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AGRONEGÓCIO

“Bloqueio” impede o avanço das chuvas e traz mais calor

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. . . . . . . . . . . . . . . 23 de April de 2024

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22 minutos ago

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A quarta-feira (24.04) segue com o predomínio de uma região de alta pressão no Brasil central, atuando como um “bloqueio” impedindo o avanço das chuvas pelo sul e pelo norte do país. Além disso, essa alta pressão, impede a formação das nuvens carregadas e contribui com a elevação das temperaturas no período da tarde.

Desta forma, áreas entre o Paraná até o sudoeste da Bahia devem seguir com uma condição de temperaturas elevadas, baixa umidade e predomínio do Sol.

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Por outro lado, uma frente fria se mantém ativa na região Sul, promovendo condições de chuvas com até 20 mm no decorrer do dia. Embora esses valores seja inferiores aos registrados nos últimos dias. 

Da mesma forma, as instabilidades continuam ativas na metade Norte do país, abrangendo boa parte da região Nordeste e todos os setores da região Norte.

As chuvas seguem associadas à Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) entre o Amapá até o Rio Grande do Norte, às instabilidades tropicais e às ondas de leste no leste da Bahia.

Veja o mapa de previsão e o texto por região

Região Norte

As instabilidades na região norte, devem ganhar força nesta quarta-feira, com possibilidade de acumulados acima dos 50 mm no leste do Amazonas, Roraima e Amapá. Essas chuvas mais fortes podem ocorrer numa região mais ampla se comparado aos dias anteriores. Contudo, áreas do oeste de Amazonas, Acre e sul do Tocantins devem contar com uma condição de chuvas mais escassas e irregulares.

Região Nordeste

De maneira geral, as instabilidades perdem intensidade na região ainda muito associadas à ZCIT e às ondas de leste. Os maiores registros estão previstos para o norte do Maranhão, norte do Piauí e Noroeste do Ceará, com volumes que devem se aproximar dos 20 mm de maneira pontual. No leste da Bahia, as instabilidades também podem ser localmente fortes, com possibilidade de até 30 mm de maneira pontual no Recôncavo Baiano. Nas demais localidades, as instabilidades devem se manifestar na forma de pancadas isoladas e passageiras, com previsão de volumes inferiores aos 5 mm no decorrer do dia. Já no sudoeste da Bahia, segue a condição de tempo firme.

Região Centro-Oeste

A presença da área de alta pressão no Brasil central, impede o avanço das instabilidades no Centro-Oeste. Desta forma, todo o estado de Mato Grosso do Sul, Goiás e metade sudeste de Mato Grosso, devem contar com uma quarta-feira de tempo firme. Já na metade norte de Mato Grosso, as instabilidades tropicais podem resultar em pancadas de chuva, na forma de trovoadas, que tendem a ser mais intensas na região de Aripuanã (MT), onde são esperados até 20 mm de forma pontual. Ao sul de Mato Grosso do Sul e norte de Goiás, existe a possibilidade de chuvas isoladas e passageiras, porém, as projeções indicam volumes inferiores aos 5 mm. 

Região Sudeste

A presença de uma alta pressão mantém as condições de tempo firme em praticamente toda a região, resultando no aumento das temperaturas e nos baixos índices de umidade relativa do ar. Vale ressaltar que as temperaturas mais elevadas do dia, ocorrem simultaneamente com os menores índices de umidade. Sendo assim, áreas do noroeste paulista e Triângulo Mineiro podem registrar marcas acima dos 34°C, com índices de umidade na casa dos 30%. No entanto, o amanhece será ameno, principalmente nas áreas de maior altitude ao sul do estado Mineiro. Já a combinação entre o calor e a baixa umidade,  aumenta a taxa de evaporação das plantas e dos solos, aumentando também a necessidade hídrica das lavouras. Contudo, áreas do extremo sul de São Paulo e extremo nordeste de Minas, podem registrar algumas pancadas isoladas e passageiras. 

Região Sul

A presença da frente fria na região, favorece a ocorrência de chuvas entre o norte do Rio Grande do Sul até a metade sul do Paraná. Essas instabilidades serão menos intensas do que as ocorridas no dia anterior, com volumes variando entre os 7 a 20 mm na maioria das regiões. Sendo que as maiores chuvas devem ocorrer no oeste catarinense. Paralelamente, uma massa de ar mais frio e seco deve atuar no extremo sul do Rio Grande do Sul, trazendo temperaturas inferiores aos 10°C que nas primeiras horas do dia, seguidas de condições de tempo firme ao longo do período. O tempo seco também deve ser observado sobre a metade norte do Paraná, mas essa condição deve ser acompanhada por temperaturas mais elevadas na região, com os termômetros superando os 33°C no período da tarde, acompanhados baixos índices de umidade do ar.

