AGRONEGÓCIO

ALFINETOU O AGRO: Botelho diz que agro, mesmo “bombando de ganhar dinheiro”, não ajuda nesta crise

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A juda aos municípios para adquirir medicamentos e mais participação do agronegócio na crise da Covid-19 foram alguns dos apelos do presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM). Ele voltou a criticar o setor “que tem lucrado milhões e não está ajudando” e cobrou do governador Mauro Mendes (DEM) ajuda aos mais pobres. “O Estado precisa dar a mão nesse momento, ser mais presente”.

São quase 450 vítimas da doença e mais 11,5 mil pessoas infectadas no estado que já aponta colapso dos hospitais com mais de 85% de taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).

Na visão de Botelho o agronegócio tem uma atuação tímida na crise e mesmo com altos lucros (mais de 35 milhões de sacas de soja exportadas) não tem contribuído. Destacou que os empresários tem se omitido e criticou a Aprosoja que teria doado somente 500 cestas básicas.

O gesto foi considerado “uma miséria” pelo deputado que afirma ter economizado R$ 30 milhões na AL que foram destinados à saúde.

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“Tomem vergonha na cara, ajudem as pessoas. Vocês não vão levar nada, vão morrer e ser os mais ricos do cemitério. Esse é meu desabafo com o setor que até ajuda na economia, mas não vê as pessoas”, disse citando o exemplo de grandes empresários dos EUA, como Bil Gates, que doaram R$ 40 bi para o combate à crise.

Botelho se diz preocupado com os pequenos e médios produtores e com a população em situação de pobreza. Voltou a reclamar do correligionário Mauro Mendes que “pensa muito em obras e não olha para os mais pobres”.

Mendes é empresário e antes de ser eleito prefeito da capital, depois governador, atuava no ramo da construção de estruturas metálicas. Apesar de afirmar que estão “em paz”, Botelho fez questão destacar a insensibilidade do governador com os mais vulneráveis à Covid-19.

Kit Covid

Segundo Botelho os municípios do interior passam por dificuldades na aquisição de medicamentos e ele cobrou do Estado ações para resolver. Substâncias como a azitromicina e a ivermectina têm sido usadas no tratamento precoce da doença e, para o deputado, “isso evita a piora do quadro que leva a superlotar as UTIs”.

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Denuncia que em alguns locais “as farmácias estão sem os medicamentos e o município não tem dinheiro para comprar”

 

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TEXTO: NORTAO NOTICIAS

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