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Arroz da Gente: Governo Federal lança ação para fomentar produção de arroz da agricultura familiar – MAIS SOJA

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A estimativa da safra 2024 é de 1.312.488 hectares. No período, avançou o plantio para 69% da área cultivada no Estado, progredindo mais lentamente em regiões onde houve maior umidade relativa do ar e solo e com mais intensidade onde não ocorreram chuvas. O plantio está atrasado, mas há perspectiva de conclusão dentro do período definido no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC).

As baixas temperaturas nesta fase são favoráveis para a expressão de alto potencial produtivo. As últimas lavouras implantadas apresentam melhor emergência e estande de plantas. As geadas favorecem a sanidade da cultura, diminuindo a incidência de insetos e de doenças. Em relação ao controle de doenças foliares, iniciou a realização de aplicações preventivas. Houve necessidade de segundo manejo químico para controle de plantas nas áreas em que a dessecação foi realizada no início de junho.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a estimativa da área de cultivo é de 153.200 hectares. O plantio das lavouras foi beneficiado pela ausência de chuvas. Na Fronteira Oeste, em Alegrete, 50% da área total prevista de 25 mil hectares foi semeada. Em Manoel Viana, os produtores aproveitaram o tempo firme para duplicar a área plantada, passando de 35% para 70% dos 12 mil hectares previstos.

Em São Borja, os produtores relatam que o desenvolvimento das lavouras está muito satisfatório. Restam apenas 15% da área por semear no município, o que equivale a cerca de 4.500 hectares. As sementes salvas pelos produtores estão apresentando baixos percentuais de germinação, sendo necessário buscar esse insumo nas revendas e cooperativas para evitar problemas, como o baixo estande das lavouras ou mesmo a necessidade de replantio. A semeadura avançou pouco na Campanha.

Os produtores de Aceguá e Bagé realizam atividades de preparo do solo para a implantação da cultura; nas partes baixas das lavouras, ainda não foi possível entrar com o maquinário devido ao excesso de umidade no solo. Em Caçapava do Sul, o plantio alcançou apenas 25% dos 2 mil hectares a serem cultivados; a previsão é de avanço significativo nos próximos dias, caso o clima continue seco. Em Candiota, o plantio alcançou 15% da área prevista de 2.700 hectares; muitos produtores relatam que a umidade no solo ainda se encontra elevada para a realização da semeadura.

Na de Caxias do Sul, a estimativa de cultivo é de 42.768 hectares. A alta umidade no solo não permitiu o avanço da semeadura, que permanece estagnada; menos de 10% da área prevista para a safra foi semeada. Devido à demora para iniciar a semeadura, alguns produtores devem desistir da cultura ou diminuir a área semeada por receio de que haja atraso na colheita do trigo, consequentemente retardando a semeadura da soja, o que poderia impactar no rendimento da safra de verão. As primeiras áreas semeadas apresentam boa germinação e desenvolvimento inicial.

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Na de Erechim, 70% da área projetada, de 63.250 hectares, estão implantados. Em relação às fases, 50% estão em germinação, e 50% em início de crescimento vegetativo.

Na de Frederico Westphalen, a projeção de cultivo é de 148.680 hectares. Embora a semeadura tenha evoluído pouco em função do excesso de umidade do solo no período anterior, no mês de junho, foram implantados cerca de 70% do previsto. Em razão das melhores condições de umidade do solo, que se estabeleceram a partir de 28/06 (sábado), e das previstas para o período, a semeadura deve evoluir intensamente.

Da área implantada, 86% estão em pleno desenvolvimento vegetativo e 14% em emergência. As áreas já estabelecidas apresentam desenvolvimento vegetativo satisfatório, embora, em alguns casos, o estande de plantas tenha ficado abaixo do recomendado. Essa situação possivelmente exigirá a antecipação e o aumento da dose de adubação nitrogenada em cobertura a fim de promover maior afilhamento e minimizar o impacto do estande de plantas reduzido. Seguem as atividades de controle de azevém nas áreas.

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Na de Ijuí, a estimativa de área é de 309.884 hectares. A partir de 28/06 (sexta-feira), à tarde, foi retomada a semeadura, que atingiu 79%, iniciando nas áreas onde os volumes acumulados de chuvas foram menores e se estendendo para as demais em 29 e 30/06 (sábado e domingo); porém, em ritmo lento, em função de a umidade do solo estar levemente acima da ideal para o plantio. Há pouca emergência de azevém espontâneo nas lavouras, mas sendo manejado novamente.

