AGRONEGÓCIO

Brasil tem dia atípico e preços mistos da soja; vendedores seguem afastados

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. . . . . . . . . . . . . . . 13 de September de 2024

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3 horas ago

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Nesta quinta-feira (12), o mercado brasileiro da soja apresentou uma movimentação atípica. A Bolsa de Chicago subiu e dólar recuou, entretanto, os preços no país mostraram variações mistas. Apesar dos prêmios desfavoráveis, o mercado interno enxergou ofertas agressivas, porém, pontuais. Enquanto isso, os vendedores continuam longe dos negócios.

Regionalmente, na região de Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 135,50 para R$ 135,00. Em Missões, a cotação baixou de R$ 134,50 para R$ 134,00 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 141,50 para R$ 141,00.

Já em Cascavel (PR), a saca avançou de R$ 133,00 para R$ 139,00, enquanto no Porto de Paranaguá (PR) o preço estabilizou em R$ 141,00.

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Em Rondonópolis (MT), a saca se manteve em R$ 132,00. Em Dourados (MS), o preço subiu de R$ 130,00 para R$ 131,00. Em relação à cidade de Rio Verde (GO), a saca aumentou de R$ 128,00 para R$ 129,00.

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Chicago

Os contratos futuros de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta após o relatório do USDA indicar safra e estoques menores do que o esperado nos EUA, além de boas exportações semanais.

A safra norte-americana de 2024/25 foi estimada em 4,586 bilhões de bushels (124,8 milhões de toneladas), abaixo da previsão de 4,609 bilhões. Os estoques finais foram projetados em 550 milhões de bushels (14,97 milhões de toneladas), também inferiores ao esperado.

Já a safra mundial foi ajustada para 429,2 milhões de toneladas, com estoques finais globais estimados em 134,6 milhões de toneladas. No Brasil, a produção foi mantida em 153 milhões de toneladas para 2023/24 e 169 milhões para 2024/25. Para a Argentina, a previsão foi reduzida para 48,1 milhões de toneladas em 2023/24, com 51 milhões para 2024/25.

As importações chinesas foram mantidas em 111,5 milhões de toneladas para 2023/24, com previsão de 109 milhões para a próxima temporada. As exportações líquidas de soja dos EUA chegaram a 1.474.000 toneladas na semana encerrada em 5 de setembro, com a China liderando as compras.

Os contratos futuros de soja para novembro subiram 10,25 centavos, a US$ 10,10 3/4 por bushel. Em janeiro, a alta foi de 10,50 centavos, a US$ 10,29 1/2 por bushel. O farelo de dezembro avançou US$ 3,20, a US$ 323,20 por tonelada, e o óleo de dezembro subiu 0,49 centavo, fechando a 39,79 centavos de dólar.

Câmbio

O dólar comercial caiu 0,56%, negociado a R$ 5,6171 para venda e a R$ 5,6151 para compra, variando entre R$ 5,6147 e R$ 5,6761 durante o dia.

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O fator clima e a análise no preço da soja

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4 horas ago

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12 de setembro de 2024

O fator clima, que antes sugeria uma leve tendência de queda nos preços da soja, agora está neutro. Isso ocorre devido ao equilíbrio entre os problemas climáticos no Brasil e as boas condições nos Estados Unidos. O Safras IA Score, ferramenta que analisa como o clima afeta os preços da soja, registrou uma mudança importante.

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A alteração afeta diretamente os preços da soja no curto prazo, tanto na Bolsa de Chicago quanto no mercado interno. De acordo com Luiz Fernando Gutierrez, consultor da Safras & Mercado, em breve, o clima norte-americano perderá relevância na formação dos preços. O clima sul-americano, especialmente no Brasil, passará a ter um papel central nos próximos meses.

Gutierrez explica que estamos em uma fase de transição entre o mercado climático dos EUA, que está no fim da colheita, e o mercado sul-americano, que está começando o plantio no Brasil. Isso deve aumentar a volatilidade nos preços, tanto em Chicago quanto no mercado interno. Embora os EUA ainda indiquem uma safra abundante, as incertezas sobre a nova safra no Brasil estão crescendo.

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23 delegações e autoridades mundiais do agro se reúnem em MT para o G20 Agro

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5 horas ago

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12 de setembro de 2024

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Após dois dias de reuniões técnicas e muito debate, ocorreu na manhã desta quinta-feira (12) o G20 Agro. Estão reunidos em Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, 23 ministros e autoridades ligadas ao agronegócio mundial.

