AGRONEGÓCIO

Azeite mineiro que ganhou prêmio na Espanha sai do olival mais alto do Brasil

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. . . . . . . . . . . . . . . 8 de June de 2024

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O azeite Mantikir Summit Premium, produzido em Maria da Fé (MG), conquistou, entre outros prêmios internacionais, o primeiro lugar na categoria “Produção Limitada”, até 2.500 litros, no Evooleum 2024, na Espanha.

O guia dos 100 melhores azeites do mundo é organizado pela editora espanhola Mercacei e pela Associação Espanhola de Municípios Olivais (Aemo).

A edição limitada deriva de azeitonas colhidas no olival mais alto do Brasil (a 1.900 metros de altitude). “O Summit Premium é nosso ‘Especial no Topo’, um blend de azeitonas arbequina, coratina, grappolo 541 e koroneiki, que tem conquistado pela complexidade de sabores”, afirma Herbert Sales, proprietário da Fazenda Tuiuva, em Maria em Fé. A

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Ele conta que também faturou premiações em concursos em Portugal, na Grécia e na Itália, também com azeites varietais e outros blends. “É o terroir de Maria da Fé, dos produtos de Minas Gerais, trazendo prêmios de outros continentes para o Brasil”, diz Sales.

O produtor iniciou a atividade em 2015, plantando as primeiras oliveiras em Santo Antônio do Pinhal (SP). “Em 2019, chegamos a Maria da Fé, nesta propriedade que tem uma altitude variando entre 1.700 m e 1.900 m. No ano passado, conseguimos um azeite de alta qualidade. Neste ano, tivemos uma produção três vezes maior que em 2023, e produzimos este lote especial de altitude”, diz .

Azeites de Minas Gerais

O produto obtido por Herbert Sales não é o único azeite produzido em Minas Gerais a ter sua qualidade reconhecida no Brasil e no exterior. Segundo o governo do estado, os azeites mineiros têm acumulado medalhas e menções em premiações realizadas em regiões produtoras tradicionais, como Espanha, Grécia, Portugal e Itália.

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), responsável pela primeira extração de azeite extravirgem no Brasil, acompanha essa evolução na cadeia produtiva e busca atender às novas demandas dos olivicultores.

“Estamos aprendendo com a cultura a cada ano, desenvolvendo técnicas de manejo, estudando o controle de pragas e doenças, a indicação de cultivares e o aumento na produtividade. Também evoluímos na agroindústria e nos serviços de processamento e análises da curva de maturação, para a indicação do ponto de colheita da azeitona e da qualidade dos azeites”, afirma o pesquisador Pedro Moura.

Sobre as premiações que colocam os azeites nacionais entre os melhores do mundo, o pesquisador destaca as características das regiões e os cuidados dos produtores como diferenciais. “Na região da Serra da Mantiqueira, a altitude oferece à planta as horas de frio necessárias, proporcionando um bom desenvolvimento e a produção de um azeite de qualidade. Outro fator é o processo produtivo empregado, o manejo e o cuidado que o produtor tem com as plantas”.

Moura afirma que os prêmios conquistados indicam que a pesquisa está no caminho certo. “Ficamos satisfeitos com o sucesso dos azeites do município e da região, porque isso é um reconhecimento do trabalho realizado. Quando um azeite é premiado, podemos identificar o sucesso da pesquisa nas recomendações de plantio, na escolha das cultivares, no manejo. Ainda temos muitos desafios, mas há muito a se comemorar”.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo


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leilão mostrou que arroz no mundo é viável a preço de R$ 25 o pacote de 5kg

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2 horas ago

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8 de junho de 2024

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, avalia que o primeiro leilão de compra pública de arroz importado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi um “sucesso”, com aquisição de 263 mil toneladas das 300 mil toneladas ofertadas. “O leilão mostrou que o arroz no mundo é viável a preço de R$ 25 a cada pacote de 5 quilos. Houve vendedores para praticamente todas as praças brasileiras de arroz tipo 1, agulhinha e de qualidade”, disse Fávaro, ao Broadcast Agro, diretamente da China, onde participa de missão oficial do governo brasileiro. “Isso mostra que o movimento aqui no Brasil e no Mercosul (de aumento de preços do arroz) foi especulativo. É inadmissível o arroz chegar ao consumidor entre R$ 35 e R$ 40 o pacote de 5kg”, acrescentou o ministro.