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Leia Também:  Em Cuiabá, termina nesta sexta, o Seminário do Agronegócio - Sistema Famato e Judiciário

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ARROZ: colheita passa dos 70%

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1 hora ago

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23 de abril de 2024

Clima impacta ritmo da colheita em diferentes regiões do Brasil, segundo a Conab


Agrolink
– Gabriel Rodrigues

Publicado em 23/04/2024 às 17:00h.

Clima impacta ritmo da colheita em diferentes estados brasileiros. Confira a situação em cada região – Foto: USDA

A colheita de arroz no Brasil apresenta cenários distintos em diferentes regiões, de acordo com dados da Conab. Enquanto algumas áreas registram avanços significativos, outras enfrentam desafios climáticos que podem afetar a qualidade e a produtividade da safra. No Rio Grande do Sul, um estado chave na produção de arroz, o clima mais favorável contribuiu para um avanço significativo na colheita.  

Em contraste, no Maranhão, o progresso da colheita de arroz foi mais lento, impactado negativamente pelas chuvas frequentes. Esta situação merece atenção, uma vez que a umidade excessiva durante a colheita pode afetar a qualidade dos grãos.

No Tocantins, a situação apresenta melhores condições, com a colheita já alcançando 67% das áreas destinadas à cultura, refletindo um desenvolvimento mais estável e rápido.

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No estado de Goiás, a redução no volume de chuvas permitiu que a colheita avançasse de maneira eficiente. Já em Mato Grosso, as chuvas não representaram um obstáculo significativo para a colheita.

Por fim, em Santa Catarina, a colheita na região Norte está quase concluída, enquanto a região Sul ainda possui áreas pendentes, mas com uma pequena extensão ainda a ser colhida.

PROGRESSO DA SAFRA
Semana de 08 a 14 de abril de 2024.
Percentual da área semeada nacional: 100%


Fonte: Conab

Com mais de 70% das lavouras colhidas, a safra de arroz caminha para a reta final ligeiramente atrasada em relação à safra anterior, onde no mesmo período, pelo menos 80,2% das lavouras já haviam sido colhidas, contra os 70,6% da safra atual.


Fonte: Conab. Elaboração: Agrotempo

Andamento da colheita

  • Tocantins: A colheita aumentou para 67,0% esta semana (crescimento de 2% desde a semana passada). Na safra anterior, a colheita estava em 95,0%, indicando um atraso significativo este ano.
  • Maranhão: A colheita avançou para 8,0% (crescimento de 1% desde a semana passada). Comparado à safra anterior de 7,0%, mostra uma leve melhoria.
  • Mato Grosso: Aumento expressivo para 72,1% na colheita (crescimento de 15,9% desde a semana passada). Na safra passada, estava em 64,4%, indicando uma recuperação notável este ano.
  • Goiás: A colheita alcançou 80,0% (crescimento de 20% desde a semana passada). Esta porcentagem ainda está abaixo dos 97,0% registrados no mesmo período da safra anterior.
  • Santa Catarina: A colheita atingiu 90,0% (aumento de 6% desde a semana passada). Este valor está muito próximo dos 90,5% da safra anterior.
  • Rio Grande do Sul: Aumento para 74,0% na colheita (crescimento de 23% desde a semana passada). No entanto, ainda está abaixo dos 86,0% da safra anterior, refletindo um atraso neste ano.

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Colheita avança em MG, mas chuva atrasa em RS e PR

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2 horas ago

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23 de abril de 2024

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou um panorama atualizado da colheita de milho no Brasil, destacando avanços em Minas Gerais, enquanto chuvas recentes atrasam o processo no Rio Grande do Sul e Paraná. A Bahia apresenta boas perspectivas, enquanto Maranhão e Goiás registram progresso sem intercorrências. No Pará, a colheita já foi finalizada.

No estado de Minas Gerais, observa-se um avanço consistente na colheita, contrastando com o Rio Grande do Sul, onde precipitações recentes têm atrasado significativamente esse processo.  

Na Bahia, a maior parte das lavouras de milho mostra um desenvolvimento satisfatório, com exceção das áreas no Centro-Sul do estado, onde o rendimento está abaixo do esperado.  

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No Paraná, as chuvas também impactaram as operações de colheita, reduzindo o ritmo dos trabalhos nos campos.  

Em Santa Catarina, a colheita foi concluída no Extremo-Oeste e está em fase final no Planalto Norte. No entanto, nas regiões do Planalto Sul e Meio-Oeste, a precipitação igualmente retardou as atividades de colheita.

Já no Maranhão, as lavouras são reportadas em boas condições, o que é um indicativo positivo para o rendimento desta safra na região. 

Em Goiás, o progresso da colheita está em curso, sem relatos de maiores complicações. No Pará, a colheita já foi concluída, marcando o fim do ciclo para esta temporada no estado.

PROGRESSO DA SAFRA
Semana de 15 a 21 de abril de 2024.
Percentual da área semeada nacional: 100%

Fonte: Conab

As lavouras de milho estão quase todas em estádios avançados no desenvolvimento da safra, sendo que 28,2% estão em maturação, prestes a serem colhidas, enquanto 12,6% ainda avançam no enchimento de grãos. Paralelamente, menos de 3% estão em estádios iniciais, como desenvolvimento vegetativo e enchimento de grãos. 

Leia Também:  O Boletim do Suíno de abril está disponível no site!

Comparando o andamento da Safra 2023/24 com o ano anterior, notamos um ritmo ligeiramente mais lento (atraso de 2,9%), considerando os 56,7% até o dia 21 de abril de 2024, frente aos 59,6% no ano anterior.


Fonte: Conab. Elaboração: Agrotempo

Progresso da Colheita

  • Maranhão: Sem variação semanal na colheita (0,0%). Estável em comparação com o mesmo período do ano anterior (5,0%).
  • Piauí: Sem variação semanal na colheita (0,0%). Continua sem progresso como na safra anterior.
  • Bahia: Aumento de 12,8% na colheita desde a semana passada (de 20,0% para 32,8%). Em comparação com a safra anterior, há uma diminuição significativa, pois estava em 54,0%.
  • Goiás: Aumento de 5,0% na colheita desde a semana passada (de 1,0% para 6,0%). Comparado ao mesmo período do ano anterior (17,0%), o progresso atual está significativamente mais lento.
  • Minas Gerais: Aumento de 9,0% na colheita desde a semana passada (de 47,0% para 56,0%). Está abaixo do progresso do ano anterior no mesmo período (70,0%).
  • São Paulo: Completação da colheita nesta semana (de 98,0% para 100,0%). Está um pouco mais avançada em comparação com a safra anterior, que já estava em 99,0%.
  • Paraná: Leve aumento de 1,0% na colheita desde a semana passada (de 95,0% para 96,0%). Está acima do progresso do ano anterior (83,0%).
  • Santa Catarina: Aumento de 3,0% na colheita desde a semana passada (de 87,0% para 90,0%). Também acima do progresso do ano anterior (85,0%).
  • Rio Grande do Sul: Estabilidade na colheita (82,0%). Igual ao progresso do ano anterior.

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Pesquisa de 13 anos identifica avanços na produção de cebola

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3 horas ago

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23 de abril de 2024

A revista Scientific Reports, pertencente ao grupo Nature e umas das mais renomadas publicações científicas do mundo, publicou artigo que reúne dados de 13 anos de pesquisa com cebola das Estações Experimentais da Epagri em Caçador e Ituporanga. 

O artigo Feature-specific nutrient management of onion (Allium cepa) using machine learning and compositional methods reúne informações de 1182 observações realizadas desde de 2007, principalmente a partir de experimentos com doses e manejo de fertilizantes. São dados como cultivares, variáveis climáticas, nutrientes no solo e nas folhas, data de semeadura, plantas de cobertura e manejo do solo. 

Leandro Hahn, pesquisador da Estação Experimental da Epagri em Caçador e um dos autores do artigo, revela que o objetivo de analisar este robusto banco de dados foi usar modelos de aprendizagem de máquina (machine learning) para desenvolver um acurado modelo de fertilização de lavouras de cebola para alto rendimento, superior a 50 toneladas por hectare.  

Conclusões

Uma das mais importantes conclusões do estudo mostra que o parcelamento do nitrogênio e os teores de enxofre e micronutrientes no solo são as variáveis que mais impactaram os rendimentos de bulbos. “Isso demonstra o quanto é importante o produtor ter análise completa de seu solo e o manejo adequado de fertilizantes nitrogenados”, comenta Leandro. 

Uma segunda conclusão expressiva da pesquisa mostra a capacidade do uso da modelagem, com técnicas de machine learning, para prever o rendimento de bulbos. A integração de todas as variáveis do banco de dados permitiu um poder de predição maior que 90%. 

“Como resultado destes estudos, podem-se melhorar as atuais interpretações de teores de nutrientes no solo e na planta, e recomendações de fertilizantes, sejam, doses ou seu manejo. Assim, aumenta-se a eficiência do aproveitamento de nutrientes pelas plantas”, explica o pesquisador.

Parcerias

Ele lembra também que, além de profissionais da Epagri, o estudo teve a parceria de importantes instituições de ensino do Brasil: Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp). Teve ainda participação de profissional da Université Laval, de Québec, no Canadá. 

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A construção e análise de grandes bancos de dados é um dos temas de pesquisa de Leandro, que estende esses estudos para as culturas da maçã, alho e tomate. Além dele, assinam o artigo os pesquisadores Anderson Luiz Feltrim, da Estação Experimental da Epagri em Caçador, Claudinei Kurtz e Fábio Satoshi Higashikawa, da Estação Experimental da Epagri em Ituporanga, Betania Vahl de Paula, Camila Moreira, Danilo Eduardo Rozane, Gustavo Brunetto e Léon-Étienne Parent. 

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Agro MT

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