As áreas semeadas em final de maio e primeira quinzena de junho apresentam estande de plantas desuniforme em decorrência do grande volume de chuvas, ocorrido no período, prejudicando o estabelecimento da cultura. Já as lavouras semeadas a partir da metade de junho apresentam emergência uniforme de plantas e desenvolvimento inicial rápido, indicando bom padrão. Há melhora no desenvolvimento geral da cultura em função do maior período de sol. Iniciou a aplicação da adubação nitrogenada em cobertura nas lavouras tanto já em estádio inicial de perfilhamento quanto antes dessa fase para aproveitar as boas condições climáticas.

Na de Passo Fundo, são previstos 115.860 hectares cultivados. A implantação chegou a 40% da área. No entanto, os produtores aguardam a melhoria das condições climáticas para dar continuidade às operações de plantio.

Na de Pelotas, a área cultivada deverá ser de 17.180 hectares. Continua o plantio, que está atrasado em função das condições de clima chuvoso e dos solos com alta umidade. A operação foi interrompida em 26/06 por causa da ocorrência de chuva e consequente umidade, impedindo o avanço da semeadura.

Na de Santa Maria, a projeção atual é de 91.563 hectares, e estima-se que cerca de 60% da área esteja semeada. As lavouras estão em fase de desenvolvimento vegetativo. O plantio está em andamento, e o ZARC para a cultura estende-se até meados de julho. Em São Francisco de Assis, onde 60% da área destinada ao trigo está plantada, há expectativa de superar a estimativa inicial de área de 6 mil hectares. O ritmo de plantio intensificou-se ao longo do período.

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Em Tupanciretã, a área plantada deverá ser a maior da região, atingindo 16.500 hectares, dos quais 75% foram plantados. Na sequência, estão os municípios de Capão do Cipó (12 mil hectares), Cachoeira do Sul (8.735 hectares), e Júlio de Castilhos e Jari (8.000 hectares cada), somando todos quase 60% da área de trigo da região.

Na de Santa Rosa, a área plantada alcança 293.905 hectares. O plantio evoluiu para 85% da área estimada. A condição climática, em especial a umidade no solo, foi determinante para o avanço da semeadura: nos municípios onde foram registrados maiores volumes, a operação só foi possível em 30/06 (domingo); e nos municípios com menores acumulados, a janela foi maior. A ocorrência de chuva, no início do período, colaborou para a germinação das sementes e para o estabelecimento das plantas em cultivos realizados nas semanas anteriores. Já se percebe na região a mudança da paisagem, que, em razão do crescimento inicial do trigo, parece um tapete verde.

No geral, o desenvolvimento inicial das plantas ocorre rapidamente, e o aspecto das lavouras é considerado adequado em função da boa população de plantas e da condição inicial de desenvolvimento (perfilhamento), favorecido por dias de sol e baixas temperaturas. Foram realizadas algumas aplicações de fertilizantes nitrogenados nas lavouras, mas, de forma isolada, já que não havia previsão de chuvas.

Boa parte das lavouras estão em estádio inicial de desenvolvimento – em pré-afilhamento –, e os produtores foram orientados a esperar alguns dias para aplicar ureia, visto a diminuição significativa da umidade e a previsão de chuvas para o final do período. Observa-se satisfatória sanidade na cultura, apesar das temperaturas mais elevadas nos períodos anteriores.

Na de Soledade, a área estimada é de 66.280 hectares. Em alguns dias do período, foi possível a entrada de máquinas para realizar a semeadura, que está um pouco atrasada; porém, estima-se que seja concluída dentro do período do ZARC. O plantio alcançou 68% das lavouras, que estão em fase de germinação e vegetativa, apresentando reduzido crescimento, mas germinação e estande de plantas uniformes. Continua o encaminhamento de propostas de custeio com as agências bancárias.

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Comercialização (saca de 60 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou 1,82%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 67,44 para R$ 68,67. O produto disponível foi cotado na Bolsa de Cereais de Cruz Alta em R$ 90,00/sc.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1822 completo, clicando aqui!

Fonte: EMATER/RS



FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1822

Site: Emater/RS


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