Na pauta do encontro internacional, temas cruciais como a segurança alimentar, a importância da agricultura familiar e a sustentabilidade na produção agrícola.

Nos últimos dois dias foram realizadas discussões com as equipes técnicas e agora os ministros e organismos internacionais convidados vão afinar o documento com a declaração ministerial, que possui a força de um acordo internacional e que necessita da aprovação de todos os países que formam o G20.

Além do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anfitrião do G20 Agro, participaram da abertura das reuniões ministeriais o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil/MT), o secretário-executivo do Ministério da Pesca e Aquicultura, Rivetla Edipo Araujo Cruz, e atual Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e a Agricultura (FAO) é Qu Dongyu, da China.

G20: retomada internacional

Durante a abertura, o ministro Carlos Fávaro destacou que o Brasil sediar o G20 é uma oportunidade e retomada do seu protagonismo nas relações internacionais.

“Um mundo melhor se dá com certeza também através do combate à fome. Este é um mundo melhor, dentre outras melhorias que devem ser proporcionadas. E um planeta mais sustentável tem tudo a ver com a agropecuária, que sofre com as mudanças climáticas, que sofre junto com toda a população”.

O ministro pontuou ainda que a realização do G20 Agro em Mato Grosso, centro da produção brasileira, “é uma oportunidade de apresentarmos ao mundo, aos líderes mundiais, um documento que já está estruturado e será fechado até amanhã com as declarações dos próximos passos da agropecuária mundial. Uma agropecuária inclusiva”.

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O secretário-executivo do Ministério da Pesca e Aquicultura, Rivetla Edipo Araujo Cruz, ressaltou que “o mundo passa por um período de enfrentamento de ameaças cada vez mais crescentes desde a poluição por plásticos até os reflexos das mudanças climáticas” e que “estes desafios atuais emergentes impactam diretamente a pesca e a aquicultura”.

Mudanças climáticas ocorrem no mundo todo

A situação vivida por Mato Grosso, bem como todo o Brasil, quanto às queimadas, na avaliação do governador do estado, Mauro Mendes, não deve prejudicar os debates que ocorrem no G20 Agro, bem como as relações comerciais, uma vez que a situação também é observada em diversos países, como os Estados Unidos.

“É uma realidade em que todos nós estamos convivendo e vendo as consequências [das mudanças climáticas]. Temos que encontrar rapidamente alternativas, encontrar novas formas de nos relacionarmos com o meio ambiente, de produzir de forma mais sustentável e com isso garantir a tranquilidade mundial com a produção de alimentos”.

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Ao final da programação da manhã, os países que compõem o G20 realizaram o plantio simbólico de árvores frutíferas brasileiras no resort em Chapada dos Guimarães onde o evento é realizado.

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Projeções da soja para 2024

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5 horas ago

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12 de setembro de 2024

Nesta quinta-feira (12), a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) atualizou suas estatísticas mensais sobre o complexo brasileiro da soja até julho de 2024.

A produção da soja em grão sofreu uma leve redução de 200 mil toneladas em relação à projeção anterior, devido à reavaliação da produtividade com base nas informações fornecidas pelas associadas da entidade.

Agora, a expectativa é de que o volume alcance 153 milhões de toneladas, com um esmagamento estimado em 54,5 milhões de toneladas. Já a produção de farelo permanece estimada em 41,7 milhões de toneladas e a de óleo em 11 milhões de toneladas.

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Processamento mensal

Foto: Wenderson Araujo-Trilux/CNA

O processamento da soja em julho foi de 4,3 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 2,5% em relação a junho de 2024. No entanto, houve uma queda de 5% em comparação com julho de 2023, ajustada pelo percentual amostral de 90,6%. No acumulado do ano, a queda foi de 0,5% em relação a 2023, também considerando o ajuste do percentual amostral.

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Comércio exterior

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Imagem: Guilherme Soares/Canal Rural BA

Os volumes de exportação foram mantidos em 97,8 milhões de toneladas da soja em grão e 1,15 milhão de toneladas de óleo do grão. A exportação de farelo foi ajustada para 22 milhões de toneladas, um aumento de 200 mil toneladas em relação ao levantamento anterior. As receitas com exportações dos produtos do complexo soja estão estimadas em US$ 52,1 bilhões para 2024.

A estimativa de importação da soja em grão também foi ligeiramente revisada, passando de 800 mil toneladas para 930 mil toneladas. Esse ajuste reflete a necessidade de suplementação do mercado devido à maior demanda para esmagamento e exportações.

Agro MT

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