM 175.

Flexibilidade e dinamismo na política de investimentos

Com a nova norma, os Fiagro poderão atuar como uma espécie de fundo multimercado do agronegócio, investindo em diferentes fatores de risco. Bruno Gomes, Superintendente de Securitização e Agronegócio da CVM, explicou: “A nova norma permite ampliar a capacidade de investimentos desses veículos, sendo possível a aquisição, no mesmo fundo, de todos os ativos listados na Lei 8.668“.

Anúncio

Isso inclui operações com Cédulas de Produto Rural (CPR), exploração de imóveis rurais e aquisição de participações em sociedades da cadeia produtiva do agronegócio.

Foco no mercado de carbono

A nova regulamentação permite que os Fiagro participem do mercado de carbono, apesar dos riscos extramercado envolvidos. Requisitos adicionais de governança foram impostos para proteger os cotistas, garantindo o controle da existência e integridade dos créditos de carbono no agronegócio. Além disso, os Fiagro poderão adquirir Créditos de Descarbonização (CBIO), um produto negociado no mercado de balcão organizado.

Crescimento acelerado dos Fiagro

Desde a edição da norma temporária, em julho de 2021, os Fiagro cresceram rapidamente, alcançando um patrimônio líquido de R$ 37 bilhões distribuído entre 115 fundos, conforme dados do Boletim CVM do Agronegócio de junho de 2024. Esse crescimento reforça a importância desses fundos como uma ferramenta para o financiamento do setor agropecuário brasileiro.

Lugar do agronegócio é no Mercado de Capitais

A CVM reforça seu foco em aumentar a participação do agronegócio no mercado de capitais. A Autarquia lançou o Boletim CVM do Agronegócio e firmou acordos de cooperação com entidades como o Instituto Pensar Agropecuária (IPA) e o Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA), visando fortalecer os mecanismos de acesso dos empreendedores do setor ao mercado de capitais.

Agro MT

COMENTE ABAIXO:
Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA