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Autorizações de queima no estado de São Paulo são suspensas

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. . . . . . . . . . . . . . . 10 de September de 2024

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A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) suspendeu, temporariamente, as autorizações de queima no estado.

Somente poderão ser emitidas permissões para a prática que tenha por objetivo prevenir incêndios – criação de aceiros negros – ou mediante solicitação direta da Secretaria da Agricultura e Abastecimento com finalidade fitossanitária.

A medida é resultado do cenário de tempo seco, alta ocorrência de incêndios e baixa qualidade do ar que favorecem o aumento de doenças respiratórias e cardiovasculares.

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De acordo com a Defesa Civil, a baixa qualidade do ar ocasionada pelas queimadas se agrava pela atuação de uma massa de ar quente, seco e estável, aliada à ausência de chuvas, o que dificulta a dispersão dos poluentes.

O Mapa de Risco de Incêndio do órgão indica nível de emergência para queimadas em quase todo o território paulista até o próximo sábado (14).

Qualidade do ar em São Paulo

Mudança nos ventos traz fumaça de queimadas para o Rio Grande do Sul
Foto: Rosinara Ferreira

Segundo as informações do governo estadual, 41 das 57 estações medidoras do estado apontam nesta terça-feira (10) a qualidade do ar como ruim ou muito ruim, que pode provocar na população sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta, com falta de ar e respiração ofegante em casos mais graves.

Os efeitos mais sérios podem aparecer em crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas.

Na capital paulista, o céu tem poucas nuvens, calor e névoa seca. De acordo com as estações meteorológicas automáticas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura da cidade, os termômetros apontam 33°C em Itaquera, na zona leste, e 31°C em Parelheiros, no extremo da zona sul.

A umidade relativa do ar nesses locais é de 20% e 28%, respectivamente. A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) decretou, às 11h45, estado de atenção devido à baixa umidade do ar em toda cidade.

Tendência para o clima

Os meteorologistas do CGE apontam que a massa de ar seco vai persistir até o próximo sábado (14) no estado de São Paulo, provocando dias com temperaturas acima da média e baixa umidade do ar em grande parte do dia, o que aumenta o risco de queimadas e incêndios nas áreas vegetadas, e não favorece a dispersão dos poluentes, o que contribui para a péssima qualidade do ar.

A quarta-feira (11) será mais um dia com predomínio de sol e tempo seco. Os termômetros oscilam entre 18°C ao amanhecer e 34°C no meio da tarde. Na quinta-feira (12), o cenário atmosférico não muda, mantendo o sol forte, névoa seca e baixa umidade do ar, com temperatura mínima de 19°C e máxima de 34°C.

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Lavouras dos EUA e fator China derrubam preços da soja; veja cotações

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1 hora ago

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10 de setembro de 2024

O mercado brasileiro de soja esteve travado nesta terça-feira (10). A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) apresentou quedas expressivas, o dólar subiu e os prêmios continuaram firmes.

Ainda assim, os preços domésticos ficaram de estáveis a mais baixos e houve pouca oferta no dia. Os agentes esperam pelo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

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Preços médios da saca

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 136 para R$ 135,50
  • Região das Missões: diminuiu de R$ 135 para R$ 134,50
  • Porto de Rio Grande: baixou de R$ 142 para R$ 141,50
  • Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 135 para R$ 133
  • Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 143 para R$ 141
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 133 para R$ 132
  • Dourados (MS): estabilizou em R$ 130
  • Rio Verde (GO): desvalorizou de R$ 130 para R$ 128

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados em Chicago fecharam a terça-feira com preços bem mais baixos.

O mercado foi derrubado pela combinação de dois fatores: as condições das lavouras norte-americanas melhores do que o esperado e as importações recordes de soja da China em agosto – que reduzem o potencial de compras futuras do país asiático.

O tombo do petróleo, que caia quase 4% próximo ao fechamento, completa o quadro negativo às cotações.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras de soja do país até 8 de setembro:

  • 65% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 63%)
  • 25% em situação regular;
  • 10% em condições entre ruins e muito ruins

Na semana anterior, os índices eram de 65%, 25% e 10%, respectivamente.

Importações chinesas

mercado da soja mundo preço
Foto: Pixabay/Montagem: Canal Rural

As importações de soja em grão pela China no mês de agosto somaram o recorde de 12,14 milhões de toneladas. Representa um aumento de 29% em relação ao mesmo mês de 2023.

Os comerciantes estão aproveitando os preços mais baixos para estocar em meio a preocupações de que a tensão comercial com os Estados Unidos poderia se intensificar se Donald Trump vencesse as eleições.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2024 fecharam com baixa de 20,75 centavos de dólar por bushel ou 2,03%, a US$ 9,97 1/4 por bushel. A posição janeiro de 2025 teve cotação de US$ 10,15 1/4 por bushel, com recuo de 20,25 centavos ou 1,95%.

Nos subprodutos, a posição dezembro de 2024 do farelo fechou com perda de US$ 7,50 ou 2,30%, a US$ 317,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro de 2024 fecharam a 39,63 centavos de dólar por libra-peso, retração de 0,85 centavo ou 2,09%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,32%, sendo negociado a R$ 5,6536 para venda e a R$ 5,6516 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5690 e a máxima de R$ 5,6715.

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Produção e preservação são complementares, diz Fávaro

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2 horas ago

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10 de setembro de 2024

“Não há divergência entre produzir e preservar. São complementares”. A declaração é do ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro.

Segundo ele, essa é uma das bases do texto que será deliberado durante o encontro do grupo de trabalho da agricultura do G20, realizado no estado de Mato Grosso durante esta semana.

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A reunião do G20 Agro entre os dias 10 e 13 de setembro em Chapada dos Guimarães reúne ministros da Agricultura dos 20 países que fazem parte do grupo, além da recém-integrada União Africana, além de representantes de delegações e organismos internacionais convidados.

“Até pouco tempo atrás tínhamos discursos antagonistas entre produzir e preservar. E fica mais do que provado: essa é uma das maiores missões que quero deixar à frente do Ministério da Agricultura, a de que não há divergência entre produzir e preservar”, disse Fávaro.

De acordo com o ministro, ninguém consegue produzir “mesmo sabendo lidar com a terra, tendo sementes, equipamentos, máquinas, genética de última geração, se não tiver clima favorável, chuva e sol na medida certa”.

Abertura de mercados

Nos últimos 20 meses, o Brasil conquistou 184 novos mercados para os produtos agropecuários, entre eles o México para carne bovina e suína, negociação que, conforme Fávaro, se arrastava há 20 anos.

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Na opinião do ministro do Mapa, a realização do G20 no Brasil e da COP 30 no Pará em 2025, mostram que o país voltou a ser protagonista nas relações internacionais. “Começamos a colher os frutos dessas boas relações”.

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Produtores de Rondônia enfrentam incertezas em relação ao plantio da soja

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3 horas ago

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10 de setembro de 2024

Com o fim do vazio sanitário em Rondônia, os produtores do estado poderão dar início à semeadura da soja a partir desta quarta-feira (11). No entanto, as condições climáticas são fatores que exigem paciência e cautela dos produtores, já que é necessário identificar o momento ideal para iniciar o plantio. A falta de chuvas significativas, por exemplo, tem sido um desafio para os produtores da região.

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Segundo Adair José Menegol, presidente da Aprosoja-RO, as chuvas isoladas que apareceram no estado ainda não são suficientes para iniciar a semeadura de forma segura. Ele aponta que os municípios de Vilhena, Cerejeiras e Cabixi, que costumam ser os primeiros a começar o plantio, estão em espera pela chegada de chuvas mais volumosas.

“A expectativa é que os produtores aguardem para iniciar o plantio. Até o momento, não se tem notícia de ninguém na região de Rondônia que vá começar a plantar amanhã, sem uma previsão adequada de chuva”, comenta Menegol.

O presidente explica que o calor intenso e a seca têm complicado muito, e as condições não são favoráveis. Em Vilhena, geralmente, as chuvas começam entre os dias 10 e 15 de setembro, mas até agora não há previsão”, explica Menegol.

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A situação reflete a cautela dos produtores em não comprometer o desenvolvimento inicial das lavouras de soja, que dependem de umidade adequada no solo para plantio. Assim, a janela de plantio pode ser ajustada conforme as condições climáticas se tornem mais propícias nos próximos dias.

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