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TRETA NA PANDEMIA: Cuiabá recebe denúncia de UTIs vagas na Santa Casa

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Mediante as várias denúncias na imprensa de que o Hospital Estadual Santa Casa teria leitos de UTI exclusivos para o atendimento a pacientes com COVID-19 vagos e considerando a demanda de pacientes que aguardam na fila de espera por estes leitos, a equipe da Central de Regulação Municipal de Cuiabá decidiu fazer uma supervisão de leitos no hospital na quinta feira (9), mas foi impedida de realizar a fiscalização.

O processo de regulação de Urgência e Emergência é realizada pelas centrais Estadual e Municipal, através de uma gestão compartilhada, estabelecida pela Portaria em conjunto 002/2016/SES-MT/SMS-CBA. Sendo assim, a equipe da regulação municipal tem a prerrogativa de realizar a fiscalização, mas foi impedida mesmo tendo mandado um ofício para a Santa Casa avisando sobre a visita.

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Esta não é a primeira vez que a equipe da Regulação não é autorizada a entrar nos hospitais estaduais. Após a primeira visita da equipe municipal à Santa Casa realizada no dia 2 de junho, que contou inclusive com a presença do secretário estadual de Saúde, os profissionais do município foram impedidos de fazer a supervisão em outras duas oportunidades, em 4 e 5 de junho. A alegação dos representantes do hospital é que o documento apresentado pelo Grupo de Apoio Técnico do município seria válido apenas para a primeira visita realizada.

Levando-se em conta este momento atípico de pandemia, onde os leitos de UTI têm sido imprescindíveis para tentar salvar vidas, é de extrema importância a transparência dentro das unidades destinadas a tratar dos pacientes de COVID-19. “Estamos passando por uma situação de extrema gravidade, onde cada leito de UTI é uma chance de manter uma pessoa viva. É uma circunstância inédita para esta geração, nunca vimos nossa capital ficar sem leitos de UTI em todos os hospitais da cidade, até mesmo nos privados. Por isso, se há leitos que possam ser usados, eles precisam ser localizados e colocados em funcionamento. Cada leito de UTI é uma chance de sobrevivência para alguém”, comentou o secretário municipal de Saúde, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho.

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