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Fávaro destacou que o arroz foi adquirido a preço máximo de R$ 25 por pacote de 5 kg pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mas deve chegar ao consumidor final a R$ 20 o pacote de 5 kg com subvenção do governo federal. “Não é uma medida contra o produtor, que nem estava recebendo essa especulação. Vamos estimular a produção e a viabilidade econômica aos nossos produtores, mas vamos combater a especulação”, defendeu o ministro.

Para o ministro, o aumento de preços do arroz no mercado doméstico após as enchentes do Rio Grande do Sul, Estado que concentra 70% da produção do cereal, foi um “movimento especulativo”. “Há cerca de 30 dias, o valor de um pacote de arroz beneficiado e empacotado no Brasil era de R$ 25 a R$ 26,50 o pacote de 5kg. Com a enchente e sem justificativa nenhuma porque não há falta de produto, pois há estoque dentro do País, o arroz foi para R$ 35 a R$ 40 o pacote de 5kg”, observou.

“Com o leilão, em condições de igualdade com fornecedores do Mercosul sem imposto, o mercado mostrou qual é o preço, que variou de R$ 24,98 a R$ 25 o pacote de 5kg. É a prova que o valor justo do arroz agulhinha no mercado internacional colocado nos portos brasileiros é R$ 25 o pacote de 5kg. Tudo que está acima disso é ganho especulativo em cima da tragédia do Rio Grande do Sul”, avaliou o ministro.

Fávaro destacou que tratava-se de uma especulação financeira “exacerbada” e não praticada pelos produtores. “Os produtores fizeram a sua parte: colheram a demanda necessária brasileira”, apontou. O consumo brasileiro de arroz é de cerca de 10,5 milhões de toneladas por ano – mesmo volume previsto para ser colhido na safra atual.

A operação realizada na quinta-feira, 6, pela Conab custou R$ 1,316 bilhão. Dos 27 locais de entrega propostos pela Conab, não houve interesse dos arrematantes na comercialização do produto para entrega em Manaus, Brasília, Campo Grande (MS), Rondonópolis (MT), Picos (PI), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Herval d’Oeste (SC), São José (SC) e Formoso do Araguaia (TO). Recife, capital de Pernambuco, receberá o maior volume arrematado no leilão, de 30 mil toneladas. Os municípios de Irecê (BA), Maracanaú (CE), Cachoeiro de Itapemirim (ES), Colatina (ES), São Luís de Montes Belos (GO), Imperatriz (MA), São Luís (MA), Campos Altos (MG), Perdões (MG), Varginha (MG), Ananindeua (PA), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Rolândia (PR) e Bernardino de Campos (SP) também receberão os lotes do primeiro leilão do arroz importado em armazéns da empresa pública.

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As origens dos lotes serão informadas posteriormente pela empresa pública. O produto do tipo 1, longo fino, polido e da safra 2023/24 deverá ser entregue pelos fornecedores externos até 8 de setembro, em armazéns e superintendências da Conab. O arroz foi adquirido em pacotes de 5 kg, embalado no país de origem com a logomarca do governo federal, conforme edital da empresa pública. Ainda conforme a Conab, o cereal será comercializado ao consumidor final com preço tabelado de R$ 4 por quilo, sendo R$ 20 cada pacote de 5 quilos. O produto será distribuído para 21 Estados do País e o Distrito Federal. A empresa pública estava autorizada a gastar R$ 2,53 bilhões na operação.

A compra pública de arroz importado e beneficiado pelo Executivo tornou-se uma queda de braço entre setor produtivo e governo federal. O Ministério da Agricultura e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) alegam que a medida visa frear o aumento especulativo dos preços do cereal no País, após as perdas registradas nas lavouras gaúchas como medida para enfrentar as consequências econômicas das enchentes do Rio Grande do Sul. Estima-se que o Estado tenha perdido cerca de 600 mil toneladas de arroz, considerando o cereal perdido nas lavouras e nos silos e armazéns inundados. Mais cedo, a Advocacia Geral da União obteve uma decisão favorável do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para manter a realização do leilão. O governo federal autorizou a Conab a adquirir até 1 milhão de toneladas do cereal importado em leilões escalonados e com despesas orçadas em R$ 7,2 bilhões.

