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Em entrevista a emissora paranaense, suspeito diz que fugiu para esperar poeira abaixar

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Suspeito de envolvimento no sumiço de Rosângela Silva, 32, o empresário Alexandro Lautenschlager conversou com a imprensa em Foz do Iguaçu (PR) após ser detido nesta quarta-feira (30).

Ele foi preso pela Polícia Militar quando se preparava para seguir para o Paraguai. Inicialmente Alexandro sustentou essa versão, alterada depois que chegou à Delegacia, dizendo que seguiria para a casa de conhecidos na Argentina.

O suspeito aparentava tranquilidade e justificou porquê estava fugindo. “Ela desapareceu na sexta e no sábado o pessoal, polícia, já estava atrás de mim, pessoal me ameaçando de morte. Então, pessoal pediu pra mim sair, deixar baixar a poeira, até ela aparecer. E eu estava indo pra Argentina”, alegou.

Alexandro confirmou que Rosângela tinha uma medida protetiva. A medida foi tomada, segundo ele, porque após o fim do relacionamento, foi até a casa buscar suas roupas, mas ela não teria permitido.

Ao falar sobre as últimas horas em Nova Mutum, o empresário alega que foi procurado pela ex-namorada. “Ela que fez a ligação e veio atrás de mim, não eu”, disse, acrescentando que o interesse de Rosângela era conversar sobre ciúmes. “Só que a gente não estava mais junto. Tinha terminado há uns dez dias”, alegou, afirmando que o relacionamento entre ambos não era conturbado, como fora afirmado por amigos e familiares de Rosângela.

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“Ela tem problema de depressão e aí teve recaída. Eu não sei o que aconteceu, se ela sumiu, desapareceu, morreu, não sei”, alegou.

A Polícia Civil encaminhou carta precatória para o interrogatório de Alexandro Lautenschlager. Conforme as respostas às perguntas elaboradas pelo delegado Rodrigo Rufato, a polícia poderá esclarecer de vez o caso do sumiço da professora.

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