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avanço na colheita nos EUA e chuvas no Brasil mexem com as cotações

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O avanço da colheita nos Estados Unidos, a previsão de chuvas benéficas no Brasil, a forte queda do petróleo e a decepção sobre novas medidas chinesas para estimular a economia compuseram um quadro negativo para as cotações.

Os agentes já estão posicionando suas carteiras diante do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta (11). O Departamento deverá reduzir as suas estimativas para a safra e os estoques finais de soja dos Estados Unidos em 2024/25.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 542 milhões de bushels em 2024/25. Em setembro, a previsão do USDA foi de 550 milhões.

Para a produção, o mercado espera um número de 4,572 bilhões de bushels para 2024/25. Em setembro, o Departamento apontou safra de 4,586 bilhões de bushels.

Oferta e demanda

soja Lei Antidesmatamento
Imagem: Guilherme Soares/Canal Rural BA

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 134,3 milhões de toneladas. Em setembro, o número ficou em 134,6 milhões. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 112,2 milhões, abaixo dos 112,3 milhões indicados no mês passado.

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Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 166.000 toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues na temporada 2024/25.

O Departamento divulgou ontem relatório sobre a evolução colheita das lavouras de soja. Até 6 de outubro, a área colhida estava apontada em 47%. Na semana passada, eram 26%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 37%. A média é de 34%.

Já sobre as condições das lavouras americanas de soja, segundo o USDA, até 6 de outubro, 63% estavam entre boas e excelentes condições, 26% em situação regular 11% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 64%, 25% e 11%, respectivamente.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 17,75 centavos de dólar, ou 1,71%, a US$ 10,16 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,34 1/2 por bushel, com perda de 18,00 centavos ou 1,71%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,00 ou 0,30% a US$ 323,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 43,09 centavos de dólar, com baixa de 1,48 centavo ou 3,32%.

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Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,84%, sendo negociado a R$ 5,5323 para venda e a R$ 5,5303 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4962 e a máxima de R$ 5,5367.

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