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Moda bizarra da web: jovem come carne podre para ficar drogado

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Um sujeito deixou carne crua apodrecer na geladeira e a comeu para ficar drogado. A ideia de Daniel Larsoon, 27 anos, não é nova e tem até precedentes similares na natureza, mas foi considerada muito perigosa por médicos.

 

Daniel, que mora na Suécia, faz parte de uma subcultura chamada High Meat (algo como “Carne Chapada”), que ganha força em fóruns como o Reddit. A ideia é bem simples: deixar a carne apodrecer para ficar drogado pela ação de micro-organismos do processo de decomposição.

 

Em postagens do tipo, pessoas relatam sensação de euforia após experimentar o alimento nessas condições.

 

Daniel afirma que adquire carne de vacas locais, criadas organicamente, e a deixa dentro de vasilhas plásticas na geladeira por cerca de dois meses antes de comer. Durante o processo, ele observa ainda a ação das bactérias sobre o alimento.

 

Após a refeição podre, ele relata um efeito similar a “tomar três cervejas” — ignorando os grandes riscos de comer carne nessas condições.

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Quando questionado sobre o sabor da carne, Daniel foi direto: “É como comer caranguejo”.

 

Tendência estranha

Como era de se esperar, a tendência nasceu das redes sociais, especialmente do YouTube. Suas raízes podem ser encontradas em grupos que divulgam a dieta paleo (ou paleolítica, no nome menos chique e difícil de escrever).

 

Segundo os que propagam essa dieta, focado em comida fresca e natural, a ideia é evitar principalmente comida processada.

 

A High Meat exploraria princípios parecidos, mas focada em bactérias consideradas saudáveis, responsáveis pela putrefação do alimento. Segundo alguns influenciadores da moda, como o youtuber Frank Tufano, tribos indígenas armazenavam carne por meses antes de comer.

 

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Embora existam diversos alimentos que se comam estragados — bebidas fermentadas e queijos, por exemplo — existem riscos quando o processo não é controlado. É mais ou menos por isso que o processo de produção de uísques e cervejas se torna uma tradição.

 

“A carne que como está vencida há um ou dois meses. Surpreendentemente, não cheira tão mal. Dava para ver as colônias de bactérias crescendo”, afirmou ele, em entrevista ao tabloide Mirror.

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No início, ele era cético quanto às “carnes chapadas”, mas foi convencido por um amigo, que comeu carne podre por um ano antes de convencer Daniel.

 

Como o amigo não passou mal durante o período, Daniel considerou isso uma “evidência empírica” de que a técnica era segura.

 

“Minha namorada se recusa a tentar. Ela acha nojento. Muitas pessoas que conheço acham uma loucura”, afirma ele, mostrando que os amigos ainda possuem sanidade.

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Lucas do Rio Verde

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