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Entidades do agronegócio argumentam que não há risco de desabastecimento e nem necessidade de recorrer às compras públicas para reequilibrar o mercado. O setor move uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a importação de 1 milhão de toneladas de arroz pelo Executivo, que está sob análise do ministro André Mendonça.

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Você viu? Polícia apreende mais de 45 mil garrafas de cerveja contrabandeadas

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8 de junho de 2024

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) realizou uma operação de grande porte que resultou na apreensão de mais de 45 mil garrafas de cerveja contrabandeadas na cidade de Luziânia, ao sul de Brasília.

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A carga, avaliada em R$ 270 mil, foi interceptada durante uma blitz de rotina realizada no último sábado (1) pelo Comando de Operações de Divisas (COD), conforme reportagem do jornal O Hoje.

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Amazonas entrega 4 milhões de alevinos a 1,6 mil piscicultores

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3 horas ago

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8 de junho de 2024

O governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), forneceu aproximadamente 4 milhões de alevinos e pós-larvas de tambaqui e matrinxã, durante os primeiros cinco meses de 2024, para 1.682 piscicultores em 26 municípios do estado.

Os alevinos são originários do Centro de Tecnologia, Produção e Conservação de Recursos Pesqueiros (CTPC), vinculado à Sepror, e está situado no distrito de Balbina, em Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus).

“É uma forma de incentivar a piscicultura amazonense”, destacou o secretário de Produção Rural, Daniel Borges.

O CTPC, que tem um acordo de cooperação com a Eletrobras, é referência nacional na produção de peixes nativos, como o tambaqui e a matrinxã, disse Borges.

Gratuito 

A produção de pós-larvas e alevinos é distribuída gratuitamente aos piscicultores em municípios com potenciais produtivos na atividade. Desde 2019, o centro de tecnologia produziu mais de 45 milhões de alevinos, por meio de suas 900 matrizes de peixes.

“Essa visita do secretário é um reconhecimento ao nosso trabalho na Estação de Piscicultura em Balbina. Aqui temos alevinos e pós-larvas com genética e qualidade sanitária, sendo entregue na porta do produtor, nas comunidades rurais e também desenvolvendo a pesquisa”, destacou Mário Baracho, gerente do Centro de Piscicultura.

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A entrega dos alevinos resultou em uma produção de pescado avaliada em aproximadamente 7,5 mil toneladas nos últimos meses. O período de engorda do peixe é em torno de 12 a 14 meses, obtendo cerca de 2,8 quilogramas por exemplar.

A secretaria destaca que neste período promoveu cinco Dias de Campo com participação de 201 piscicultores; elaboração de 11 projetos aquícolas; 216 ações de apoio ao licenciamento ambiental; além de 12 cursos de capacitação em Boas Práticas de Manejo e Gestão na Piscicultura que beneficiaram 211 alunos.

Municípios

O alcance do repasse de pós-larvas e alevinos contemplou os municípios de Autazes, Coari, Manaus, Parintins, São Gabriel da Cachoeira, Eirunepé, Envira, Itamarati, Benjamin Constant, Codajás, Careiro,Amaturá, Anori, Coari, Barreirinha, Manaus, Manacapuru, Maués, Careiro Castanho, Codajás, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Iranduba, Novo Aripuanã, Borba e Itacoatiara.

Um dos beneficiados, o piscicultor da zona rural de Manaus José Venâncio, diz que mantém dois tanques em sua propriedade. Neste ano, ele já recebeu mais de 2 mil alevinos, comentando que o fomento incentivou sua produção, além de diminuir os custos na piscicultura.

“É muito importante receber os alevinos, porque o custo de um milheiro é R$ 250. Então, é um gasto. E como recebi esse benefício, já ajuda muito, é um incentivo no início da minha produção. Com essa aquisição do Governo, favorece muito nós que somos piscicultores”, finaliza José.

Atualmente, o Amazonas ocupa a 5ª posição no ranking nacional, com uma produção de 21,3 toneladas de peixes, sendo o tambaqui e a matrinxã, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo


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